André Villas-Boas - Presidente

Panda Azul e Branco

Bancada lateral
14 Janeiro 2025
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Muitos clubes pequenos sempre com a corda na garganta = polvo encornado pujante cada vez com mais tentáculos.
Há muitas divisões, incluindo as distritais, para todas as "terrinhas", sem desrespeito, poderem estar no mapa do futebol, à sua dimensão.
A 1a liga, que é a elite do futebol nacional, é que não existe para estarem lá representadas todas as "terrinhas", existe para lá estarem as melhores equipas, com melhor futebol, mais adeptos e mais condições para lá estarem.
Se num país pequeno e pobre como Portugal só poderem ser 10 em vez de 18 ou 20 como acontece em países muito maiores e mais ricos, paciência, é o que tiver de ser.
Nao queremos um futebol em que a maior parte dos estádios só enchem ou têm boas assistências em 5 jogos e no resto estão às moscas. Não queremos um futebol em que muitos clubes se prestam a fazer coisas contrárias à verdade desportiva a favor de um certo clube por uma questão de sobrevivência.
Queremos é um produto futebol melhor, mais atrativo para o adepto local e para o consumidor global, com estádios cheios e em que quase 100% dos adeptos se sentem representados. Um futebol melhor como espectáculo e mais rentável para os clubes.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
"Agora, parece-me evidente que o futebol português não pode sobreviver com jogos que têm 500 a 600 pessoas a assistir e com jogos onde se jogam em estádios a 100km da sede fundamental do seu clube de futebol"

Esta foi um bom dedinho na ferida.
O Casa Pia tem investimento, está há 3 anos no escalão principal e ainda não se dignou a remodelar o seu estádio para o nível da competição em que participa com a conivência da LPF.

E aproveito para mandar já a vulga pissada ao Rio Ave, que anda a jogar num estádio monobancada com um aterro ao fundo quando também tem investidores.
O Arouca em 2013 construiu uma bancada e remodelou a outra em 3/4 meses. Num verão.
Até o Tondela o fez.

E já agora ao Estoril que tem uma bancada podre desde 2018, fechada e não fez nenhuma intervenção, nem sequer a demoliu e erigiu outra sem defeitos.

Até nesta circustância das infra estruturas a liga é uma palhaçada.

Sendo o caso do Casa Pia o mais grave, porque é mesmo faltinha de vontade, conforto e porque a Liga deixa.
 

Edgar Siska

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Ao pé da praia
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Muitos clubes pequenos sempre com a corda na garganta = polvo encornado pujante cada vez com mais tentáculos.
Há muitas divisões, incluindo as distritais, para todas as "terrinhas", sem desrespeito, poderem estar no mapa do futebol, à sua dimensão.
A 1a liga, que é a elite do futebol nacional, é que não existe para estarem lá representadas todas as "terrinhas", existe para lá estarem as melhores equipas, com melhor futebol, mais adeptos e mais condições para lá estarem.
Se num país pequeno e pobre como Portugal só poderem ser 10 em vez de 18 ou 20 como acontece em países muito maiores e mais ricos, paciência, é o que tiver de ser.
Nao queremos um futebol em que a maior parte dos estádios só enchem ou têm boas assistências em 5 jogos e no resto estão às moscas. Não queremos um futebol em que muitos clubes se prestam a fazer coisas contrárias à verdade desportiva a favor de um certo clube por uma questão de sobrevivência.
Queremos é um produto futebol melhor, mais atrativo para o adepto local e para o consumidor global, com estádios cheios e em que quase 100% dos adeptos se sentem representados. Um futebol melhor como espectáculo e mais rentável para os clubes.
10 é muito muito pouco.
Eu parava com essa conversa dos 10 e da "escocização" também já.
O campeonato tuga foi mais competitivo e melhor nos mid e late 2000's, quando teve 16 equipas e não teve Taças da Carica ou a mesma era por eliminatórias puras e a maior parte dos clubes rodava jogadores.
O objetivo deverá passar por reduzir no máximo para 16 equipas, reformular a TL, seja para a Solução Lopo ou formato eliminação pura, ou até eliminar a competição.
E já agora com a FPF tinha uma conversa para a Taça ser toda a uma mão e deixar as meias finais a 2 mãos.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
"Agora, parece-me evidente que o futebol português não pode sobreviver com jogos que têm 500 a 600 pessoas a assistir e com jogos onde se jogam em estádios a 100km da sede fundamental do seu clube de futebol"

