Sporting CP
1
FC Porto
2
Aug 30, 2025 at 08:30 PM

F_Ferr

Não, não estive no treino.
11 Março 2012
10,435
14,744
Adorei o jogo! Enorme FC Porto, um orgulho.

Jogo quase perfeito.

Vi uma união, um espírito guerreiro, uma cumplicidade entre cada jogador e entre cada setor, e depois, brilham as individualidades.

Foi uma machadada nas lagartixas, agora é dar tudo para rebentar com as galinhas dentro de mais quatro jornadas.

Por fim, podia destacar De Jong, W.Gomes, A.Costa, os centrais, a defesa do Diogo, o treinador Farioli, mas porra, que talento tem esse Froholdt. É surreal, é como se costuma dizer "meia equipa". Que classe, que pulmão, que raça, que entrega...É inacreditável.
 
Dragão Tirsense

Dragão Tirsense

Tribuna Presidencial
6 Março 2019
14,271
28,398
Conquistas
6
  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles

Piuro

Arquibancada
11 Julho 2016
274
36
Quanta emoção de ver o Porto, o verdadeiro Porto, de volta. Este jogo a confirmar o entusiasmo gerado pelas semanas anteriores.
Primeira parte de altíssimo nível e depois de uma entrada menos positiva na 2.ª parte… mão de treinador, a mexer no jogo e a equipa a responder com 2 golos de imediato.
Qualidade, garra, união. Que assim continuemos.
Todos estiveram bem, mas que jogo do Alberto, o Nehuen nos duelos, o Victor incansável, e o de Jong! Nossa que jogo! E o golo do William!!

Vou tentar dormir, mas ainda estou muito acelerado!

Vou-me juntar ao movimento… #seremos!
 

Moxley

Bancada central
1 Novembro 2014
1,979
1,187
Pqp orgulhoso desta equipa, excelente exibição. Não foi perfeita, mas foi uma grande exibição de todos os intervenientes.

Estava curioso para ver como a equipa se ia dispor em campo e a verdade é que desde o primeiro minuto se percebeu que iam jogar igual às três primeiras jornadas: pressão muito alta e a jogar no campo adversário. Dominámos a primeira parte, podíamos perfeitamente ter ido para o intervalo em vantagem com mais acerto na definição das jogadas.

A alta rotação na 1a parte teve repercussões no 2o tempo porque a equipa quebrou fisicamente e o Sport carregou muito. A equipa também insistiu em sair a jogar desde trás e acabou por cometer alguns erros na saída da bola devido à forte pressão do adversário. A equipa soube sofrer e marcou finalmente quando conseguiu sair para o ataque. Excelente timing do nosso golo, melhor ainda por terem sido dois! A partir daí o jogo partiu e já conseguimos sair para o ataque com mais liberdade. Não conseguimos chegar ao terceiro golo e o golos deles é um piço.

No geral toda a equipa esteve bem mas destacar a exibição do Alberto Costa. O homem tem atitude e não foge do jogo, esteve no ataque e na defesa. Mais uma assistência e um corte que festejei como um golo! Froholdt também encheu o campo, mais uma vez.

Moura terá sido o único que não esteve à altura do jogo, parecia a reencarnação do Otávio. Uma grande asneira numa saída de bola e desatento a ser ultrapassado pelo Catunho.

Farioli está a fazer um excelente trabalho, temos treinador! Bem a ler o jogo, o Rosário entrou na altura certa para fortalecer o meio campo.

Uma nota para o árbitro que vinha com a cartilha estudadíssima! O amarelo ao Borja mostrou bem ao que vinha, sabia bem quem tinha de amarelar. Condicionou logo a entrada do Rosário ao dar-lhe logo um cartão amarelo mas fez vista grossa à entrada do Suarez sobre o mesmo Rosário. Está visto que esta época vai ser isto, vão tentar condicionar os nossos jogadores através desta dualidade de critérios nos cartões.
 
