Para quando um centro de Formação no FC Porto?

arichard

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2016
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Esse parece o argumento da compra do Carmo. Não era caro porque íamos pagar a 5 anos...

O custo é o mesmo só que diluído no tempo.

O regime ou os lagartos têm algum "Olival" cedido pela câmara?
O problema não é construir só um CAR para a equipa principal, equipa B e sub-19 numa primeira fase ...
A questão é investir estes 35M€ num espaço que não te permite expansão ... e se daqui a 28 anos tens um presidente da CMGaia que é um cabrão e não quer extender a concessão ... ficámos aflitos porque ficámos sem espaço para frmação e temos que ir atrás de um espaço para a nossa Cidade Desportiva ...
Enfim ...
 

Regod

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21 Março 2015
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Não tem acomodação para a formação ... Até porque AVB tem uma outra ideia para a casa do Dragão ... Não quer as acomodações dos jovens em Gaia mas sim num espaço mais central ...
Aliás acho que o @Roberto_FCP falou sobre novidades relativamente a Casa do Dragão ...
No Portal da transparência, que ia acrescentar isto no post, está lá escrito que haverão obras de beneficiação na Casa do Dragão
 
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Regod

Tribuna Presidencial
21 Março 2015
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Não inclui não
"Quanto às instalações, está ainda incluído um hotel com 46 suites e duas master suites para direção e treinador e, nas áreas de lazer e serviço, uma sala de refeições, cozinha e áreas para staff e administração."

um hotel não é alojamento?
 

jcmp17

Não há derrotas quando é firme o passo
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"Quanto às instalações, está ainda incluído um hotel com 46 suites e duas master suites para direção e treinador e, nas áreas de lazer e serviço, uma sala de refeições, cozinha e áreas para staff e administração."

um hotel não é alojamento?
Para estágio das equipas profissionais. Não para alojar putos
 

Regod

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Para estágio das equipas profissionais. Não para alojar putos
Ok, não tinha percebido entao

Mas o projeto do avb é claro nisso


AVB sobre alojamento dos miudos:

O tema alojamento aqui é muito importante porque é a primeira vez que é levantado em perguntas. Para nós não faz sentido, as famílias já estão atualmente separadas ou a separar-se. O conceito de lar do jogador é cada vez menos comum no futebol moderno. O outro candidato já disse que tinha 70 quartos, agora imagina 70 a 140 miúdos a viverem na Maia, na A3, não existe nada, longe das suas famílias e desarticulado de todo o polo social que é a cidade do Porto. Portanto, o conceito do alojamento do jovem jogador no futebol moderno também já está a mudar. Não é um conceito onde, e o mesmo se passa no caso dos nossos rivais, todo esse conceito começa a desintegrar -se porque afastar jogadores das famílias já é penalizador suficiente. E há cada vez menos tendência para no futebol moderno para colocar os jovens a viver nesse sítio.

Exemplos: "Vou-te só dar um exemplo. O Barcelona construiu a nova La Masia. A nova La Masia, no início, tinha menos de 50% de taxa de ocupação com os jovens jogadores. Construíram-na muito grande e tiveram que ocupá-la agora com jogadores profissionais de modalidades para ocupar e está agora com uma taxa um bocadinho superior. Portanto, onde era suposto receber os jogadores passou a ser utilizado para instalar os jogadores das modalidades profissionais. Isto significa que todo este conceito de afastar miúdos para um sítio onde socialmente há pouco ambiente familiar, da sociedade, de viver em sociedade, é para mim um erro em si. O que o FC Porto tem que construir ou dar continuidade é aos laços familiares, quando eles não acontecem no seio da própria família, dão-se em conceitos de famílias, que é o que fazem em Inglaterra, famílias que estão prontas a receber determinados jogadores.

Evidentemente que há situações onde podes construir outro lar do jogador para receber os miúdos. Se assim o fazes, fazes dentro da cidade do Porto e não afastados a 15 km da mesma, onde provavelmente no seu dia a dia iriam ficar agarrados a isto o dia todo. Portanto, todo este conceito de criar um espaço, um lar do jogador na cidade da Maia, ou longe da cidade da Maia até, para mim também é um erro.
 

vivafcp

Tribuna
8 Agosto 2006
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Acho que deviam avaliar o projeto da Maia com calma, e tomar uma decisão final rápida, parece com muito melhor localização, e condições para crescer num largo futuro que espera e deseja
 
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grandeporto

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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Gaia
Uma parte significativa dos terrenos do CAR estão catalogados como reserva ambiental não é? Não se pode fazer lá nada. Mas acham que se avançarmos com a construção do CAR e no futuro precisarmos de expandir não se consegue uma licença "especial" para se construírem mais campos? Eu acho que se consegue...
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Se calhar agora com a nova lei dos solos já será possível a construção de mais campos, mas mesmo assim restam dois problemas, a pendente e inclinação dos terrenos para o rio, que não é impeditivo, mas mas obriga a muito maiores custos para remoção, movimento, ancorar e alocação de terras. E ainda julgo haver uma grande descontinuidade para o Olival. Além disso aquela zona continua a enfermar de uma grande falha de centralidade de transportes e escolas.
 