Esta foi um bom dedinho na ferida.
O Casa Pia tem investimento, está há 3 anos no escalão principal e ainda não se dignou a remodelar o seu estádio para o nível da competição em que participa com a conivência da LPF.

E aproveito para mandar já a vulga pissada ao Rio Ave, que anda a jogar num estádio monobancada com um aterro ao fundo quando também tem investidores.
O Arouca em 2013 construiu uma bancada e remodelou a outra em 3/4 meses. Num verão.
Até o Tondela o fez.

E já agora ao Estoril que tem uma bancada podre desde 2018, fechada e não fez nenhuma intervenção, nem sequer a demoliu e erigiu outra sem defeitos.

Até nesta circustância das infra estruturas a liga é uma palhaçada.

Sendo o caso do Casa Pia o mais grave, porque é mesmo faltinha de vontade, conforto e porque a Liga deixa.
E agora vem outro elefante branco chamado Alverca, que regressa à primeira liga num jogo em casa com 2/3 do estádio vazio, parecia equipa B do Porto a jogar no Jorge Sampaio.

Não me admirava que se preparassem para receber "os grandes" em Leiria ou coisa que o valha, com os adeptos da casa a ocupar um cantinho da bancada junto aos jornalistas e ai deles que levantem cabelo, porque sem as receitas contra o grande fific 90% destes clubes nem sequer existiam.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
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A nível de comunicação, AVB tem sido praticamente perfeito. Algo que nos últimos anos nos tinha faltado. E muito!

Pinto da Costa era exímio nessa área mas sentia-se que, além de já não ter a pedalada de outros tempos, já estava um pouco desactualizado muito fruto da mudança de paradigma que os meios de comunicação sofreram.

Falar no momento certo sempre foi crucial, mas nesta era onde há tanto ruído a vir de todo o lado, saber o momento certo de dizer aquilo que se quer e ter impacto é uma arte.
Aproveitou o momento certo. Mal lhe cheirou a sangue nem foi de histórias.

E é isto que o Porto precisa.
Eu não tenho dúvidas nenhumas que se fosse ele o presidente quando tivemos acesso aos emails e a coisa tinha sido gerida de outra forma.
Acredito que a administração anterior tentou dar o seu melhor (embora nunca venha a perceber como é que Pinto da Costa ia de férias com o Vieira enquanto estávamos a lutar com tudo para acabar com o polvo) mas claramente que tivemos uma bomba atómica na mão que não tiramos o máximo proveito dela.
Independentemente essa bomba atómica, num país normal teria rebentado o carnide todo.
Porque aí a culpa não morria nos "lobos solitários que corromperam por amor dando dinheiro do seu bolso"
Curiosamente por exemplo o Boaventura "dava dinheiro do seu bolso" mas era um cidadão insolvente que nunca teve mais que umas dezenas de milhares na conta e tem dívidas bem superiores a esses valores. Como? Fazia aparecer dinheiro das pedras?

Obviamente são questões que também nunca interessaram porque nunca interessou condenar o mandatário e beneficiário da corrupção.
 

Vinha

Tribuna Presidencial
23 Abril 2016
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Na minha família alargada, bem abaixo do Mondego, durante décadas éramos 2 portistas rodeados de largartos e alguns milhafres.

Hoje em dia somos pelo menos 8 Dragões.

Querem ter uma melhor noção da realidade? Só com um novo estudo profissional isento. Não fiar no que dizem galinhas e lagartixas.

