O problema tem muitas décadas - Campo Maior, lembram-se? -, mas o estado lampiânico e a imprensa fanática trataram de forjar o mito do papão do Porto. Diabolizaram Pinto da Costa e nutriram o ódio nacional ao NGC.
O que se vê são homens de 40/50 anos que sofreram horrores com os triunfos do NGC e que agora, investidos em funções dirigentes ou de apito na boca, agem por livre-arbítrio, sem controlo e até com total permissão e autorização das autoridades. Quando o Al Carnidão foi absolvido de sucessivos processos de corrupção desportiva, já se adivinhava este ricochete e todos devíamos saber que o sistema ganhou ainda mais carapaça. O clube-Estado manda e manda mesmo.
Soluções? Não sei bem e já estou velha para pensar nisso. Por mim organizava-se um referendo entre a nação portista para que se pronunciasse sobre uma proposta de retirada do NGC de todas as competições nacionais de todas as modalidades. Eles que joguem pau com os ursos.
Vamos jogar para os distritais da Galiza. Vamos à Corunha e lá chamam-nos… mouros!