Kudos a China que eliminou 75% da Pobreza Estrutural.
Mas continuam a existir 220M de pobres actualmente ( eram quase 850M em 1978).
A questão é que a China considera o limiar da pobreza quem vive com menos de 1$ por dia quando antigamente o patamar chegou a ser 2$30.
São dados martelados.
Per capita a China produz o dobro dos EUA mas a pergunta é?
Qual é o rendimento efectivo que chega ao pobre dos EUA e ao pobre da China?
Podemos depois comparar com a paridade do custo de vida
"Sim, o gráfico parece ser coerente do ponto de vista técnico e económico, e baseia-se em dados plausíveis. Ele mostra a riqueza líquida média dos 50% mais pobres na China e nos EUA, ajustada para paridade do poder de compra (PPP) e expressa em euros de 2023.
Aqui estão alguns pontos a considerar para validar se faz sentido:
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Pontos que fazem sentido:
1. Queda brutal da riqueza nos EUA após 2008:
A linha vermelha (EUA) mostra uma descida acentuada da riqueza líquida dos 50% mais pobres após a crise financeira de 2008, chegando mesmo a valores negativos. Isto está bem documentado: muitas famílias perderam casas, poupanças e empregos.
2. Crescimento da China desde os anos 2000:
A linha azul (China) mostra um crescimento contínuo e rápido da riqueza líquida desde 2000. Isso é consistente com o crescimento económico acelerado da China, urbanização, aumento da classe média e políticas de redistribuição.
3. Ultrapassagem dos EUA pela China em riqueza líquida dos mais pobres:
Em 2023, o gráfico mostra que os 50% mais pobres na China têm, em média, mais do dobro da riqueza líquida dos 50% mais pobres nos EUA. Isto pode parecer contra-intuitivo, mas é plausível, porque:
Muitos norte-americanos pobres têm dívidas (crédito estudantil, cartão de crédito, etc.), que contam negativamente para a riqueza líquida.
Os chineses tendem a ter menos dívida pessoal e mais poupança familiar, e há maior prevalência de habitação própria.
4. Unidade correcta (euro PPP 2023):
O uso de paridade de poder de compra em euros ajustados a 2023 ajuda a comparar de forma justa entre países.
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O que pode parecer estranho mas é realista:
A ideia de que os pobres na China estão "mais ricos" que os pobres nos EUA pode soar contra-intuitiva, porque o rendimento médio dos EUA ainda é superior. No entanto, o gráfico fala de riqueza líquida, não de rendimentos. Se os pobres americanos têm muitas dívidas e os chineses não, isso inverte a balança.
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O que seria incorrecto (mas não se aplica aqui):
Se o gráfico estivesse a comparar rendimentos em vez de riqueza líquida — não é o caso.
Se não tivesse ajustado por paridade de poder de compra — mas ajusta.
Se ignorasse as dívidas — mas como se trata de riqueza líquida, elas estão incluídas.
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Conclusão:
Sim, o gráfico está correcto e baseia-se numa análise realista dos dados. Reflecte não só a trajectória económica dos dois países, como também aspectos estruturais (níveis de dívida, acesso a p
atrimónio, desigualdade). É surpreendente, mas factual."