#Andebol Campeonato Placard Andebol 1, 2ª Fase, 2ª J.: SL Benfica-FC Porto 29-30

mitla

Tribuna
19 Abril 2013
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Conquistas
6
  • Domingos
  • Kostadinov
  • Alfredo Quintana
  • Lucho González
Vitória bem importante, apesar de não ter sido um jogo brilhante. Na próxima jornada será preciso bem mais e esperar que não apareça o habitue artista…
 
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Reações: Azul Escuro

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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Porto até ao fim!

Vitória na Luz selada com um golo de Ricardo Brandão no último segundo (30-29)

O clássico, repleto de incerteza até ao último segundo, terminou com festa azul e branca no Pavilhão da Luz. Ricardo Brandão assinou o 30-29 em cima do soar da buzina, os comandados de Magnus Andersson continuaram a partilhar a liderança da fase final com o Sporting (38 pontos) e descolaram do Benfica na classificação.

Num arranque de partida em que as defesas se superiorizaram aos ataques, o FC Porto começou a tirar maior proveito ofensivo aquando da entrada de Thorsteinn Gunnarson - melhor marcador da primeira parte com cinco golos -, que anulou a organização defensiva lisboeta e obrigou Jota González a pedir um desconto de tempo (6-8, 15m).

Com Sebastian Abrahamsson em grande plano e o seis-zero portista a demonstrar muita agressividade e mobilidade, os Dragões arrecadaram a maior vantagem da meia-hora inaugural (8-11), mas não a conseguiram manter até ao intervalo. Sem capacidade para aproveitar as superioridades numéricas resultantes de exclusões adversárias, viram o Benfica ganhar maior ímpeto e passar para a dianteira do placar nos últimos segundos (16-15), pouco depois de Gunnarson ter saído com um ferimento na face após ter chocado com Alexis Borges na sequência de um empurrão de Filip Taleski, que viu o cartão vermelho.

As dificuldades sentidas a nível ofensivo no final da etapa inicial prolongaram-se para o arranque da complementar, mas a inspiração de Antonio Martínez – cinco golos em 15 minutos - não permitiu ao opositor fugir no marcador (22-22).

A atravessar um grande momento de forma, Diogo Rêma entrou para travar um livre de sete metros, conseguiu defender três remates em apenas um minuto e relançou um coletivo que adotou o sete contra seis, ganhou uma nova vida na defesa e, à entrada para os últimos dez minutos, conseguiu arrecadar a primeira vantagem da segunda parte (24-25).

Com o esquema tático com que surpreendeu a Europa, Magnus Andersson deu a Fábio Magalhães a batuta e o 88 - auxiliado por um inexcedível Rui Silva na organização do ataque e na recuperação defensiva - comandou o ataque até ser excluído. Contactado ilegalmente, o lateral acabou sancionado durante dois minutos por protestos. Seguiu-se a mesma punição para Daymaro Salina segundos mais tarde, o que, ainda assim, não impediu a equipa de lutar até ao fim.

Com um empate a 28, sete elementos de novo em campo e três minutos por jogar, Rui Silva colocou os azuis e brancos na dianteira (29-28), o Benfica empatou e, na sequência de um erro de cada parte no ataque, sobraram 12 segundos para atacar. O treinador sueco parou o duelo e reuniu as tropas para orientar a machadada final: Rui Silva atacou o centro da defesa e deu para Antonio Martínez que, nos limites da área, viu Ricardo Brandão desmarcado e concedeu-lhe a oportunidade de brilhar. Rápido e assertivo, o 86 fez o 29-30 e correu para celebrar com os companheiros a conquista de três pontos fulcrais na caminhada rumo ao título nacional.

No próximo sábado, há clássico no Dragão Arena. O FC Porto recebe o Sporting na terceira jornada da fase final (18h30, Porto Canal).

Ficha de jogo

BENFICA-FC PORTO, 29-30
Andebol 1, fase final, Grupo A, 2.ª jornada
6 de abril de 2025
Pavilhão da Luz, em Lisboa

Árbitros: Roberto Martins e Daniel Martins

BENFICA: Gustavo Capdeville e Bernardo Almeida (g.r.); Miguel Sánchez-Migallón (4), Christopher Hedberg, Gabriel Cavalcanti (4), Stiven Valencia (3), Gabriel Sequeira, Fábio Silva (2), Aldo Pagliotta, Alexis Borges (1), Ole Rahmel (4), Ander Izquierdo (5), Rui Baptista (1), Filip Taleski (1), Demis Grigoras e Egon Hanusz (4)
Treinador: Jota González

FC PORTO: Sebastian Abrahamsson e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (3), Thorsteinn Gunnarson (5), Miguel Oliveira, Diogo Oliveira, Rui Silva (6), Daymaro Salina (2), Mamadou Diocou (1), Leonel Fernandes (1), Antonio Martínez (7), José Luís Ferreira, Pedro Oliveira, Ricardo Brandão (2) e Fábio Magalhães (3)
Treinador: Magnus Andersson

Ao intervalo: 16-15

 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“Os meus jogadores lutaram até ao fim”

Magnus Andersson mostrou-se “muito contente” pelo triunfo na Luz (29-30)

“Muito satisfeito com a vitória” na Luz (29-30), mas não com o desempenho da equipa, que acabou por “ter alguma sorte no final”, Magnus Andersson analisou um “jogo um pouco estranho” em que os Dragões cometeram “muitos erros na defesa” e ambas as equipas “recorreram ao sete contra seis nos últimos quinze minutos para decidir a partida”.

“Contente com a forma como os jogadores lutaram até ao fim”, o treinador sueco deu ainda uma atualização sobre o estado de saúde de Thorsteinn Gunnarson, que teve de ser transportado “para o hospital” após um choque de cabeças com Alexis Borges perto do intervalo.

Uma vitória suada e saborosa
“Primeiro de tudo, estou muito satisfeito com a vitória, mas não com a forma como jogámos. Acabámos por ter alguma sorte no final. O jogo podia cair para qualquer lado. Começámos bem, mas o jogo foi um pouco estranho porque um clássico entre FC Porto e Benfica costuma ser eletrizante e não se ouvia barulho no pavilhão. Cometemos muitos erros na defesa, ainda assim conseguimos uma vantagem de dois ou três golos. Na segunda parte, as dificuldades mantiveram-se e ambas as equipas tiveram de recorrer ao sete contra seis nos últimos quinze minutos para decidir a partida. Só posso estar muito contente com a forma como os meus jogadores lutaram até ao fim. O golo caiu para o nosso lado.”

Thorsteinn Gunnarson
“Quanto ao Thorsteinn Gunnarson, recebi há instantes uma fotografia e ele estava no hospital magoado.”