#Futebol Martín Anselmi - Treinador

Martín Anselmi

Martín Anselmi

5.08

Estatísticas da Época - 2024/25


Dados completos de 2024/25

5.08 Performance da Época

Jorge_Bruno

Lugar Anual
7 Maio 2016
25,023
25,179
Conquistas
8
  • André Villas-Boas
  • José Maria Pedroto
  • Bobby Robson
  • Alfredo Quintana
Coitado do Anselmi...
Já deve estar bem arrependido de ter vindo.
Plantel fraco, adeptos já com desconfiança das suas capacidades já o querendo ver pelas costas.... e agora isto.

Não deve parar de pensar... Pu*** madre, dónde me metí?
Acho que depois do jogo no dragão contra a lampionagem deve estar com uma vontade de ir embora
 
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nike

Tribuna Presidencial
22 Janeiro 2008
8,652
4,540
Texas, 1983
futebol-cerebral.blogspot.com
Aqueles que gostam de falar do cruz azul em relação ao Anselmi. Será que já viram a diferença entre a apertura e a clausura? Entre Anselmi e sem Anselmi? A diferença entre golos marcados e sofridos?
Qual é a diferença? O Cruz Azul estava numa série de jogos a ganhar... Mas entretanto perdeu uns jogos foi isso?

ps: sou da opinião que o Anselmi deverá ficar e gosto das ideias dele atenção.
 
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grandeFCP

Tribuna Presidencial
25 Maio 2014
7,606
8,805
Toda esta exposição em torno dos 4 jogadores em particular vai ainda fragilizar mais o balneario liderado pelo Martim Anselmi.
Que acabe rapidamente este campeonato e que se proceda à renovação do plantel como tem que ser feito.
Espero que seja possivel.
 
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Regod

Tribuna Presidencial
21 Março 2015
31,246
26,476
Conquistas
2
  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Toda esta exposição em torno dos 4 jogadores em particular vai ainda fragilizar mais o balneario liderado pelo Martim Anselmi.
Que acabe rapidamente este campeonato e que se proceda à renovação do plantel como tem que ser feito.
Espero que seja possivel.
Explica bem a cara de poucos amigos dele e da direcção
 
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grandeFCP

Tribuna Presidencial
25 Maio 2014
7,606
8,805
Explica bem a cara de poucos amigos dele e da direcção
Claro, alguem tem que ter a noção da gravidade disto tudo ja que os jogadores são o que são.
Às portas de uma deslocação complicada, ter este visibilidade negativa....
Vamos ver se conseguimos os 3 pontos.
 
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verasrbc

Bancada central
1 Abril 2015
1,004
1,008
Coimbra
Como diria VB, ele nao era o problema mas sim a solução. Eles saberão melhor que nós, falta muito profissionalismo e carácter a maior parte dos jogadores que constituem este plantel.
 
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Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
85,892
205,515
Conquistas
33
  • Reinaldo Teles
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • André Villas-Boas
Tem nada a ver com o nosso mas será que o nosso também faz assim animações e desenhos para os meninos perceberem?

 
maliano

maliano

Tribuna
27 Fevereiro 2022
4,097
9,219
Conquistas
3
👀


Em 2019/20, o Arsenal vivia mergulhado numa profunda crise de resultados quando, à 19.ª jornada, chegou Mikel Arteta. O jovem treinador, então com 37 anos, não passava de um colaborador de Pep Guardiola no Manchester City quando decidiu aceitar o desafio de uma vida. O projeto dos gunners tinha entrado num longo loop de falhanços e Arteta aterrava no Emirates para tentar devolver a esperança perdida. Já não eram só os troféus que faltavam: eram também as ideias. A qualidade do futebol do Arsenal afundava-se por entre um plantel cheio de equívocos, onde cabiam nomes como Bellerín, Cédric, Pablo Marí, Mustafi, Sokratis, Monreal, Lucas Torreira ou mesmo Nicolas Pépé, por quem o Arsenal tinha acabado de pagar ao Lille, nessa época, “simpáticos” 65 milhões de euros. Também lá estavam David Luiz (33 anos), Xhaka e, entre outras vacas sagradas, Mezut Ozil (em fase pré-decadente). A notícia boa é que, pelo menos, já existiam dois meninos à espreita da oportunidade: Saka (18 anos) e Martinelli (19).

