Andou a seco nas 4 épocas anteriores, o auge dos padres e malas. Mas isso não convém lembrar. Nem convém recordar que o SC beneficiou de um claro abrandamento nos roubos de que vínhamos sendo alvo devido às denúncias dos emails.
Falso. O auge dos padres e malas continuou mesmo após a sua denúncia que, aliás, por si só mudou zero no modus operandi. Basta ver que a primeira acusação firme do MP contra a Benfica SAD remonta precisamente a um jogo de 17/18, campeonato que ganhamos brilhantemente, apesar da sem-vergonhice que foi. Já nem vale a pena lembrar do que foi o campeonato seguinte deles (o célere ano do Lage), com o inefável VAR Bruno Paixão no Feirense ou os famosos 10-0 ao Nacional. Não houve abrandamento rigorosamente nenhum nos roubos até o Vieira ser preso, o que só aconteceu em 2021. Repetes o relambório que a tal meia-dúzia atira para o ar, mas comigo não passas, não te preocupes.
Já agora, o cracalhão da equipa só passou a ser titular indiscutível nos seis meses que precederam a sua venda, até lá andou a comer banco a maior parte do tempo em que cá esteve porque o mestre achava que tinha melhor. Da mesma cabeça que conseguiu começar uma época com B. Costa a titular quando tinha o Vitinha no plantel, ou que andou com Marega sozinho na frente como PL durante uns tempos apesar de ter Taremi e Evanilson à disposição. Ou que se lembrou de castigar um dos melhores jogadores da equipa num jogo contra o rival (que perdeu) e que muito contribuiu para não se ganhar o campeonato essa época. Entre muitas, tantas decisões muitíssimo discutíveis. Isto para não falar na pobreza franciscana que foi o nosso futebol na maior parte do tempo que cá esteve.
O cracalhão da equipa foi titular desde o dia 1 da época 21/22, em que foi vendido, como já havia sido na etapa final da época 20/21. O mestre achou, e bem, que um miúdo vindo de um clubeco colombiano precisava de ser trabalhado e evoluir e quando tens um super-Corona (MVP da Liga 19/20) à frente, claro que a titularidade não era indiscutível no início. No entanto, Luis Díaz foi sempre regularmente utilizado, fez 50 jogos na sua primeira época de dragão ao peito e 47 na segunda. Ou seja, sempre foi opção, sempre jogou muito, mas não chegou como um produto acabado, nem de perto, e a sua evolução foi notória. Mas podes sempre ir recuperar o que é que o próprio futebolista diz do Sérgio Conceição (e como esse vários outros).
Da mesma maneira que Co Adriaanse conseguiu começar uma época com Sonkaya e Alan a titulares, em vez de Bosingwa e Quaresma. Da mesma maneira que Jesualdo conseguiu começar uma época com Farías a titular, em vez de Falcao. Da mesma maneira que José Mourinho conseguiu começar uma época com Pedro Emanuel a titular, em vez de Ricardo Carvalho. Da mesma maneira que o mestre dos equilíbrios optou várias vezes pelo Varela, em vez de um tal de James. Da mesma maneira que nenhuma destas opões tomadas pelos treinadores visados durou muito para lá de 3/5 jogos, no máximo. Porque durante a época os treinadores são obrigados a tomar mil e uma decisões e, fatalmente, vão errar nalgumas delas.
Mas pronto, mais uma alarvidade desmontada. Siga.
E não, não é infelizmente para todos nós. É infelizmente para ti, o eucalipto e mais um ou outro fanático. Esperneiam muito, fazem muito barulho nas no final de contas são só meia dúzia de gatos pingados. Mas só para perceber uma coisa: estás a chamar mentecapto ao AVB? É que foi ele que mandou o SC plantar couves e fez do VB treinador do Porto.
Sim, é infelizmente para a esmagadora maioria de nós. Não é para ti e para uma meia-dúzia de alucinados que, esses sim, esperneiam, dão cambalhotas, fazem o pino, repetem à náusea mentiras e meias-verdades, mas não alteram um cagagésimo da realidade. Se o Sérgio amanhã voltar ao Dragão, por qualquer motivo, em dia de casa cheia, o aplauso será esmagador, atrevo-me a dizer que de 90% do estádio ou mais. O senhor presidente decidiu prescindir dele? Está a correr-lhe muito bem a decisão, não haja dúvidas.