O sistema pode ser diferente. A congruência que deve haver entre a equipa A e a B está na identidade da equipa.Percebo o que dizes e tocas em alguns pontos interessantes, a questão é que temos os B’s para isto mesmo, serem uma extensão dos A’s. Ninguém pede ao JB para jogar igual, igual, igual ao VB mas têm de existir muitos pontos (a maioria se me perguntas) que têm que andar lado a lado. Ninguém vai exigir ao JB que ganhe todos os jogos (não estou a falar de vontade de vencer) até porque é uma equipa de trabalho e crescimento, é-lhe exigido que tire o máximo dos miúdos, que os molde á imagem do que a equipa A pede e que possam ser activos valiosos tanto desportivamente como financeiramente. É isto. Por isso é que tem de haver um trabalho uníssono entre o JB e o VB.
Tocas num tópico interessante. Também não sei até que ponto só termos este “sistema” não estaremos a limitar o potencial de alguns atletas que “não são talhados para aquilo mas para isto”, agora é um preço que teremos que pagar. Também tens de pensar que quando começamos a formar a equipa B, tem de ser também ela á imagem da A. Volto a dizer, não precisa de ser tudo igual mas as principais particularidades do sistema ou da forma de jogar, sim devem ser iguais.
Não se pode ter uma equipa B que privilegia a solidez defensiva, que só sai pela segura, que ataca largamente através de contra ataques. Olha, não podes ter uma equipa com uma identidade de jogo como tivemos durante muito tempo com o Folha (chegamos a jogar com 5 centrais). Isso sim é contra producente.
A equipa B deve ter vontade de ter bola, e tem de ter capacidade de disputar um jogo de igual para igual (no minimo) sem ter medo de assumir a iniciativa com bola. Deve ainda ser uma equipa agressiva quando perde a posse.
Agora, se faz este jogo em 3-4-3 ou 4-4-2 parece-me irrelevante.