grandeporto

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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Gaia
Nem quero pensar quanto € fica isso por mês só em alojamento + refeições
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Esse problema é comum a todos os clubes com Academias, além disso aqui no Norte realizam-se 66% dos jogos que assim podiamos dispensar estagios em Hoteis sempre carissimos. Além disso o benfica e scp fazem muito dinheiro ao alugar as instalações das suas academias a clubes e federações do Norte da Europa e Africa bem como Congressos de arbitros internacionais
 

grandeporto

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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Gaia
Este é um tema prioritário!!
Sou da opinião que Olival + CAR não é solução, é ver as instalações dos nosso rivais diretos…
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Alguém sabe se a totalidade do Vitalis Park é arredendado ou o FC Porto é proprietário de alguma parcela?
A casa do Dragão é um aluguer certo?

Além disso arrendamos o Edificio da Antiga Sede na Praça Humberto delgado, mas se calhar faziamos milhoes numa venda desse prédio na baixa e o dinheiro seria direto para a Academia.

Outra questão, alguém pode confirmar se está bem encaminhado entre AVB e a Camara do Porto a possibilidade um acordo de Edificação de um pavilhão só para treinos das modalidades?
 

PortoNoCoracao

Bancada central
10 Janeiro 2019
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O projeto do PDC era superior ao do AVB , e sinceramente preferia assim , temos que fazer algo de encontro ao nosso tamanho !
O que não ficou nada bem explícito foram os valores ! Nada mesmo ! Mesmo na apresentação embrulharam se muito e para sair o valor salvo erro de 40/50M foi muito forçado !
Se o André pegasse nesse projeto e o trabalhasse da sua maneira podíamos ter aqui algo interessante (eu acho devido a credibilidade que estamos a ganhar novamente no mercado conseguiremos investidores para um projeto maior como é o da academia da maia )
 
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P

Paul Ashworth

Bancada central
23 Maio 2007
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A essa excelente análise (como sempre aliás), vinda de quem se vê logo que está perfeitamente dentro do assunto e não manda umas postas de pescada para o ar, falta, contudo, um ponto essencial. A concretização do custo dessa opção.

Se não considerarmos o custo, uma excelente opção será sempre melhor do que uma boa opção. Só ponderando o custo de cada opção é que se encontra a solução ótima. Esse é o princípio base na avaliação e escolha de diferentes projetos.

Um economista faria-te desde logo as seguintes questões (que espero que possas responder, pelo menos de forma aproximada).

1 - Qual a dimensão da tal "Cidade Desportiva digna da grandeza do nosso clube" que permitiria obter as vantagens que enumeraste? Quantos campos (relvados + sintéticos), que infraestruturas de apoio?

2 - Qual o custo do investimento e o custo anual de manutenção/utilização dessa Cidade Desportiva?

3 - Se tivesses essa Cidade Desportiva hoje ou daqui a 10 anos, o que farias às outras infraestruturas, designadamente ao Olival e à Constituição?

Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada equipa, tanto de treino como de jogo, assim como a quantidade de carga que cada relvado poderia ter, especialmente os naturais, e perceber também qual o investimento que se teria de fazer na manutenção desses relvados, conforme a quantidade de carga à qual ficariam sujeitos. Para além desse levantamento, teria de existir um estudo sobre o enquadramento logístico, sobretudo a nível da articulação com a escola, para perceber o que tornaria o dia-a-dia dos nossos atletas menos agressivo. Esse estudo foi feito para a Academia na Maia, e chegaram à conclusão que 10 campos era um número ajustado. Relembrar que na Maia não estavam contempladas as equipas profissionais, por isso haveria sempre a necessidade desse número ser maior no caso de se avançar para uma Cidade Desportiva. Mas acho pertinente que se volte a fazer esse estudo, porque é determinante para tomarmos aquela que é, para mim, a decisão mais importante.

Só para exemplificar a importância do número de campos, quando alguns elementos do nosso clube estiveram a visitar academias de clubes internacionais para desenvolver o projecto da Academia, faziam sempre uma pergunta pertinente, que era o que fariam de diferente nas suas academias. A grande maioria, para não dizer todos, disseram "construiria mais campos".

As infraestruturas de apoio seriam as básicas. Não vejo necessidade de se ter máquinas como a 360º do slb, campos indoor ou pistas internas de atletismo. Como disse acima, o mais importante são os campos. As infraestruturas a acompanhar só têm é de permitir excelentes condições de trabalho aos recursos humanos e, sobretudo, serem cómodas e funcionais. Até se podia fazer algo que alguns clubes fazem, que é um contexto mais minimalista para os escalões mais baixos, com balneários e estruturas de apoio muito simples e básicas, e ir aumentando a qualidade conforme vão avançando de escalão, numa lógica de conquista. Mas isso é só uma ideia. A sermos "megalómanos" acho que devemos ser acima de tudo na questão dos campos.

