Durante anos, a Coreia do Norte quis desestabilizar a Coreia do Sul.
Até parece que é algo novo...
A questão é o momento que se vive, em que as pessoas estão extremamente pressionadas e stressadas com uma potencial guerra mundial.
Daí o que aconteceu na Coreia do Sul.
E a divisão que existe.
Parece me obvio que há comunistas na Coreia do Sul( sempre existiram) e que vão tentar aproveitar.
A narrativa passa porque alguém está disposto a ouvir.
Ouvir ouve-se sempre. Desde pequeno que oiço que a aterragem na Lua foi um embuste. Na altura rias-te do gajo que fazia isso na rua com um chapéu estúpido e um cartaz na mão, hoje em dia é um movimento. E como este existem N casos não suportados por factos, cujo objetivo é criar divisões, por mais estúpidas que pareçam. As redes sociais nesse aspecto ajudaram e muito a difundir a bullshit que sempre existiu em menor escala.
Sobre o ter de aceitar, somos bombardeados constantemente com situações e notícias sobre algo que não interessa a maioria das pessoas.
Há assuntos da identidade de gênero que são mais explorados que o facto de ires a um Hospital público e estares 10h a espera.
Ou seja a identidade de gênero não diz respeito a maioria das pessoas mas a cs faz com que diga.
A aversão a esse tema vem daí.
Não porque as pessoas não tenham o direito a serem respeitadas porque a constituição assim o diz mas porque é quase um forçar de aceitação.
Não é preciso exibir o que são porque a constituição já lhes garante todos os direitos.
Dois pontos: A comunicação social funciona um pouco como a política. Vai atrás daquilo que lhes dá cliques (votos). Mas não são os únicos culpados. Tu abres um jornal qualquer com 50 páginas, e tens notícias sobre saúde, sobre educação, sobre transportes, sobre ambiente e empresas, sobre política nacional e internacional, sobre estudos e estatísticas lançadas pelo INE. E pode ter uma sobre um wokismo qualquer, que é a que gera interesse, seja positivo ou negativo e torna-se viral. A responsabilidade aqui não é da comunicação social, mas das pessoas que difundiram isso em vez das duas ou três páginas sobre os problemas do INEM ou dos atrasos no SNS.
PS: Deixaste de fora a Polónia e Hungria que endureceram as regras da sua Democracia
Não considero a Hungria uma democracia. É um regime autocrático com "eleições", que infelizmente usa verbas europeias para alimentar o regime e os bolsos do Fidesz para reprimir o seu povo. A torneira já devia ter fechado há muito. Sou 100% apologista do projeto europeu, mas precisa de ganhar flexibilidade e de endurecer o seu discurso, especialmente contra quem tenta desestabilizar o projeto a partir de dentro.