Aí muita gentinha, deste burgo à beira-mar plantado, seguramente irá ficar admirada.
Já em 2003, no grande estudo que a Deloitte fez ao futebol português para a liga, o Porto aparecia à frente do chupoting em número de adeptos, e o boifuca tinha algo como 4.7M de simpatizantes/adeptos... claro que os três jornalecos da praça atacaram esse estudo! Nas semanas anteriores, cada um deles tinha apresentado estudos onde o boifica aparecia mais próximo dos 6M, o chupoting tinha pelo menos meio milhão de adeptos mais do que nós, e para os outros clubes ficava reservada uma percentagem mínima... e claro, nestes estudos, bebés e velhas também eram adeptas de clubes!!!
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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E agora vem outro elefante branco chamado Alverca, que regressa à primeira liga num jogo em casa com 2/3 do estádio vazio, parecia equipa B do Porto a jogar no Jorge Sampaio.

Não me admirava que se preparassem para receber "os grandes" em Leiria ou coisa que o valha, com os adeptos da casa a ocupar um cantinho da bancada junto aos jornalistas e ai deles que levantem cabelo, porque sem as receitas contra o grande fific 90% destes clubes nem sequer existiam.
O Alverca tem um estádio bem dimensionado para 1ª Liga e feito nos anos 90 do Vieira, só não jogam lá se não quiserem, e se há problemas é de falta de manutenção da estrutura e porque quiçá nunca fizeram uma única intervenção desde o final dos anos 90.
 

Edgar Siska

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eu proponho que se termine com a taça da liga mas... pôr as equipas da primeira liga a entrar logo na primeira eliminatória da taça.

querias Vieira .l.
Curtia, irmos jogar aí a umas terrinhas, bons planos para domingos e sábados, meter na estrada a ir ver o Porto nas raízes do futebol.

Faria esse acordo.
 

MMCorreia

Superior
19 Maio 2025
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"Agora, parece-me evidente que o futebol português não pode sobreviver com jogos que têm 500 a 600 pessoas a assistir e com jogos onde se jogam em estádios a 100km da sede fundamental do seu clube de futebol"

Esta foi um bom dedinho na ferida.
O Casa Pia tem investimento, está há 3 anos no escalão principal e ainda não se dignou a remodelar o seu estádio para o nível da competição em que participa com a conivência da LPF.

E aproveito para mandar já a vulga pissada ao Rio Ave, que anda a jogar num estádio monobancada com um aterro ao fundo quando também tem investidores.
O Arouca em 2013 construiu uma bancada e remodelou a outra em 3/4 meses. Num verão.
Até o Tondela o fez.

E já agora ao Estoril que tem uma bancada podre desde 2018, fechada e não fez nenhuma intervenção, nem sequer a demoliu e erigiu outra sem defeitos.

Até nesta circustância das infra estruturas a liga é uma palhaçada.

Sendo o caso do Casa Pia o mais grave, porque é mesmo faltinha de vontade, conforto e porque a Liga deixa.

Oh, a liga está lá para fechar os olhos e deixar a bandas marchar. O que querem é que o dinheiro entre, o resto é assobiar.

Só de lembrar que o Boavista já foi apanhado multiplas vezes a entregar documentos de não divida, que é obrigatório para registar a equipa na liga e a meio da época descobre-se que o clube tem dividas a fornecedores e a atletas. E quando se fala neste, há muitos outros.
 

Dexter2020

Tribuna Presidencial
21 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Discurso a roçar a perfeição por parte do nosso Presidente e que devia orgulhar cada um de nós. Infelizmente, na próxima derrota desportiva, cá teremos os do costume a caírem em cima do homem.

Discurso contundente e sem medo, contra tudo e todos os que estão mal no futebol português, contra todos os incendiários que por cá andam, Vagandas incluído. Mais do que esta coragem e este discurso contundente e em vez do discurso, entretanto já esquecido por alguns, do "as pessoas do Conselho de arbitragem são de uma idoneidade inatacável", não sei que mais o presidente pode fazer. Sei que está a tentar colocar pessoas da sua confiança nos órgãos de poder mas isso não é fácil porque as portas estão barradas ou controladas pelo polvo. Seja ele verde ou vermelho.