Sobre o custo do terreno, este seria sempre muito discrepante conforme a localização que se pretende. Se se pretende centralidade, é natural que o custo do terreno seja maior do que se procurarmos áreas menos urbanas. Se formos olhar para o terreno onde está pensado o CAR, são 31 hectares por 3,85M, mas 12 desses 31 hectares não poderão ter construção, o que, no fundo, significa que estamos a falar de 3,85M por um terreno de 19 hectares. Considerando que ao construirmos o CAR no Olival e ao colocar a Formação no Olival estamos a abdicar da centralidade, diria que não me parece impossível encontrar um terreno em zonas menos urbanas de Gondomar, Valongo ou Maia, por exemplo, que não fuja muito deste valor. Por exemplo, a Academia do scp fica a cerca de 40km de Alvalade, por isso, pensar-se em construir a Cidade Desportiva numa das três cidades atrás referidas (ou noutra qualquer num máximo de 20/25km de distância do Dragão) não seria nada de anormal.

Quanto ao custo da obra em si, o investimento inicial não mudaria muito, uma vez que também se começaria por fazer o que se entende ser necessário para as equipas profissionais, já que o Presidente assumiu isso como prioritário. Segundo o nosso CFO, haveria um primeiro investimento de até 23M na Fase 1 e 2 do projecto e nos 12 meses seguintes mais 8M para a Fase 3. A ideia seria gastar-se à volta de 35M nas primeiras 3 Fases. Isto seria feito assim que houvesse o tal financiamento, tendo duração de 2 anos a partir do início da construção, tudo isto baseado nas declarações do nosso CFO. As fases seguintes ficariam sempre dependentes da estabilidade financeira do clube e da sua capacidade de investir nessa obra. Um pouco como o Braga está a fazer, que inaugurou a sua cidade desportiva em 2017, entretanto terminou a 2ª fase em 2023 e tem agora um mini-estádio prestes a ser inaugurado. O facto de termos já os terrenos comprados e preparados para a construção iria permitir gerirmos os timings sem grande sobressalto. Nem que demoremos 10 ou 15 anos até terminar toda a obra, o espaço está lá e é só uma questão de existir margem para investir, podendo esse investimento ser muito mais espaçado no tempo.

O custo de manutenção admito que não tenho conhecimento para poder estimar. Mas uma coisa sei, considerando a complexidade logística que existe agora, e que continuará a existir com o CAR+Olival+Casa do Dragão+Colégio, e o custo associado a essa logística, se conseguirmos criar uma dinâmica que corte esse custo pela metade, já teremos uma boa base para suportar a manutenção da Cidade Desportiva.

Em relação à utilização do Olival, numa primeira fase continuaria a ser necessário, visto não haver de imediato espaço para todos na nova infraestrutura em construção. À medida que o Olival se for tornando desnecessário para as nossas equipas, há sempre formas de o rentabilizar. Desde logo fazendo lá uma escola Dragon Force, que permitiria dar-lhe utilidade ao final do dia. Só por aí, e tendo em conta que a Dragon Force existe sobretudo numa lógica comercial, daria para criar desde logo uma boa fonte de receita. Depois, durante o dia, o espaço poderia ser utilizado para receber equipas/escolas de futebol estrangeiras, algo que a Dragon Force já faz actualmente mas com uma logística bem mais complexa, onde as equipas por vezes têm de andar a saltar entre o ISMAI, Colégio de Ermesinde, Rio Meão, Constituição... Desta forma, era possível centralizar estes Clinics ou estágios num só local, no qual seria também possível garantir alimentação e alojamento. Para se ter uma ideia, há seleções jovens do Médio Oriente que passam largos meses em Centros de Estágio em Espanha, pagando uma exorbitância durante esse período. Para além disso, há imensas equipas das camadas jovens da Ásia, Médio Oriente, países nórdicos, Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc., que vêm a Portugal e Espanha para realizarem estágios de uma/duas semanas. O Seixal, por exemplo, costuma receber algumas equipas durante o ano para esse efeito. Tenho a certeza que, com a dinâmica que a Dragon Force já criou para este tipo de situações, e com as condições que o Olival ofereceria para esse propósito, seríamos capazes de montar algo extremamente apelativo e, sobretudo, lucrativo.

Já o Campo da Constituição, não seria nunca um problema porque já funciona lá a Dragon Force e poderia por lá continuar. Sem as equipas de Formação durante o dia, a Dragon Force poderia até alargar o seu horário de treino, permitindo dessa forma aumentar o número de atletas inscritos, uma vez que chega a ter, em alguns momentos do ano, atletas em lista de espera.
 

