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4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Então as sondagens favorecem o Montenegro? Isto está pior do que a twilight zone. Que manipulação descarada. Eu tinha vergonha.

AD e Montenegro chamuscados com a crise política: primeira sondagem indica empate técnico com o PS

Sondagem da Pitagórica (feita para a TSF-JN-TVI-CNN Portugal) sinalizam que a crise política prejudicou a AD e a imagem do primeiro-ministro. AD mantém-se à frente, mas com empate técnico com o PS. Chega foi o partido que mais desceu

(...) AD e PS registam a menor diferença entre si desde que foi iniciado o estudo (...)

(...) Numa semana apenas, a distância entre PS e AD passou de 8,4 pontos percentuais para 4,7 pontos percentuais. (...)



"Jogada de mestre. Xadrez. " 😂
A análise está clara. Se calhar alguns gostam de ter certos partidos a dar no Cubillas, e já nem conseguem pensar.

As sondagens favorecem o Montenegro, dado que o governo, com um escândalo tão grande consegue, na pior das hipóteses, ter uma % ligeiramente acima da que obteve em 2024.

E a AD e o Montenegro estão chamuscados porque já tiveram 35%, ou mais. Agora têm só 33.5%, contra 28.5% do PS. Se isso não é favorável para um PM suspeito de crimes, então não sei o que é. Bom, talvez não seja para quem insere propaganda no Cubillas.
 
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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
1. Ecoando a posição defendida por Montenegro, há quem entenda que o Governo precisa da confiança do Parlamento para poder continuar a governar e a executar o seu programa.
Mas há aqui um óbvio equívoco político: no nosso sistema constitucional, os governos não precisam da confiança parlamentar para governar; só precisam de não ter a sua desconfiança (e se manifestada por maioria aboluta), o que obviamente não é mesma coisa. É esse regime de não-desconfiança - que foi uma opção constitucional deliberada, que permite os governos minoritários.
De resto, este Governo "passou" na AR sem nenhum voto de confiança ou de aprovação; e se tal voto tivesse existido, não teria passado. Na apresentação do Governo à AR, o líder do PS declarou então que não votava a rejeição do programa de governo (proposta por vários partidos) e que, portanto, não inviabilizava o Governo, mas advertiu enfaticamente que não votaria qualquer moção de confiança que o Governo viesse a solicitar à AR. Foi na base desse compromissso explícito que o Governo "passou", apesar de ser o mais minoritário que tivemos. E foi o mesmo espírito de compromisso que permitiu ao Governo passar o teste do orçamento em dezembro e, por estes dias, passar incólume as moções de censura de que foi alvo, sempre mercê da abstenção do PS.
Montenegro deve, portanto, o lugar de PM e a subsistência do Governo a esse compromisso com o PS, que este perseverou em respeitar.
2. Mas é justamente esse compromisso que, menos de um ano depois, ele e o PSD agora deitam ao lixo, deslealmente, ao apresentarem uma moção de confiança e ao exigirem ao líder do PS que cruze a sua "linha vermelha" e declare, através do voto, a sua confiança no Governo.
Montenegro não pode ignorar que o único Governo minoritário da nossa história democrática que avançou para uma moção de confiança (o I Governo de Mário Soares, em 1977), perdeu-a e viu-se demitido, pelo que não foi seguramente por acaso que nenhum dos vários governos minoritários posteriores (do PS e do PSD) repetiu a ousadia. O atual PM vai manifestamente contra a lógica e contra a história, ao desafiar a oposição a dar-lhe a confiança política, de que, aliás, não precisa (como mostrei acima), e com uma agravante em relação a 1977: Soares não sabia antecipadamente o resultado da votação e tinha a esperança de que o PCP se abstivesse (o que não veio a acontecer), enquanto agora Montenegro sabe antecipadamente que a sua moção não vai passar.
Ora, continuando Montenegro a denegar o esclarecimento cabal, que o PS reclama (e bem!), sobre a sua ligação efetiva à empresa "familiar" que ele criou para continuar a exercer a anterior sua atividade profissional, este pedido de confiança, que é especialmente dirigido contra o PS, a quem ele deve a investidura parlamentar, tem de ser designado como o que é: uma provocação política qualificada.
Se houvesse dúvidas, esta conduta politicamente pouco digna mostra que ele não merece mesmo a confiança que pede à oposição.