Sem resultados desportivos dificilmente AVB fará mais do que dois mandatos. É assim o futebol. Mas eu acredito que os resultados e os títulos virão e AVB fará pelo menos 3 mandatos, colocando-nos novamente no topo do futebol português e, com alguma sorte e engenho, uma gracinha na Europa.
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
10 é muito muito pouco.
Eu parava com essa conversa dos 10 e da "escocização" também já.
O campeonato tuga foi mais competitivo e melhor nos mid e late 2000's, quando teve 16 equipas e não teve Taças da Carica ou a mesma era por eliminatórias puras e a maior parte dos clubes rodava jogadores.
O objetivo deverá passar por reduzir no máximo para 16 equipas, reformular a TL, seja para a Solução Lopo ou formato eliminação pura, ou até eliminar a competição.
E já agora com a FPF tinha uma conversa para a Taça ser toda a uma mão e deixar as meias finais a 2 mãos.
É verdade que a escocização mete um bocado de medo.

mas também é verdade que na Escócia ninguém diz "sabem o que devíamos fazer para termos um campeonato nacional competitivo? aumentar isto para 18 clubes"

Claro que os grandes querem 3 jogos extra que são sempre mais jogos capazes de gerar receita, mas também com o aumento de lugares anuais e de jogos das competições europeias isso deixa de ser assim tão importante. Não sei qual é o modelo óptimo do futebol português, mas sei que a continuar assim seremos cada vez mais irrelevantes no contexto do futebol europeu e mundial. Só não quebrou de vez porque dois ou três clubes na champs, mais dois clubes no mundial de clubes, disfarça muita coisa.

Sobre a taça: mais ridículo do que a semi final a duas mãos (que é horrível) é ter em ambas eliminatórias a equipa mais fraca a usar um estádio emprestado para jogar em casa. Isso e a treta de ter a primeira eliminatória com equipas da primeira divisão na casa da equipa da divisão secundária, para depois irem jogar esse jogo num estádio emprestado.
 
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Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
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Oh, a liga está lá para fechar os olhos e deixar a bandas marchar. O que querem é que o dinheiro entre, o resto é assobiar.

Só de lembrar que o Boavista já foi apanhado multiplas vezes a entregar documentos de não divida, que é obrigatório para registar a equipa na liga e a meio da época descobre-se que o clube tem dividas a fornecedores e a atletas. E quando se fala neste, há muitos outros.
Há muitos muitos anos, houve um clube que falsificou esses documentos, sendo que ainda pior falsificou também os de não dívidas à SS. Assim tudo começou.
Clube esse que depois, já noutra fase ajudou muitos dos clubes falsificadores/prevaricadores em troca de favores desportivos.
Quando não mais precisou deles, deixou-os cair ao penico.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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O Alverca tem um estádio bem dimensionado para 1ª Liga e feito nos anos 90 do Vieira, só não jogam lá se não quiserem, e se há problemas é de falta de manutenção da estrutura e porque quiçá nunca fizeram uma única intervenção desde o final dos anos 90.
A questão é teres um campo com 5 mil lugares (estou a inventar, não faço ideia da dimensão do estádio Mantorras) que nunca passa de 1/5 disso em assistência, para depois ser pequeno para 3 jogos numa época, a correr bem, isto é, ter os 3 grandes a lutar por títulos e a levar muita gente. E como o Alverca muitos outros. Deve ser caso único no top 20 dos campeonatos europeus.
 

Wetl

Tribuna Presidencial
31 Agosto 2012
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Bem AVB. Muito bem, aliás.

Quanto à liga, gosto de competições clássicas. A treta das ligas da Bélgica ou Escócia não são interessantes. São países mais pequenos e menos fortes do ponte de vista futebolístico. Aliás, na Escócia o futebol nem é o desporto principal: anda taco a taco com o rugby e não há por aqueles lados grande população exceto em Glasgow e Edimburgo.

A taça da liga é que teria de passar a ser uma taça para as equipas pequenas como há em Inglaterra. Talvez fosse interessante excluir da competição os 10 primeiros classificados na liga anterior (ou seja, fazer precisamnete o contrário).
 