Regod

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21 Março 2015
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Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada equipa, tanto de treino como de jogo, assim como a quantidade de carga que cada relvado poderia ter, especialmente os naturais, e perceber também qual o investimento que se teria de fazer na manutenção desses relvados, conforme a quantidade de carga à qual ficariam sujeitos. Para além desse levantamento, teria de existir um estudo sobre o enquadramento logístico, sobretudo a nível da articulação com a escola, para perceber o que tornaria o dia-a-dia dos nossos atletas menos agressivo. Esse estudo foi feito para a Academia na Maia, e chegaram à conclusão que 10 campos era um número ajustado. Relembrar que na Maia não estavam contempladas as equipas profissionais, por isso haveria sempre a necessidade desse número ser maior no caso de se avançar para uma Cidade Desportiva. Mas acho pertinente que se volte a fazer esse estudo, porque é determinante para tomarmos aquela que é, para mim, a decisão mais importante.

Só para exemplificar a importância do número de campos, quando alguns elementos do nosso clube estiveram a visitar academias de clubes internacionais para desenvolver o projecto da Academia, faziam sempre uma pergunta pertinente, que era o que fariam de diferente nas suas academias. A grande maioria, para não dizer todos, disseram "construiria mais campos".

As infraestruturas de apoio seriam as básicas. Não vejo necessidade de se ter máquinas como a 360º do slb, campos indoor ou pistas internas de atletismo. Como disse acima, o mais importante são os campos. As infraestruturas a acompanhar só têm é de permitir excelentes condições de trabalho aos recursos humanos e, sobretudo, serem cómodas e funcionais. Até se podia fazer algo que alguns clubes fazem, que é um contexto mais minimalista para os escalões mais baixos, com balneários e estruturas de apoio muito simples e básicas, e ir aumentando a qualidade conforme vão avançando de escalão, numa lógica de conquista. Mas isso é só uma ideia. A sermos "megalómanos" acho que devemos ser acima de tudo na questão dos campos.

Sobre o custo do terreno, este seria sempre muito discrepante conforme a localização que se pretende. Se se pretende centralidade, é natural que o custo do terreno seja maior do que se procurarmos áreas menos urbanas. Se formos olhar para o terreno onde está pensado o CAR, são 31 hectares por 3,85M, mas 12 desses 31 hectares não poderão ter construção, o que, no fundo, significa que estamos a falar de 3,85M por um terreno de 19 hectares. Considerando que ao construirmos o CAR no Olival e ao colocar a Formação no Olival estamos a abdicar da centralidade, diria que não me parece impossível encontrar um terreno em zonas menos urbanas de Gondomar, Valongo ou Maia, por exemplo, que não fuja muito deste valor. Por exemplo, a Academia do scp fica a cerca de 40km de Alvalade, por isso, pensar-se em construir a Cidade Desportiva numa das três cidades atrás referidas (ou noutra qualquer num máximo de 20/25km de distância do Dragão) não seria nada de anormal.

Quanto ao custo da obra em si, o investimento inicial não mudaria muito, uma vez que também se começaria por fazer o que se entende ser necessário para as equipas profissionais, já que o Presidente assumiu isso como prioritário. Segundo o nosso CFO, haveria um primeiro investimento de até 23M na Fase 1 e 2 do projecto e nos 12 meses seguintes mais 8M para a Fase 3. A ideia seria gastar-se à volta de 35M nas primeiras 3 Fases. Isto seria feito assim que houvesse o tal financiamento, tendo duração de 2 anos a partir do início da construção, tudo isto baseado nas declarações do nosso CFO. As fases seguintes ficariam sempre dependentes da estabilidade financeira do clube e da sua capacidade de investir nessa obra. Um pouco como o Braga está a fazer, que inaugurou a sua cidade desportiva em 2017, entretanto terminou a 2ª fase em 2023 e tem agora um mini-estádio prestes a ser inaugurado. O facto de termos já os terrenos comprados e preparados para a construção iria permitir gerirmos os timings sem grande sobressalto. Nem que demoremos 10 ou 15 anos até terminar toda a obra, o espaço está lá e é só uma questão de existir margem para investir, podendo esse investimento ser muito mais espaçado no tempo.

O custo de manutenção admito que não tenho conhecimento para poder estimar. Mas uma coisa sei, considerando a complexidade logística que existe agora, e que continuará a existir com o CAR+Olival+Casa do Dragão+Colégio, e o custo associado a essa logística, se conseguirmos criar uma dinâmica que corte esse custo pela metade, já teremos uma boa base para suportar a manutenção da Cidade Desportiva.