Outro problema prende-se com o significado da confiança. Confiança em quê?... a trapalhada que vivemos deve-se exclusivamente à actuação do primeiro-ministro, não do governo (pese embora vários ministros tenham sido arrastados para a defesa de Montenegro). Neste contexto, o governo deseja obter um voto de confiança no seu desempenho político e capacidade para governar ou, instrumentalizando este recurso do processo democrático, procura antes uma espécie de validação dos actos praticados por Montenegro?... Que sentido tem tudo isto? Impunha-se a prestação de esclarecimentos quanto ao caso concreto, não a solicitação de uma ardilosa confiança política sobre o governo, o primeiro-ministro e a capacidade de ambos para executar o programa de governação. Mistura-se assim o plano pessoal de Montenegro com o da confiança política no governo, arrastando-se o país atrás.

Montenegro, nas respostas apresentadas por escrito, torna a não identificar a identidade dos clientes ( Resposta aos partidos. Montenegro continua sem revelar montantes recebidos, tipos de serviço ou "clientes ocasionais" ). Compreende-se porquê: a "empresa familiar gasolineira", como o próprio colocou, afinal trazia escondida mais uma rede de conhecimentos e, eventualmente, de interesses. Estamos perante alguém com problemas em prestar esclarecimentos desde o primeiro momento e que ensaia uma fuga para a frente, sabendo desde a noite da vitória eleitoral que o principal partido da oposição não validaria qualquer moção de confiança.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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Desconfio que de repente fazia sentido uma coligação pré-eleitoral AD+IL. Se concorrerem separados vão estar a roubar votos e deputados um ao outro. A acrescentar a isso, a perspectiva de uma maioria à direita iria roubar votos ao CH.

Disclaimer: apesar de achar o Montenegro um tipo completamente inconfiável, preferia um governo PSD + IL com maioria absoluta, do que anos de instabilidade política.
preferia como está,
ou ganhando o PSD que fosse com maioria absoluta.

a IL tem umas propostas porreiras para a burocracia e coiso e tal, mas fazendo parte do governo iam exigir coisas maiores e tenho medo do que vem dali...
...exageram e não é pouco na ideologia (e utopia).
 

bluemonday

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  • Reinaldo Teles
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1. Ecoando a posição defendida por Montenegro, há quem entenda que o Governo precisa da confiança do Parlamento para poder continuar a governar e a executar o seu programa.
Mas há aqui um óbvio equívoco político: no nosso sistema constitucional, os governos não precisam da confiança parlamentar para governar; só precisam de não ter a sua desconfiança (e se manifestada por maioria aboluta), o que obviamente não é mesma coisa. É esse regime de não-desconfiança - que foi uma opção constitucional deliberada, que permite os governos minoritários.
De resto, este Governo "passou" na AR sem nenhum voto de confiança ou de aprovação; e se tal voto tivesse existido, não teria passado. Na apresentação do Governo à AR, o líder do PS declarou então que não votava a rejeição do programa de governo (proposta por vários partidos) e que, portanto, não inviabilizava o Governo, mas advertiu enfaticamente que não votaria qualquer moção de confiança que o Governo viesse a solicitar à AR. Foi na base desse compromissso explícito que o Governo "passou", apesar de ser o mais minoritário que tivemos. E foi o mesmo espírito de compromisso que permitiu ao Governo passar o teste do orçamento em dezembro e, por estes dias, passar incólume as moções de censura de que foi alvo, sempre mercê da abstenção do PS.
Montenegro deve, portanto, o lugar de PM e a subsistência do Governo a esse compromisso com o PS, que este perseverou em respeitar.
2. Mas é justamente esse compromisso que, menos de um ano depois, ele e o PSD agora deitam ao lixo, deslealmente, ao apresentarem uma moção de confiança e ao exigirem ao líder do PS que cruze a sua "linha vermelha" e declare, através do voto, a sua confiança no Governo.
Montenegro não pode ignorar que o único Governo minoritário da nossa história democrática que avançou para uma moção de confiança (o I Governo de Mário Soares, em 1977), perdeu-a e viu-se demitido, pelo que não foi seguramente por acaso que nenhum dos vários governos minoritários posteriores (do PS e do PSD) repetiu a ousadia. O atual PM vai manifestamente contra a lógica e contra a história, ao desafiar a oposição a dar-lhe a confiança política, de que, aliás, não precisa (como mostrei acima), e com uma agravante em relação a 1977: Soares não sabia antecipadamente o resultado da votação e tinha a esperança de que o PCP se abstivesse (o que não veio a acontecer), enquanto agora Montenegro sabe antecipadamente que a sua moção não vai passar.
Ora, continuando Montenegro a denegar o esclarecimento cabal, que o PS reclama (e bem!), sobre a sua ligação efetiva à empresa "familiar" que ele criou para continuar a exercer a anterior sua atividade profissional, este pedido de confiança, que é especialmente dirigido contra o PS, a quem ele deve a investidura parlamentar, tem de ser designado como o que é: uma provocação política qualificada.
Se houvesse dúvidas, esta conduta politicamente pouco digna mostra que ele não merece mesmo a confiança que pede à oposição.

