Uma CPI em 15 dias? E na última hora? E quem é citado na CPI é que dita as regras e o tempo dela?
Falemos de uma cena encenada e não tendo necessidade de moção de confiança a apresentar com duas votações de censura chumbadas antes?
Pode-se especular muita coisa, e se há figuras do PS com opiniões diferentes também as há no PSD e alguns que eu nunca imaginei aparecerem, questão de ter acompanhado as tvs a seguir.
O que vai acontecer os eleitores decidirão, nas últimas legislativas tivemos mais de 700.000 eleitores que na anterior, nesta não sabemos ainda.
Prognósticos não faço nem andarei em campanha a influenciar, ou tentar, alguém - cada um que for votar veremos depois após apuramento dos resultados.
E antes disso até lá haverá campanha e se verá quem influencia mais os indecisos porque uma parte grande já sabe em quem vota.
15 dias foi a vergonhosa proposta inicial. Naquele período de 1 hora de suspensão do trabalhos, o PSD propôs que o prazo máximo da CPI fosse até 30 de maio, sem embargo da prorrogação prevista na lei de 90 dias. Isso dá mais de 60 dias.
O PS manteve-se num prazo mínimo de 90 dias, para ir além das férias. O objetivo era que durasse 180 dias, com a prorrogação (por admissão do próprio PNS). Por curiosidade, esse prazo coincidiria com o começo do debate / discussão do OE, onde o governo previsivelmente iria cair.
Se o objetivo máximo do PS fosse evitar eleições, então teriam aceitado a proposta da AD, ainda que fosse de uma grande lata. O prazo de 30 maio (mais a prorrogação, se necessário) seria o necessário para aferir a veracidade das suspeições sobre Montenegro.
No entanto, o PNS, com as sondagens favoráveis da Intercampus, quis ir para eleições.
O grande culpado não deixa de ser Luís Montenegro, mas o PS não mais pode invocar coerência nas suas ações, e perdeu o direito de afirmar que fez de tudo para evitar eleições.
O colega forista tem razão nesse sentido, só os outros partidos todos podem alegar uma coerência nas suas ações.