Apesar de reconhecer o enorme profissionalismo e a qualidade do Luuk de Jong, penso que, pela idade e pela gravidade da lesão, o FC Porto deve olhar para o futuro com realismo. Um avançado que entra na próxima época com quase 36 anos e um cruzado fragilizado dificilmente garantirá a regularidade e a intensidade que o clube exige. E, dito com todo o respeito, o FC Porto não é a Segurança Social: não pode prolongar vínculos apenas por simpatia ou gratidão, tem de pensar no rendimento desportivo. Como adepto do melhor clube do mundo, acredito que a decisão mais saudável para o plantel é preparar a sucessão e trazer um avançado fisicamente fiável e capaz de assumir o ataque com continuidade e intensidade, quer nos jogos como nos treinos.