1. Tenho sempre de reforçar isto, mas acho claramente que Montenegro tem coisas a esconder.

2.

«O significado político da solicitação de uma moção de confiança é normalmente um de três: ou obrigar a maioria parlamentar de suporte do Governo a renovar o apoio à sua atuação [...]; ou testar a existência ou subsistência de uma maioria parlamentar de apoio, procurando o reforço da posição política do Governo ou arriscando a sua demissão; ou provocar o reconhecimento formal da falta de condições de governo, proporcionando o encontro de novo arranjo governamental nos quadros político-parlamentares existentes ou forçando a dissolução através da não aprovação da moção de confiança.» - Gomes Canotilho (e, já agora, o insuspeito Vital Moreira).

3. A moção de confiança não significa uma adesão por parte da oposição ao programa político, à agenda ideológica ou às medidas de um determinado governo. Se esta iniciativa do Montenegro não estivesse tão só assente em jogadas políticas e puro xadrez, até seria de analisar a viabilidade de uma moção de confiança, tendo em conta a crise política que se vive.

4. Não vamos fingir também que o PS assumiu um compromisso por responsabilidade institucional. Não é o Montenegro que deve o seu lugar ao PS; o PS devia a viabilização do programa do governo e do orçamento ao país. Tal como, se a vitória tivesse sido do PS, a AD deveria viabilizar o governo desse partido.

Pedro Nuno Santos foi obrigado por "forças vivas" (na curiosa expressão do Ventosga) a viabilizar repetidamente este governo, dando o dito pelo não dito e enfraquecendo a sua imagem. Por forças vivas, refiro-me aos autarcas do PS (que seriam altamente prejudicados eleitoralmente pela não viabilização do OE) e à ala Costista (talvez em troca do apoio que o governo forneceu a António Costa no contexto comunitário).

5. O PS poderia abster-se; a moção de confiança é votada por maioria simples.

6. O facto de o PS também estar a ser irresponsável não retira a culpa total ao Montenegro. Foi o gerador involuntário desta instabilidade, e a pessoa por detrás desta solução voluntária ainda mais instável.

7. Parece óbvio que PNS reagiu a quente, naquele dia, ao dizer que o PS rejeitaria a moção de confiança. Ele nunca imaginaria que Montenegro avançasse, de facto, com a moção de confiança, conforme comprovado no dia da votação da moção de censura do PCP. Se fosse hoje, PNS não avançaria por eleições.

8. Os governos de Montenegro e o de Soares não foram os únicos governos minoritários a suscitar uma moção de confiança. Também o governo de Cavaco (1985 - 1987) a introduziu, com aprovação.

9. A culpa inequívoca disto é de Montenegro. Sim, não é uma pessoa de confiança. Além disso, quer ir a eleições com força; tenho para mim que tencionava fazer isto no futuro, pelo que esta crise somente antecipou esse desejo.
 

Teófilo Cubillas

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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A análise está clara. Se calhar alguns gostam de ter certos partidos a dar no Cubillas, e já nem conseguem pensar.

As sondagens favorecem o Montenegro, dado que o governo, com um escândalo tão grande consegue, na pior das hipóteses, ter uma % ligeiramente acima da que obteve em 2024.

E a AD e o Montenegro estão chamuscados porque já tiveram 35%, ou mais. Agora têm só 33.5%, contra 28.5% do PS. Se isso não é favorável para um PM suspeito de crimes, então não sei o que é. Bom, talvez não seja para quem insere propaganda no Cubillas.
Parece que tens um fetiche com levar no Cubillas. Pela insistência, deves ter conhecimento de causa. Fica-te bem ir por aí, há falta de melhor argumento. É compreensível.