Em relação à utilização do Olival, numa primeira fase continuaria a ser necessário, visto não haver de imediato espaço para todos na nova infraestrutura em construção. À medida que o Olival se for tornando desnecessário para as nossas equipas, há sempre formas de o rentabilizar. Desde logo fazendo lá uma escola Dragon Force, que permitiria dar-lhe utilidade ao final do dia. Só por aí, e tendo em conta que a Dragon Force existe sobretudo numa lógica comercial, daria para criar desde logo uma boa fonte de receita. Depois, durante o dia, o espaço poderia ser utilizado para receber equipas/escolas de futebol estrangeiras, algo que a Dragon Force já faz actualmente mas com uma logística bem mais complexa, onde as equipas por vezes têm de andar a saltar entre o ISMAI, Colégio de Ermesinde, Rio Meão, Constituição... Desta forma, era possível centralizar estes Clinics ou estágios num só local, no qual seria também possível garantir alimentação e alojamento. Para se ter uma ideia, há seleções jovens do Médio Oriente que passam largos meses em Centros de Estágio em Espanha, pagando uma exorbitância durante esse período. Para além disso, há imensas equipas das camadas jovens da Ásia, Médio Oriente, países nórdicos, Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc., que vêm a Portugal e Espanha para realizarem estágios de uma/duas semanas. O Seixal, por exemplo, costuma receber algumas equipas durante o ano para esse efeito. Tenho a certeza que, com a dinâmica que a Dragon Force já criou para este tipo de situações, e com as condições que o Olival ofereceria para esse propósito, seríamos capazes de montar algo extremamente apelativo e, sobretudo, lucrativo.

Já o Campo da Constituição, não seria nunca um problema porque já funciona lá a Dragon Force e poderia por lá continuar. Sem as equipas de Formação durante o dia, a Dragon Force poderia até alargar o seu horário de treino, permitindo dessa forma aumentar o número de atletas inscritos, uma vez que chega a ter, em alguns momentos do ano, atletas em lista de espera.
Concordo com a maioria do que escreveste.

Penso que prioridade, de momento, sao os escalões profissionais e sub 19.

Restante passará ao olival. Até acredito que num futuro se aposte numa cidade de Porto só para formação, fora do olival, assim que estivesse o clube estabilizado.

Podendo ficar o olival, por exemplo, para a parte feminina.

Digo eu assim de cabeça
 
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hawkeyes

Tribuna Presidencial
19 Julho 2006
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Vila Nova de Gaia, 1975
Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada equipa, tanto de treino como de jogo, assim como a quantidade de carga que cada relvado poderia ter, especialmente os naturais, e perceber também qual o investimento que se teria de fazer na manutenção desses relvados, conforme a quantidade de carga à qual ficariam sujeitos. Para além desse levantamento, teria de existir um estudo sobre o enquadramento logístico, sobretudo a nível da articulação com a escola, para perceber o que tornaria o dia-a-dia dos nossos atletas menos agressivo. Esse estudo foi feito para a Academia na Maia, e chegaram à conclusão que 10 campos era um número ajustado. Relembrar que na Maia não estavam contempladas as equipas profissionais, por isso haveria sempre a necessidade desse número ser maior no caso de se avançar para uma Cidade Desportiva. Mas acho pertinente que se volte a fazer esse estudo, porque é determinante para tomarmos aquela que é, para mim, a decisão mais importante.

Só para exemplificar a importância do número de campos, quando alguns elementos do nosso clube estiveram a visitar academias de clubes internacionais para desenvolver o projecto da Academia, faziam sempre uma pergunta pertinente, que era o que fariam de diferente nas suas academias. A grande maioria, para não dizer todos, disseram "construiria mais campos".

As infraestruturas de apoio seriam as básicas. Não vejo necessidade de se ter máquinas como a 360º do slb, campos indoor ou pistas internas de atletismo. Como disse acima, o mais importante são os campos. As infraestruturas a acompanhar só têm é de permitir excelentes condições de trabalho aos recursos humanos e, sobretudo, serem cómodas e funcionais. Até se podia fazer algo que alguns clubes fazem, que é um contexto mais minimalista para os escalões mais baixos, com balneários e estruturas de apoio muito simples e básicas, e ir aumentando a qualidade conforme vão avançando de escalão, numa lógica de conquista. Mas isso é só uma ideia. A sermos "megalómanos" acho que devemos ser acima de tudo na questão dos campos.

Sobre o custo do terreno, este seria sempre muito discrepante conforme a localização que se pretende. Se se pretende centralidade, é natural que o custo do terreno seja maior do que se procurarmos áreas menos urbanas. Se formos olhar para o terreno onde está pensado o CAR, são 31 hectares por 3,85M, mas 12 desses 31 hectares não poderão ter construção, o que, no fundo, significa que estamos a falar de 3,85M por um terreno de 19 hectares. Considerando que ao construirmos o CAR no Olival e ao colocar a Formação no Olival estamos a abdicar da centralidade, diria que não me parece impossível encontrar um terreno em zonas menos urbanas de Gondomar, Valongo ou Maia, por exemplo, que não fuja muito deste valor. Por exemplo, a Academia do scp fica a cerca de 40km de Alvalade, por isso, pensar-se em construir a Cidade Desportiva numa das três cidades atrás referidas (ou noutra qualquer num máximo de 20/25km de distância do Dragão) não seria nada de anormal.