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joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“Isto é a construção do futuro do FC Porto”

Declarações de André Villas-Boas após a assinatura do protocolo de construção do novo Centro de Alto Rendimento

Na Câmara Municipal de Gaia e após assinar o protocolo de construção do novo Centro de Alto Rendimento, que irá nascer “a poucos metros de distância” do CTFD PortoGaia, André Villas-Boas lembrou a “natural e fluída” ligação do clube ao município que é, simultaneamente, “um dos centros nacionais com maior número de associados e adeptos do FC Porto” para introduzir a apresentação de “uma obra decisiva para o crescimento patrimonial e infraestrutural do FC Porto” que irá dotar “as equipas profissionais” de “um equipamento de excelência em linha com as necessidades de uma equipa europeia de topo”.

Para “a construção do futuro do FC Porto”, o clube confiou no arquiteto Silva Garcia, “um profissional reconhecido, respeitado e sério”: “Estou seguro de que teremos assegurada a excelência arquitetónica, funcional, paisagística e ambiental de convivência com a envolvente natural e humana do espaço. Todos estes aspetos convergem para o propósito deste empreendimento, que é acolher uma equipa profissional de elite que aqui encontre os seus meios para se concentrar unicamente no enriquecimento constante das suas capacidades e da sua performance”.

Porque “uma infraestrutura desta importância que requer também muita responsabilidade, rigor, planeamento e sustentabilidade financeira”, o presidente afirmou ainda que o FC Porto “será um agente ativo na transformação positiva da sociedade, investindo no bem-estar, na prática desportiva e no desenvolvimento das comunidades em que está inserido”.

Um longo histórico de cooperação
“Desde o primeiro dia em que este clube ganhou forma, já lá vão mais de 130 anos, que a história entre o FC Porto e o Município de Gaia se mescla de forma natural e fluída. Gaia é um dos centros nacionais com maior número de associados e adeptos do FC Porto e deu-nos alguns dos nossos fundadores, dirigentes e gloriosos atletas das várias modalidades. A nossa história comum é feita de gente que partilha o amor pelo azul e branco e os valores que estão no ADN do FC Porto, entregando-se a este clube com paixão e intensidade.”

A importância do Olival e o olhar para o futuro
“Em 2002, este vínculo tornou-se ainda mais profundo quando foram lançadas as bases do atual Centro de Treinos e Formação Desportiva do Olival. Nos últimos 23 anos, este equipamento revelou-se fundamental para a construção do nosso sucesso recheado de títulos nacionais e internacionais e no futuro será determinante para a continuação do crescimento de novos talentos do FC Porto, que certamente se verão dotados de condições estruturais para desenvolverem as suas capacidades. Hoje, as exigências do futebol profissional pedem outras respostas e investimento em novas infraestruturas. A necessidade de criar melhores condições de treino e performance na alta competição assume um papel fundamental, em linha com a necessidade de centralizar operações entre profissionais e a formação de forma a criar projetos formativos de forte identidade e cultura Porto.”

Uma nova realidade
“Procedemos à procura de espaços em proximidade com o atual Centro de Treinos e Formação Desportiva do Olival, tendo encontrado as condições necessárias a poucos metros de distância para a implementação de um Centro de Alto Rendimento para as equipas profissionais do FC Porto de forma a dotá-las de um equipamento de excelência em linha com as necessidades de uma equipa europeia de topo. Uma infraestrutura desta importância requer também muita responsabilidade, rigor, planeamento e sustentabilidade financeira. Nesse sentido, demos cada um dos nossos passos de forma calculista, suscitando dúvidas e levantando questões, mas com o tempo e em colaboração estreita com a Câmara Municipal de Gaia e com o seu presidente, a sua arquiteta, os seus arquitetos e demais responsáveis do planeamento, conseguimos obter as respostas necessárias para que hoje se assinasse o protocolo de cooperação entre as duas instituições.”