Na primeira sondagem pós polémica, quando o governo ainda nem sequer caiu, temos uma queda abrupta da AD, que vinha em crescendo. A distância entre AD e PS cai para quase metade, deixando-os em empate técnico. O Expresso fala em "chamuscados", mas tu, qual iluminado, achas que não. Isto tudo é favorável à AD. Ou é comédia ou esquizofrenia.

Pessoas que vão ao oftalmologista em Penafiel, têm dificuldade em vislumbrar a realidade, para além do que está à frente do nariz. O Montenegro, coitado, não fez nada de mal. É um inimputável. Se a cor fosse outra, era um bandido. O habitual.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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Outro problema prende-se com o significado da confiança. Confiança em quê?... a trapalhada que vivemos deve-se exclusivamente à actuação do primeiro-ministro, não do governo (pese embora vários ministros tenham sido arrastados para a defesa de Montenegro). Neste contexto, o governo deseja obter um voto de confiança no seu desempenho político e capacidade para governar ou, instrumentalizando este recurso do processo democrático, procura antes uma espécie de validação dos actos praticados por Montenegro?... Que sentido tem tudo isto? Impunha-se a prestação de esclarecimentos quanto ao caso concreto, não a solicitação de uma ardilosa confiança política sobre o governo, o primeiro-ministro e a capacidade de ambos para executar o programa de governação. Mistura-se assim o plano pessoal de Montenegro com o da confiança política no governo, arrastando-se o país atrás.

Montenegro, nas respostas apresentadas por escrito, torna a não identificar a identidade dos clientes ( Resposta aos partidos. Montenegro continua sem revelar montantes recebidos, tipos de serviço ou "clientes ocasionais" ). Compreende-se porquê: a "empresa familiar gasolineira", como o próprio colocou, afinal trazia escondida mais uma rede de conhecimentos e, eventualmente, de interesses. Estamos perante alguém com problemas em prestar esclarecimentos desde o primeiro momento e que ensaia uma fuga para a frente, sabendo desde a noite da vitória eleitoral que o principal partido da oposição não validaria qualquer moção de confiança.
As razões invocadas pelo Montenegro para convocar uma moção de confiança são válidas. Como é óbvio, essas razões invocadas não correspondem às verdadeiras intenções do próprio, que se resumem a: 1) fugir a uma CPI neste momento mediático; 2) fortalecer a sua posição, com um maior número de deputados (e talvez um acordo com a IL). Nesse sentido, é inequívoco que são razões dissimuladas, insuficientes e que colocam os objetivos eleitorais de uma pessoa / partido à frente do interesse do país.

A questão da gasolineira parece-me a menos relevante de todas. Continuo a insistir no plano do conflito de interesses; essa questão não está esclarecida e ainda é relevante.
 
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bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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Parece que tens um fetiche com levar no Cubillas. Pela insistência, deves ter conhecimento de causa. Fica-te bem ir por aí, há falta de melhor argumento. É compreensível.

Na primeira sondagem pós polémica, quando o governo ainda nem sequer caiu, temos uma queda abrupta da AD, que vinha em crescendo. A distância entre AD e PS cai para quase metade, deixando-os em empate técnico. O Expresso fala em "chamuscados", mas tu, qual iluminado, achas que não. Isto tudo é favorável à AD. Ou é comédia ou esquizofrenia.

Pessoas que vão ao oftalmologista em Penafiel, têm dificuldade em vislumbrar a realidade, para além do que está à frente do nariz. O Montenegro, coitado, não fez nada de mal. É um inimputável. Se a cor fosse outra, era um bandido. O habitual.
Olha, se calhar até gosto de levar no Cubillas. Por acaso não, mas se gostasse... - qual era o problema?

Antes levar no Cubillas por gosto do que abri-lo para a agenda de um determinado partido.

Vamos lá ver a queda abrupta que invocas:

23 a 27 de fevereiro:

AD: 35.6% (30.8% - 40.4%)
PS: 27.2% (22.8% - 31.6%)
CH: 17.4% (13.6% - 21.2%)

3 a 6 de março
AD: 33.5% (29.7% - 37.3%)
PS: 28.8% (25.2% - 32.4%)
CH: 13.5% (10.8% - 16.2%)


Ou seja Cu, a queda abrupta da AD que falas é de... 2.1 p.p.