Quanto ao custo da obra em si, o investimento inicial não mudaria muito, uma vez que também se começaria por fazer o que se entende ser necessário para as equipas profissionais, já que o Presidente assumiu isso como prioritário. Segundo o nosso CFO, haveria um primeiro investimento de até 23M na Fase 1 e 2 do projecto e nos 12 meses seguintes mais 8M para a Fase 3. A ideia seria gastar-se à volta de 35M nas primeiras 3 Fases. Isto seria feito assim que houvesse o tal financiamento, tendo duração de 2 anos a partir do início da construção, tudo isto baseado nas declarações do nosso CFO. As fases seguintes ficariam sempre dependentes da estabilidade financeira do clube e da sua capacidade de investir nessa obra. Um pouco como o Braga está a fazer, que inaugurou a sua cidade desportiva em 2017, entretanto terminou a 2ª fase em 2023 e tem agora um mini-estádio prestes a ser inaugurado. O facto de termos já os terrenos comprados e preparados para a construção iria permitir gerirmos os timings sem grande sobressalto. Nem que demoremos 10 ou 15 anos até terminar toda a obra, o espaço está lá e é só uma questão de existir margem para investir, podendo esse investimento ser muito mais espaçado no tempo.

O custo de manutenção admito que não tenho conhecimento para poder estimar. Mas uma coisa sei, considerando a complexidade logística que existe agora, e que continuará a existir com o CAR+Olival+Casa do Dragão+Colégio, e o custo associado a essa logística, se conseguirmos criar uma dinâmica que corte esse custo pela metade, já teremos uma boa base para suportar a manutenção da Cidade Desportiva.

Em relação à utilização do Olival, numa primeira fase continuaria a ser necessário, visto não haver de imediato espaço para todos na nova infraestrutura em construção. À medida que o Olival se for tornando desnecessário para as nossas equipas, há sempre formas de o rentabilizar. Desde logo fazendo lá uma escola Dragon Force, que permitiria dar-lhe utilidade ao final do dia. Só por aí, e tendo em conta que a Dragon Force existe sobretudo numa lógica comercial, daria para criar desde logo uma boa fonte de receita. Depois, durante o dia, o espaço poderia ser utilizado para receber equipas/escolas de futebol estrangeiras, algo que a Dragon Force já faz actualmente mas com uma logística bem mais complexa, onde as equipas por vezes têm de andar a saltar entre o ISMAI, Colégio de Ermesinde, Rio Meão, Constituição... Desta forma, era possível centralizar estes Clinics ou estágios num só local, no qual seria também possível garantir alimentação e alojamento. Para se ter uma ideia, há seleções jovens do Médio Oriente que passam largos meses em Centros de Estágio em Espanha, pagando uma exorbitância durante esse período. Para além disso, há imensas equipas das camadas jovens da Ásia, Médio Oriente, países nórdicos, Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc., que vêm a Portugal e Espanha para realizarem estágios de uma/duas semanas. O Seixal, por exemplo, costuma receber algumas equipas durante o ano para esse efeito. Tenho a certeza que, com a dinâmica que a Dragon Force já criou para este tipo de situações, e com as condições que o Olival ofereceria para esse propósito, seríamos capazes de montar algo extremamente apelativo e, sobretudo, lucrativo.

Já o Campo da Constituição, não seria nunca um problema porque já funciona lá a Dragon Force e poderia por lá continuar. Sem as equipas de Formação durante o dia, a Dragon Force poderia até alargar o seu horário de treino, permitindo dessa forma aumentar o número de atletas inscritos, uma vez que chega a ter, em alguns momentos do ano, atletas em lista de espera.
Obrigado pela resposta detalhada.

Ainda assim, fico com dúvidas quanto às questões do custo (não o imediato, mas ao longo do projeto) e da rentabilização do Olival (aliás, nem sabemos se o protocolo estabelecido permite a utilização livre do espaço para o que bem entendermos...).

Terá AVB mais informações sobre estas questões que o levam a insistir na solução CAR?...
 
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Tribuna
1 Fevereiro 2018
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Uma nota prévia: um agradecimento a quem escreve demoradamente para explicar diferentes perspectivas e soluções.

ao nível de infraestruturas, seja para a equipa principal ou para a formação, temos de ter condições de topo e profissionais de topo. Podem construir o que quiserem, mas em técnicos capazes, interessa pouco. Pelo que leio por aqui, poderia ser interessante ter um grande projeto feito por fases. É dinheiro bem investido, mas sem retorno imediato. Não é, de todo, dinheiro perdido.
Uma palavra para as modalidades: considero que também devem ter condições dignas e que honrem o clube. O atletismo, por exemplo, deve te condições.
 

arichard

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O projeto do PDC era superior ao do AVB , e sinceramente preferia assim , temos que fazer algo de encontro ao nosso tamanho !
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Se o André pegasse nesse projeto e o trabalhasse da sua maneira podíamos ter aqui algo interessante (eu acho devido a credibilidade que estamos a ganhar novamente no mercado conseguiremos investidores para um projeto maior como é o da academia da maia )
O projecto da Maia carecia de espaço, precisávamos do dobro da área útil para se fazer ai a Cidade Desportiva ... e englobar toda a esfera do Porto ....
E quanto ao orçamento já se sabe que era tudo menira nã tinham nada orçamentado
 