Um marco na história do clube
“Dá-se assim início ao processo de materialização de uma obra decisiva para o crescimento patrimonial e infraestrutural do FC Porto e a continuação da valorização de uma das freguesias periféricas do centro nevrálgico do município de Gaia. Na escolha do arquiteto Silva Garcia para liderar este projeto, encontrámos um profissional reconhecido, respeitado e sério. Estou seguro de que teremos assegurada a excelência arquitetónica, funcional, paisagística e ambiental de convivência com a envolvente natural e humana do espaço. Todos estes aspetos convergem para o propósito deste empreendimento, que é acolher uma equipa profissional de elite que aqui encontre os seus meios para se concentrar unicamente no enriquecimento constante das suas capacidades e da sua performance.”

O agradecimento à CM Gaia
“O projeto mereceu, desde a sua génese, um parecer amplamente favorável por parte do município e também, desde aí, ficou clara a vontade de ser desenvolvido em estreita colaboração entre ambas as entidades. Este protocolo assegura-nos o apoio necessário em questões técnicas, legais e urbanísticas associadas à construção, bem como a articulação de intervenções no espaço público que valorizem a implementação do Centro de Alto Rendimento naquele local. Esta abertura é para nós muito reconfortante. Manifesto à autarquia enorme satisfação por este importante passo e o nosso agradecimento para nos acolherem de forma tão hospitaleira. Seremos empenhados parceiros da Câmara Municipal de Gaia e da freguesia do Olival para que promovam as políticas ativas de prática de desporto e tempos livres junto da população, nomeadamente a mais jovem. Esta cooperação quotidiana sentir-se-á no Olival, no dia a dia dos gaienses e reforça a ambição do FC Porto ser também um agente ativo na transformação positiva da sociedade, investindo no bem-estar, na prática desportiva e no desenvolvimento das comunidades em que está inserido. Ao presidente da Câmara Municipal de Gaia, ao seu município, à sua assembleia municipal e aos gaienses, a todos os presentes e em nome do FC Porto e da sua direção, o nosso muito obrigado.”

O futuro do CTFD PortoGaia
“É um protocolo que vincula a Câmara Municipal de Gaia com o FC Porto no apoio logístico, na organização de arruamentos e no controlo da zona junto ao rio para que a população tenha acesso a condições de prática desportiva, bem-estar e lazer. Damos por concluído mais um passo na implementação do Centro de Alto Rendimento, que é uma peça fundamental para o desenvolvimento do FC Porto, porque irá permitir que a nossa formação se desloque para o Centro de Treinos e Formação Desportiva do Olival, onde atualmente estão as equipas A e B, e dessa forma sustentar o futuro do FC Porto do ponto de vista infraestrutural. Era uma peça que faltava há algum tempo e este é o primeiro passo, ainda há os passos do licenciamento, de construção da obra e de toda a edificação, mas é um passo que vincula estas duas grandes instituições no contínuo desenvolvimento infraestrutural do FC Porto e também no contínuo desenvolvimento de uma das freguesias mais periféricas do concelho de Gaia.”

Recuperação financeira
“O processo eleitoral já acabou há mais de um ano. Isto é a construção do futuro do FC Porto, era uma peça que nos faltava e que queríamos cumprir. O FC Porto é agora detentor destes terrenos através de escritura pública e não teve que se financiar para os adquirir, só isso já revela a transformação financeira e recuperação financeira do FC Porto nestes últimos 12 meses, que nos permite agora comprar os terrenos de forma imediata e dar início ao processo de construção e licenciamento. Passo a passo, evidentemente a construção poderá demorar mais dois anos, mais a fase de licenciamento e tudo que está relacionado com a unidade de execução, mas o objetivo é criar condições superiores para as equipas profissionais do FC Porto, porque as exigências do futebol moderno assim exigem.”