O empate técnico deve-se tão só a uma margem de erro enorme. A análise continua correta:

- O worst case scenario da AD é superior em 1 p.p. ao resultado das legislativas 2024
- A % em média do PS é igual à das legislativas 2024
- A sondagem revela que o PNS tem uma rejeição maior que o Montenegro
- A % em média da AD é superior em 5 p.p. à das legislativas 2024
- A única queda abrupta é a do Chega.

Eu até sinto vergonha desta sondagem. Acho que um PM suspeito de ilegalidades devia ter uma rejeição maior, bem como uma % menor do seu partido.

Qualquer "iluminado" que faça uma análise objetiva dos dados verá que este cenário não é favorável à oposição.

Já agora, se calhar tu é que precisas de ir ao oftalmologista: é que já afirmei reiteradamente que considero o Montenegro culpado. Para mim, enquadra-se na categoria de bandidos em que também estão Sócrates, Costa. Noutro plano, por agora.

O meu Cubillas nesse aspeto é bastante fechado - bandido é bandido, independentemente da cor política.
 
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Mihaly Siska

Tribuna
3 Junho 2014
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Será interessante uma sondagem daqui a 1 semana após o chumbo da moção confiança.

Perceber quem cresce e cai entre ps e psd, de forma a entender a percepção das pessoas sobre o chumbo da moção confiança.


Acho que podem vir a existir condições para uma maioria AD e IL.
Isso agora vai haver sondagens todas as semanas. É a parvoíce a crescer e o país a estagnar.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
É brutal o Primeiro Ministro disponibilizar-se para dar uma entrevista, querer falar e dar explicações, e a o canal de televisão terminar a entrevista porque há uma serie de paineleiros que estão a espera para comentar, e não se pode cortar o tempo aos paineleiros.

E já agora a primeira paineleira a entrar, lamentar que o PM não respondeu a perguntas e não foi aos pormenores, é a cereja no topo do bolo.
 

Cheue

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É brutal o Primeiro Ministro disponibilizar-se para dar uma entrevista, querer falar e dar explicações, e a o canal de televisão terminar a entrevista porque há uma serie de paineleiros que estão a espera para comentar, e não se pode cortar o tempo aos paineleiros.

E já agora a primeira paineleira a entrar, lamentar que o PM não respondeu a perguntas e não foi aos pormenores, é a cereja no topo do bolo.
é engraçado que nas entrevistas e mesmo nos comentários estão sempre com pressa, têm sempre pouco tempo.

têm muitas noticias para repetir pela 10ª vez no mesmo dia.
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
As razões invocadas pelo Montenegro para convocar uma moção de confiança são válidas. Como é óbvio, essas razões invocadas não correspondem às verdadeiras intenções do próprio, que se resumem a: 1) fugir a uma CPI neste momento mediático; 2) fortalecer a sua posição, com um maior número de deputados (e talvez um acordo com a IL). Nesse sentido, é inequívoco que são razões dissimuladas, insuficientes e que colocam os objetivos eleitorais de uma pessoa / partido à frente do interesse do país.

A questão da gasolineira parece-me a menos relevante de todas. Continuo a insistir no plano do conflito de interesses; essa questão não está esclarecida e ainda é relevante.
O caminho de Montenegro continuará a ser sinuoso, independentemente do resultado das eleições. Se as vencer, ele e o partido reclamarão a vitória como um despacho popular favorável ao seu comportamento. Tentará, previsivelmente, enterrar a polémica. Não conseguirá. Manter-se-á a arma de arremesso, insistir-se-á no desgaste, a comissão de inquérito acabará por surgir... a situação geral do país, do governo e do primeiro-ministro, após a votação, eventualmente será a mesma. Montenegro, além da trapalhada em que se meteu, padece do mesmo problema que PNS: ambos são líderes pouco ou nada inspiradores. Têm o assim-assim estampado na testa. Dependendo da direcção do vento, tanto poderá ganhar um como o outro; tanto se mantêm nos seus lugares como serão substituídos pelos eleitores. Qualquer caso torna-se relevante neste panorama, dos mais graves aos mais marginais. Uma das poucas saídas airosas será uma governação imaculada. ... mas isto tem tudo para correr mal. A ambos e a todos.
 
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eu confesso que me estou um pouco a cagar para o caso ou casinho do Montenegro, essas merdas em Portugal são mais que comuns, a empresa do amigo e da prima do autarca que é cliente do não sei quê etc...é assim que funcionam os partidos.

acho muito pior ter vindo a seguir dar um sermão ao país todo ofendido e pior ainda forçar eleições.