Drago

Drago

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Lisboa, 1979
Para chegarmos à conclusão de quantos campos seriam necessários teríamos de fazer um levantamento sobre as necessidades diárias de cada equipa, tanto de treino como de jogo, assim como a quantidade de carga que cada relvado poderia ter, especialmente os naturais, e perceber também qual o investimento que se teria de fazer na manutenção desses relvados, conforme a quantidade de carga à qual ficariam sujeitos. Para além desse levantamento, teria de existir um estudo sobre o enquadramento logístico, sobretudo a nível da articulação com a escola, para perceber o que tornaria o dia-a-dia dos nossos atletas menos agressivo. Esse estudo foi feito para a Academia na Maia, e chegaram à conclusão que 10 campos era um número ajustado. Relembrar que na Maia não estavam contempladas as equipas profissionais, por isso haveria sempre a necessidade desse número ser maior no caso de se avançar para uma Cidade Desportiva. Mas acho pertinente que se volte a fazer esse estudo, porque é determinante para tomarmos aquela que é, para mim, a decisão mais importante.

Só para exemplificar a importância do número de campos, quando alguns elementos do nosso clube estiveram a visitar academias de clubes internacionais para desenvolver o projecto da Academia, faziam sempre uma pergunta pertinente, que era o que fariam de diferente nas suas academias. A grande maioria, para não dizer todos, disseram "construiria mais campos".

As infraestruturas de apoio seriam as básicas. Não vejo necessidade de se ter máquinas como a 360º do slb, campos indoor ou pistas internas de atletismo. Como disse acima, o mais importante são os campos. As infraestruturas a acompanhar só têm é de permitir excelentes condições de trabalho aos recursos humanos e, sobretudo, serem cómodas e funcionais. Até se podia fazer algo que alguns clubes fazem, que é um contexto mais minimalista para os escalões mais baixos, com balneários e estruturas de apoio muito simples e básicas, e ir aumentando a qualidade conforme vão avançando de escalão, numa lógica de conquista. Mas isso é só uma ideia. A sermos "megalómanos" acho que devemos ser acima de tudo na questão dos campos.

Sobre o custo do terreno, este seria sempre muito discrepante conforme a localização que se pretende. Se se pretende centralidade, é natural que o custo do terreno seja maior do que se procurarmos áreas menos urbanas. Se formos olhar para o terreno onde está pensado o CAR, são 31 hectares por 3,85M, mas 12 desses 31 hectares não poderão ter construção, o que, no fundo, significa que estamos a falar de 3,85M por um terreno de 19 hectares. Considerando que ao construirmos o CAR no Olival e ao colocar a Formação no Olival estamos a abdicar da centralidade, diria que não me parece impossível encontrar um terreno em zonas menos urbanas de Gondomar, Valongo ou Maia, por exemplo, que não fuja muito deste valor. Por exemplo, a Academia do scp fica a cerca de 40km de Alvalade, por isso, pensar-se em construir a Cidade Desportiva numa das três cidades atrás referidas (ou noutra qualquer num máximo de 20/25km de distância do Dragão) não seria nada de anormal.

Quanto ao custo da obra em si, o investimento inicial não mudaria muito, uma vez que também se começaria por fazer o que se entende ser necessário para as equipas profissionais, já que o Presidente assumiu isso como prioritário. Segundo o nosso CFO, haveria um primeiro investimento de até 23M na Fase 1 e 2 do projecto e nos 12 meses seguintes mais 8M para a Fase 3. A ideia seria gastar-se à volta de 35M nas primeiras 3 Fases. Isto seria feito assim que houvesse o tal financiamento, tendo duração de 2 anos a partir do início da construção, tudo isto baseado nas declarações do nosso CFO. As fases seguintes ficariam sempre dependentes da estabilidade financeira do clube e da sua capacidade de investir nessa obra. Um pouco como o Braga está a fazer, que inaugurou a sua cidade desportiva em 2017, entretanto terminou a 2ª fase em 2023 e tem agora um mini-estádio prestes a ser inaugurado. O facto de termos já os terrenos comprados e preparados para a construção iria permitir gerirmos os timings sem grande sobressalto. Nem que demoremos 10 ou 15 anos até terminar toda a obra, o espaço está lá e é só uma questão de existir margem para investir, podendo esse investimento ser muito mais espaçado no tempo.

O custo de manutenção admito que não tenho conhecimento para poder estimar. Mas uma coisa sei, considerando a complexidade logística que existe agora, e que continuará a existir com o CAR+Olival+Casa do Dragão+Colégio, e o custo associado a essa logística, se conseguirmos criar uma dinâmica que corte esse custo pela metade, já teremos uma boa base para suportar a manutenção da Cidade Desportiva.