 

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10 é muito muito pouco.
Eu parava com essa conversa dos 10 e da "escocização" também já.
O campeonato tuga foi mais competitivo e melhor nos mid e late 2000's, quando teve 16 equipas e não teve Taças da Carica ou a mesma era por eliminatórias puras e a maior parte dos clubes rodava jogadores.
O objetivo deverá passar por reduzir no máximo para 16 equipas, reformular a TL, seja para a Solução Lopo ou formato eliminação pura, ou até eliminar a competição.
E já agora com a FPF tinha uma conversa para a Taça ser toda a uma mão e deixar as meias finais a 2 mãos.
A 4 voltas, 36 jogos. O dobro dos clássicos, o dobro dos jogos contra Braga e VSC. Estádios com mais gente, melhor espectáculo, mais dinheiro. Toda a gente ficava mais satisfeita.
 

grandeFCP

Tribuna Presidencial
25 Maio 2014
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Discurso a roçar a perfeição por parte do nosso Presidente e que devia orgulhar cada um de nós. Infelizmente, na próxima derrota desportiva, cá teremos os do costume a caírem em cima do homem.

Discurso contundente e sem medo, contra tudo e todos os que estão mal no futebol português, contra todos os incendiários que por cá andam, Vagandas incluído. Mais do que esta coragem e este discurso contundente e em vez do discurso, entretanto já esquecido por alguns, do "as pessoas do Conselho de arbitragem são de uma idoneidade inatacável", não sei que mais o presidente pode fazer. Sei que está a tentar colocar pessoas da sua confiança nos órgãos de poder mas isso não é fácil porque as portas estão barras ou controladas pelo polvo. Seja ele verde ou vermelho.

Sem resultados desportivos dificilmente AVB fará mais do que dois mandatos. É assim o futebol. Mas eu acredito que os resultados e os títulos virão e AVB fará pelo menos 3 mandatos, colocando-nos novamente no topo do futebol português e, com alguma sorte e engenho, uma gracinha na Europa.
Temos um grande Presidente.
 

Edgar Siska

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É verdade que a escocização mete um bocado de medo.

mas também é verdade que na Escócia ninguém diz "sabem o que devíamos fazer para termos um campeonato nacional competitivo? aumentar isto para 18 clubes"

Claro que os grandes querem 3 jogos extra que são sempre mais jogos capazes de gerar receita, mas também com o aumento de lugares anuais e de jogos das competições europeias isso deixa de ser assim tão importante. Não sei qual é o modelo óptimo do futebol português, mas sei que a continuar assim seremos cada vez mais irrelevantes no contexto do futebol europeu e mundial. Só não quebrou de vez porque dois ou três clubes na champs, mais dois clubes no mundial de clubes, disfarça muita coisa.

Sobre a taça: mais ridículo do que a semi final a duas mãos (que é horrível) é ter em ambas eliminatórias a equipa mais fraca a usar um estádio emprestado para jogar em casa. Isso e a treta de ter a primeira eliminatória com equipas da primeira divisão na casa da equipa da divisão secundária, para depois irem jogar esse jogo num estádio emprestado.
A Escócia como membro do UK obviamente tem uma economia melhor, mas tendo de ter em conta depois o desenho do próprio país, que é um país onde tenho amigos autoctones, e Portugal é mais urbano no geral, e tem mais clubes com uma certa estrutura desportiva e tradição, não falo económica.
Lá aquilo é o eixo Edimburgo, Glasgow e entre estas duas cidades e nas proximidades encontras o tecido urbano quase todo do país depois a norte só Aberdeen.
O resto desde as Borders no Sul até às Highlands no Norte e Noroeste, é campo e montanha, e pequenas vilas e aldeias ou cidades que aqui seriam vilas, onde os clubes são comunais, com infraestrutura e dimensãos similares aos clubes da 10ª divisão Inglesa ou da 2ª Distrital Portuguesa.

Eles têm 10 clubes porque simplesmente o conjunto das características toponímicas e urbanísticas do país não suporta muito mais clubes profissionais quando todo o tecido social e urbano está concentrado numa faixa de uns 109 quilómetros com uma outra cidade grande isolada a 200 km.
E conseguirem ter 20 clubes profissionais, 1ª e 2ª Liga, nesse enfiamento (tendo na 2ª o outlier da capital das Highland em Inverness) já é um pau.
O resto são clubes amadores e semi-prós ou mistos.