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Reações: Dagerman e Sky

DiogoRafaf

Tribuna
19 Abril 2018
4,970
10,327
A vitória em Alvalade tem um peso que não cabe no resultado. Em dois meses, Farioli devolveu ao Porto uma coisa que não se compra: personalidade. O jogo começou com um manifesto, a bicicleta do Sainz aos 15 segundos, como tenho vindo a falar, como é bom ver que finalmente se trabalha lances de bola parada, e terminou como tinha de terminar: com o Porto a sair de cabeça levantada do estádio do bicampeão. O resto foi crescimento, nervo… e um aviso a nós próprios.
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Na 1.ª parte o Sporting teve mais posse, mas o Porto criou o perigo mais claro, com 0–0 ao intervalo.. A pressão coordenada, a coragem para jogar alto e a forma como partimos cada saída adversária mostraram um Porto que sabe o que quer. Não foi um acaso: foi trabalho.
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A segunda parte trouxe o teste. O meio-campo fraquejou uns minutos, o jogo começou a pender, e aí **Farioli leu. Mexeu cedo (Rosario e Zaidu aos 58’) e o jogo virou: De Jong gelou Alvalade aos 61’ numa finalização de ponta-de-lança, e William Gomes assinou um golaço aos 64’, daqueles que ficam no YouTube para sempre, após jogada iniciada por Froholdt. Dois socos secos: 0–2 e controlo emocional… ou devia ter sido.
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Porque é aqui que entra a lição da noite. Depois do 0–2, vi os jogadores a rir, a gozar, a brincar. E eu, dizia aos meus filhos, bem bravo: “Isto nunca se faz, nunca se perde o foco antes do apito final.” Eles olharam para mim meio incrédulos, como quem pensa que o pai está a exagerar e que até que era divertido. Não deu 15 segundos, lá estava o Porto a sofrer um autogolo e o jogo a reabrir. Nesse momento, eles olharam para mim como se eu fosse bruxo. E eu só pensei: que esta lição lhes fique para a vida. Porque no futebol, e na vida, a distração paga-se caro. Em campo, até soar o apito, é seriedade máxima. Espero que este ponto seja bem revisto dentro do balneario.
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Individualmente, a noite teve dois rostos. William, eleito melhor em campo, partiu a porta do jogo com um golo que não cabe em adjetivos e ainda foi peça na construção do 0–1. E Froholdt, discreto para quem vê só highlights, voltou a ser o metrónomo e o extintor: equilibrou, serviu o remate do 0–2 e cortou transições que podiam meter muita agua. Futebol é assim: os holofotes escolhem um, mas as vitórias costumam ter varios pais.
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Atrás, fica o reparo que não largo: aquela mania dos passinhos curtos na saída, quase em jeito de recreio, cheira a desgraça. Hoje não rebentou, mas amanhã pode custar caro. Entendo a ideia, atrair o adversário para depois sair a jogar rapido, mas isto não é Playstation. Precisa de ser mais trabalhado, mais sério e com outra concentração, respeitando o adversario.
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Porque tudo o resto está a nascer bem, e não faz sentido arriscar entregar jogos de mão beijada. Esse é o único ponto que ainda destoa numa equipa que já começa a mostrar alma e identidade. E sim, ainda sentimos a tal quebra física na segunda parte, como nos jogos anteriores, mas aí está precisamente o lado entusiasmante: imaginem este Porto quando conseguir reduzir essas quebras.
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E mesmo com essa oscilação, houve algo que não falhou: **a capacidade de ser equipa grande nos momentos decisivos**. Pressionámos quando era preciso, soubemos sofrer quando foi necessário. É desse equilíbrio entre mandar e aguentar que nascem as equipas sérias, aquelas que marcam épocas.
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Saí de Alvalade com dois pensamentos:

1. Estamos no caminho certo. Em dois meses, este Porto já tem identidade e coragem.
2. Somos nós contra nós. Se tirarmos as distrações, afinarmos as dinâmicas defensivas e gerirmos melhor o esforço, este Dragão torna-se imparável. Independentemente de Arbitros (isso é uma boca para alguns) AhAhAh

Isto é jogar à Porto.
E é para continuar.