Belas Mulheres

AjpAlmeida

Tribuna
22 Janeiro 2022
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Porto
  • José Maria Pedroto
  • Bobby Robson
  • Pinto da Costa
  • André Villas-Boas
Tenho de começar a ver estes programas

Ó Camel Toe, mistério de entranhas,
Que a moda insiste em bem destacar,
De calças justas, vãs artes estranhas,
Qu’é que se espera dessa curva ao ar?
Não há pudor que ao tecido resista,
Nem alfaiate que o venha ocultar,
Pois onde aperta, a visão persista,
E a anatomia ali vem assomar.
Vede, ó povo, o orgulho mal disfarçado,
Nas ruas desfilam como novo estandarte,
O mundo atento, o olhar embaraçado,
Resta o poeta fazer-se de aparte.
“Ah, quão justa é a calça que provoca,
E quão tortuosa a linha ali traçada!”
Eis que o Camel Toe a todos choca,
Mas é moda, e moda não se questiona: é sagrada!
Se Bocage cá estivesse, que diria?
Talvez sorrisse, mordendo o bigode,
E em trovas cheias de ousadia,
Chorasse do mundo a irónica ode.
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AjpAlmeida

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Já abriu candidaturas

Oh Cuca Roseta, estrela do meu Norte, Tens mais curvas que a Rua das Flores, que sorte! Nas noites frias do Porto, sem ninguém pra abraçar, És a musa que encanta, faz a gente sonhar.
Ali na Ribeira, onde o Douro vai beijar, Teus olhos brilham, parecem estrelas a dançar. Subimos à Sé, com tua voz ecoando, E a cidade inteira fica rindo e cantando.
No Bolhão, teu nome é falado à socapa, E as gentes do mercado dizem "Que mulher de capa!" Pelas ruas estreitas, por cada viela, Teu sorriso ilumina, és uma cinderela.
No Jardim do Morro, com vista pra cidade, Teu charme é um farol, uma bela verdade. Passeando pelos Clérigos, torre a subir, És a vista mais linda que já vi a reluzir.
Foz do Douro, onde o mar se encontra com o rio, Teus olhos brilhando, fazem inveja ao pavio. E lá na Boavista, com a Casa da Música ao lado, Tuas curvas dançam, é um espetáculo orquestrado.
Oh Cuca Roseta, mulher do Porto, carago, Tens mais encanto que um bom vinho no Baco. Que as noites frias encontrem sempre calor, Nos braços de alguém que te dê o seu amor.
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AjpAlmeida

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Não sei do tópico correto por isso vou começar por aqui...
Meus caros colegas desejo boas entradas a todos e deixo aqui a minha mensagem...
Adeus, 2024! Já vais tarde...
Mais um ano que nos atropelou sem pedir licença, como aquele vizinho que nunca avisa que vai fazer obras. Mas cá estamos, inteiros – ou quase, dependendo do número de jantares de Natal e da quantidade de bolo-rei ingerido.
2025 está à porta, cheio de promessas que sabemos que não vamos cumprir. Vamos lá ser honestos: inscrever-se no ginásio para nunca aparecer, começar dietas que duram até ao dia 3 de janeiro, e prometer ‘mais paciência’ enquanto já gritamos com o carro da frente no trânsito. É um ciclo vicioso, mas adoramos, não é?
Este ano vou fazer um brinde ao essencial: saúde (porque sem ela não se vai longe), dinheiro (que ainda não cresce em árvores, mas dá jeito), e paciência para aturar a vida (ou as pessoas que insistem em perguntar 'então, novidades?').
Espero que 2025 nos traga menos filas no supermercado, menos chamadas de números desconhecidos a vender seguro de vida, e mais pessoas que saibam usar a seta no trânsito. Que os nossos sonhos se realizem, ou que pelo menos haja um desconto na conta da luz para nos animar.
E, claro, que nunca faltem risadas, brindes e boa companhia (mesmo que seja só a Netflix e o sofá). Que venha 2025 com toda a ironia e caos controlado que estamos preparados para aguentar. Porque se já sobrevivemos até aqui, sobreviver a mais um ano é apenas mais uma missão impossível.
Feliz Ano Novo! Que o sarcasmo continue a ser a nossa maior arma e que o riso nunca nos falte... mesmo que seja nervoso!