Honra e muita entrega no adeus à Taça
FC Porto perdeu frente ao Marítimo (1-0) e foi eliminado da prova rainha
Após eliminar o Académico de Viseu e o Lusitano de Évora, o FC Porto caiu da Taça de Portugal aos pés do Marítimo, quinto classificado da primeira divisão. Num jogo em que foi impercetível a discrepância competitiva entre um emblema do principal escalão e outro do terceiro nível profissional, um lance de bola parada na etapa inaugural ditou o desfecho final (1-0).
Enérgicas, combativas e sobretudo à procura de honrar o símbolo que carregam ao peito, as portistas contiveram o ímpeto inicial das insulares e procuraram ferir as adversárias em saídas rápidas. Muito comprometidas defensivamente, as azuis e brancas apenas sofreram numa bola parada (20m): um canto batido à direita para a pequena área encontrou Sade Heinrichs, que cabeceou para o 1-0 apesar dos rápidos reflexos de Sofia Bernardo.
A toada manteve-se na segunda parte, período em que as portistas procuraram ser pressionantes e tiveram a melhor oportunidade aos 89 minutos. Na cobrança de um livre lateral, Joana Ferreira ficou a centímetros do empate. Cercado pelo dinamismo e entrega total do FC Porto, o Marítimo acabou o encontro recuado, mas seguiu em frente na prova rainha.
Daniel Chaves elegeu o seguinte onze: Sofia Bernardo; Ema Gonçalves (cap.), Joana Ferreira, Karoline Lima, Bruna Rosa, Matilde Vaz, Inês Oliveira (Inês Valente, 85m), Catarina Pereira, Adriana Semedo (Carolina Aroso, 71m), Joana Neves (Rosa Fontes, 82m) e Verónica Khudyakova.
No banco, o treinador portista contou com as seguintes alternativas: Margarida Ferreira; Mariana Queirós, Carolina Aroso, Marta Rodrigues, Rita Vaz Martins, Inês Valente, Renata Correia, Rosa Fontes e Carolina Brito.
“Estamos tristes por não termos passado, porque o objetivo era seguir em frente, mas também muito orgulhosos porque conseguimos ser competitivos contra uma equipa da primeira divisão. Lutámos pelo resultado até ao final, acabámos o jogo em cima do Marítimo, mas não foi possível. Esta derrota não nos vai abalar em nada porque temos muita coisa positiva a tirar do jogo. Não esquecer que defrontámos uma equipa que joga dois escalões acima, tem um ritmo competitivo mais alto, mas tiramos uma nota positiva principalmente dos últimos dez minutos, período em que através da alma e do ser Porto procurámos o empate”, explicou Daniel Chaves após o primeiro desaire da temporada.
Segue-se uma deslocação ao Campo do Outeiro, onde as líderes do grupo E da terceira divisão vão defrontar o SC Cruz (domingo, 15h00).
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