Em relação à utilização do Olival, numa primeira fase continuaria a ser necessário, visto não haver de imediato espaço para todos na nova infraestrutura em construção. À medida que o Olival se for tornando desnecessário para as nossas equipas, há sempre formas de o rentabilizar. Desde logo fazendo lá uma escola Dragon Force, que permitiria dar-lhe utilidade ao final do dia. Só por aí, e tendo em conta que a Dragon Force existe sobretudo numa lógica comercial, daria para criar desde logo uma boa fonte de receita. Depois, durante o dia, o espaço poderia ser utilizado para receber equipas/escolas de futebol estrangeiras, algo que a Dragon Force já faz actualmente mas com uma logística bem mais complexa, onde as equipas por vezes têm de andar a saltar entre o ISMAI, Colégio de Ermesinde, Rio Meão, Constituição... Desta forma, era possível centralizar estes Clinics ou estágios num só local, no qual seria também possível garantir alimentação e alojamento. Para se ter uma ideia, há seleções jovens do Médio Oriente que passam largos meses em Centros de Estágio em Espanha, pagando uma exorbitância durante esse período. Para além disso, há imensas equipas das camadas jovens da Ásia, Médio Oriente, países nórdicos, Estados Unidos, Canadá, Austrália, etc., que vêm a Portugal e Espanha para realizarem estágios de uma/duas semanas. O Seixal, por exemplo, costuma receber algumas equipas durante o ano para esse efeito. Tenho a certeza que, com a dinâmica que a Dragon Force já criou para este tipo de situações, e com as condições que o Olival ofereceria para esse propósito, seríamos capazes de montar algo extremamente apelativo e, sobretudo, lucrativo.

Já o Campo da Constituição, não seria nunca um problema porque já funciona lá a Dragon Force e poderia por lá continuar. Sem as equipas de Formação durante o dia, a Dragon Force poderia até alargar o seu horário de treino, permitindo dessa forma aumentar o número de atletas inscritos, uma vez que chega a ter, em alguns momentos do ano, atletas em lista de espera.

Estou de acordo. Se o FC Porto abdicar da Constituição, é dar um tiro no pé tremendo.

Foi o que fizeram os de Lisboa e já recuaram tudo o que podiam.

Construiram os novos estádios e abdicaram da centralidade dos campos de treino que tinham à volta dos antigos estádios em nome do imobiliário. Como fez o FC Porto com as Antas.


Hoje, os calimeros, recuou o máximo que podia. Tem um campo de futebol de 7 ao pé do pavilhão (era para ser outra estrutura) e dois campos de futebol de 5 (?) onde tem os escalões de petizes. Mais, criaram a sua própria Constituição ao fazer um protocolo com o Estádio Universitário de Lisboa, logo do outro lado da 2a circular, e ocupam hoje todos os relvados de treino (4). Este polo EUL é o principal alimentador da formação calimera, de longe.

O clube do regime, igual. De repente, percebem que lhes falta centralidade (ainda por cima com a pressão do polo EUL calimero) e fazem um sintético de futebol 11 ao lado do estádio (também julgo ter sido projectado inicialmente ser parque de estacionamento ou coisa que o valha, mas sem certeza). Como é muito pouco espaço, têm um protocolo como os pupilos do Exército (do outro lado da Av Lusíada) para serem a Constituição deles. Hoje, esta escola também o principal alimentador da formação do regime. Tendo também já abordado o Estádio Universitário para a cedência de um campo sintético...


O FC Porto nas Antas abdicou de tudo. Hoje não há espaço para um campo de 7, sequer. Mal houve para o pavilhão...
Tudo imobiliário. Nada de espantar, visto a forma como o clube foi gerido...only money in my pocket mathers.

Abdicar da Constituição é abdicar da única centralidade que o FC Porto tem para os seus escalões jovens. A constituição é fundamental para albergar uma escola DF, para albergar torneios e captações. É uma porta de entrada FUNDAMENTAL para o clube. E é curta! Seria muito bom continuar com o protocolo do ISMAI, por exemplo, e dar mais centralidade.



No que toca ao Olival, é uma estrutura de baixo custo e a quem a CMG não tem mais a quem entregar. Ou melhor, até tem, mas o custo para o FC Porto seria brutal. Se o FC Porto vagar o Olival, estou convencido, que o regime ocupa no segundo seguinte e cria um escola a Norte nesse local. Nem que pague o dobro do que o FC Porto paga hoje, é um pechincha.
Por isso, eu vejo o Olival como a futura casa mãe do futebol feminino, mais uma escola DF e um complexo que pode ser subalugado para equipas que queiram estagiar num ambiente FCP, como exemplica o Paul.



Eu não me oponho a um início de projecto como o o proposto para o CAR do AVB. Aliás, até acho lógico e razoável. O FC Porto tem que aproveitar a pechincha do Olival e ir construindo o seu futuro. Não vai apanhar os rivais da noite para o dia. Vai-se construindo.
O que não se pode fechar é num espaço que não lhe permita ir mais para lá do CAR. E é esse o erro, na minha opinião, da proposta do AVB.
Tentar ter mais centralidade que o Olival (ou onde estava projectado o CAR) e ter espaço para fazer escalar o projecto.