Ontem foi efetivamente uma minoria e foi muito bom ver que o resto do estádio tentou compensar isso e aplaudiu sempre quando esses momentos chegavam. Atitude muito importante para dar força à equipa.Foi uma minoria, mas é um facto.
Isso não vem de ontem, já temos essa situação desde o início da época.
Agora e falando sem conhecimento de causa, mas de uma simples visão de quem vê por fora e de quem também já viu muitos outros exemplos, o que o Vítor Bruno faz durante os jogos não me parece muito compreensível... vejamos:
Passa a vida a andar de um lado para o outro, senta-se, olha uns segundos para o tablet e lá volta ele a andar de um lado para o outro. O homem não está quieto um bocado, e dá para entender que a maneira como ele anda ali é uma maneira de nervosismo, isso não me parece muito útil à equipa.
Já venho a reparar, e não é de ontem só, que ele passa a vida a corrigir e a gritar à equipa coisas que no meu humilde e básico entender não são necessárias, pelo menos com aquele berreiro todo. Eu se fosse jogador e o treinador passasse a vida aos berros comigo porque me quer reposicionar e depois constato que a posição que ele quer é 1 ou 2 metros ao lado... ia achar que o homem não bate bem. Bem sei que cm podem fazer a diferença em certos casos, mas as correções que ele faz não são em situações posicionais críticas, são muitas vezes em lançamentos laterais, acho um exagero.
Ontem coloca jogadores a aquecer 45 min. Um jogador tem de sair (Fábio Vieira) e coloca o Vasco que tinha aquecido 1m. É assim, tudo certo, gosto muito do Vasco, mas então se tinha outros médios a aquecer, a equipa estava a ganhar 2-0 e se o que ele quer é colocar o Vasco porque é que já não o tinha posto a aquecer antes?
Resumidamente, a maioria das atitudes dele não transparecem naturalidade, e acho que para um jogador muitas vezes perceber que o treinador age de forma natural e com conhecimento de causa é um dos pilares para o próprio jogador ter mais confiança quer nele próprio quer nas supostas ideias de jogo que o treinador quer passar.
Repito, humilde opinião de um leigo na matéria.