A revolução promovida por Arteta, no que diz respeito aos princípios de jogo herdados de Unai Emery, demorou muito tempo a convencer. Parecia sempre existir uma infantil ingenuidade no "jogar" do Arsenal – e por isso ninguém se espantou com o 8.º lugar em que a equipa terminou a temporada, a quilométricos 43 pontos (!) do campeão Liverpool. Arteta conseguiu, no entanto, aquilo em que ninguém apostava um cêntimo: vencer a Taça de Inglaterra. Foi a forma de “comprar tempo” e afastar algumas das desconfianças que iam crescendo.

O problema maior chegou na temporada seguinte. Agora, com uma janela de mercado para trabalhar, Arteta já tinha tido a oportunidade de fazer as suas próprias escolhas. E alguns pedidos foram mesmo atendidos. Nesse verão de 2020, por exemplo, entraram no plantel Saliba, Partey ou Odegaard (este ainda por empréstimo do Real Madrid, numa primeira fase). O que aconteceu no final dessa época? Nada. O Arsenal repetiu o 8.º lugar do ano anterior, naquela que foi a primeira temporada completa de Arteta como treinador principal.

Mais grave: na época seguinte (2021/22), o Arsenal voltaria a fazer um pesado investimento de 160 milhões de euros (só em Ben White foram 58,5) e também não foi além do... 5.º lugar, fora dos lugares da Liga dos Campeões.

Em 2022/23, três anos depois de ter chegado, o “Plano Arteta” começou finalmente a dar resultados: o Arsenal terminou em 2.º lugar na Premier e foi a única equipa capaz de discutir o título com o poderoso Manchester City. Ficou a cinco pontos, só vacilando nas últimas jornadas. Na temporada seguinte, 2023/24, o filme repetiu-se: 2.º lugar, mas agora apenas a dois pontos do mesmo City.

Na época que está prestes a terminar, 2024/25, o Arsenal vai, provavelmente, terminar de novo em 2.º lugar – o que, a acontecer, será pelo terceiro ano consecutivo. A diferença é que, desta vez, Arteta acaba de sovar o Real Madrid (5-1) e entra nas meias-finais da Champions League como sério candidato à vitória na prova.

O treinador do momento, que fez no Santiago Bernabéu aquilo de que poucos se podem gabar, é o mesmo que começou por deixar o Arsenal no 8.º lugar em duas temporadas consecutivas. Não deveria ser motivo de reflexão?

Anselmi chegou ao FC Porto, no início deste ano, com o mesmo espírito revolucionário e também com a mesma vontade de abraçar uma ideia de jogo cativante, ousada e dominadora. Os resultados não apareceram na exata medida das expetativas dos adeptos e rapidamente se questionou a escolha de André Villas-Boas.

Claro que, no FC Porto, seria impossível um treinador resistir a um 8.º lugar (quanto mais a dois...) e também a seis temporadas sem ser campeão. São, em todo o caso, realidades muito diferentes. O que não é diferente é a necessidade de um tempo de maturação para o processo de jogo de um treinador com ideias disruptivas – como era o caso de Arteta e como é, manifestamente, o caso de Anselmi.

Desde que chegou ao clube, o técnico espanhol teve a felicidade, ainda assim, de já ter recebido reforços que custaram 700 milhões (!) de euros. Já o técnico argentino, pela situação financeira “sensível” que o FC Porto atravessa, nunca terá direito a nada que se pareça.

Se não há dinheiro para Anselmi, então que haja tempo.

«Com Anselmi iniciamos a continuação de um projeto que temos em vista para o clube, com um futebol arrojado. Todos vão ficar bastante entusiasmados. Um futebol ofensivo, agressivo. Estamos seguros que isso vai encher de alma os adeptos do FC Porto e estamos ansiosos para que construa as suas equipas. O seu futebol encaixa perfeitamente no que o FC Porto defende, um futebol virado para o ataque, na busca de conquistas e vitórias.» As palavras de André Villas-Boas, a 27 de janeiro, no dia da apresentação de Anselmi, não podem ter sido obra do acaso.

O deslumbrante Arsenal que silenciou Madrid nunca teria existido se não tivesse havido paciência para Arteta. E, mais do que paciência, capacidade para entender o que estava em construção.

É duro para o adepto do FC Porto ver a equipa a dez pontos do primeiro lugar. Mas, em todo o caso, convém lembrar que, na época anterior, o atraso para o campeão foi ainda (muito) maior: 18. E, no entanto, havia Pepe, Taremi, Evanilson e Francisco Conceição. Para não falar de Nico González e Galeno, retirados a Anselmi mesmo em cima do fecho do mercado de janeiro.

O FC Porto precisa de ser reconstruído - acho que ninguém duvida disso – mas precisa, acima de tudo, de ideias firmes e de convicção. É o único caminho.