Não. Há tantas condicionantes que podemos ter em conta que só isso é insuficiente.
Ajuda-me a entender melhor.
Andoni Zubizarreta - Diretor Desportivo
- Iniciador de Tópicos Roberto_FCP
- Data de início
Ajuda-me a entender melhor.
Em Portugal, a divulgação pública dos vencimentos dos funcionários de uma empresa, como um clube de futebol, é regulada principalmente pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) e pelo Código do Trabalho. Vamos analisar a questão:
A lei portuguesa, em princípio, não permite que uma empresa, como um clube de futebol, divulgue publicamente os vencimentos dos seus funcionários sem o consentimento explícito destes, devido às normas de proteção de dados (RGPD) e do Código do Trabalho. Qualquer divulgação deve cumprir requisitos estritos de legalidade, como consentimento, obrigação legal ou interesse público. Caso contrário, a empresa pode enfrentar consequências legais, incluindo multas e ações judiciais por violação de privacidade.
- Protecção de Dados Pessoais (RGPD):
Os vencimentos são considerados dados pessoais, pois estão associados a uma pessoa singular identificada ou identificável. Segundo o RGPD (Regulamento (UE) 2016/679), o tratamento de dados pessoais, incluindo a sua divulgação pública, exige uma base legal, como o consentimento explícito do titular dos dados ou um interesse legítimo que prevaleça sobre os direitos do titular. A divulgação pública de vencimentos sem consentimento é, em regra, ilegal, salvo em situações muito específicas (por exemplo, obrigações legais ou interesse público). A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) pode impor sanções em caso de violação. - Código do Trabalho:
O Código do Trabalho português (Lei n.º 7/2009) protege a confidencialidade das informações dos trabalhadores. O artigo 16.º refere que o empregador deve respeitar os direitos de personalidade do trabalhador, incluindo a privacidade. Divulgar publicamente o salário de um funcionário sem o seu consentimento pode ser considerado uma violação deste dever, podendo dar origem a processos disciplinares ou ações judiciais por parte do trabalhador. - Exceções e Casos Específicos:
- Transparência em entidades públicas ou cotadas: Em alguns casos, como em empresas públicas ou cotadas em bolsa, pode haver obrigações de transparência que exijam a divulgação de remunerações de cargos de administração ou gestão (não de todos os funcionários). Nos clubes de futebol, que muitas vezes são sociedades anónimas desportivas (SAD), as regras de transparência podem aplicar-se a administradores, mas não a jogadores ou outros funcionários, salvo se houver consentimento ou exigência legal.
- Consentimento contratual: Se o contrato de trabalho ou um acordo específico com o funcionário (como jogadores de futebol) prever a possibilidade de divulgação do salário, esta pode ser permitida, desde que respeite o RGPD.
- Interesse público: Em casos raros, a divulgação pode ser justificada por um interesse público superior, mas isso exige uma fundamentação sólida e é sujeito a escrutínio.
- Prática nos Clubes de Futebol:
Nos clubes de futebol, é comum que os salários de jogadores sejam objeto de especulação mediática, mas a divulgação oficial por parte do clube é rara e, quando ocorre, geralmente está prevista em cláusulas contratuais ou resulta de obrigações legais (como relatórios financeiros de SADs). A divulgação não autorizada pode levar a litígios, multas ou sanções por parte da CNPD.
A lei portuguesa, em princípio, não permite que uma empresa, como um clube de futebol, divulgue publicamente os vencimentos dos seus funcionários sem o consentimento explícito destes, devido às normas de proteção de dados (RGPD) e do Código do Trabalho. Qualquer divulgação deve cumprir requisitos estritos de legalidade, como consentimento, obrigação legal ou interesse público. Caso contrário, a empresa pode enfrentar consequências legais, incluindo multas e ações judiciais por violação de privacidade.
Se começares a refletir em cada uma das condicionantes que lavaram à pior época de sempre do clube, chegas lá. Não é difícil.
AVB não pode acumular tantas funções. Viémos dum Presidente que já não assegurava nenhuma por evidente impossibilidade física e mental, não podemos agora ter um Presidente a acumular uma porrada de coisas.
Ha-de ser temporária esta situação, espero que seja apenas um período muito curto.
Não tens resposta, pois não?
Não percas tempo a andar a navegar à vista. Se tiveres casos concretos em que comprovem que o Zubizarreta foi incompetente (e volto a dizer que não ponho isso em causa) temos matéria para discussão.
De outra forma, és apenas mais um a mandar larachas a ver se cola.
Qual discussão? Ele está de saída, achas que é por ser competente?
Tu é que parece que estás navegar à vista, abre os olhos então.
Sim, porque a incompetência é a única razão para um funcionário perder ou sair do seu posto se trabalho.
Mas não percas tempo comigo. Leva lá a bicicleta.
Depois de apenas um ano no cargo e com responsabilidade direta na pior época de sempre do clube, é um bocado suspeito. Mas se calhar o homem pode querer reformar-se, deve ser isso. Não abras os olhos não…
Não creio que seja comparável usar como argumento o descernimento, fruto da idade do anterior Presidente (e outras coisas), para que o André esteja a chamar a si uma série de pastas.
O que transparece para fora é que, ao final deste primeiro ano, o André constatou que possivelmente a estrutura organizacional com o DD se tornava mais extendida, dispersa e com o Presidente mais arredado dos centros de ação do futebol profissional.
Viu isso como um dowsize estrutural e mudou. Terá percebido que estando mais próximo da equipa principal de futebol e treinador, pode agilizar melhor os acontecimentos!
O facto de poder estar a mudar de ideias perante aquilo que se propos fazer em campanhã eleitoral, só prova que não está preso a dogmas pessoais. Antes sim, procurar melhorar os processos internos do clube.
Também não é de ignorar um fator que eu já referi noutros comentários; As estruturas profissionais, extra jogadores e treinadores, estão a tornar-se cada mais procuradas e muito melhor pagas. Figuras como DD vão tornar-se cada vez mais inacessiveis aos clubes portugueses e/ou a serem rapidamente resgatadas ( ie caso de Hugo Viana) por estruturas com maior poderio financeiro.
A IA diz-me que a pior época de sempre foi a 69/70. Ficamos em 9º lugar...
Para alguns (poucos, graças a Deus), a pior época do Clube começou no fim das eleições...
É factual.
Mas Eu acho bem q avalie e mude. Tudo muda.
O q acho mal é q se desgaste em demasiadas funções com vários níveis de visibilidade e desgaste de imagem.
Julgo que esta acumulação será apenas por um muito breve período.