Para mim a conversa de não defender ou de não ter intensidade é um mito. Já por várias vezes esta época se viu o Iván a fazer cavalgadas para trás e a ajudar a fechar o seu corredor sempre que necessário. Aliás, coincidência ou não, temos sido mais vezes submetidos a situações de 2x1 com os laterais a ficarem de calças na mão depois de o Jaime ter saído do 11 - para mim isto é um problema coletivo e não individual, mas não deixa de provar que, nesse momento do jogo, não prejudicou a equipa.
O maior problema do Iván é estar apagado em vários momentos do jogo, não ser jogador de estar 90 minutos ligado à corrente. A questão é que, dentro desse registo dele, a qualquer momento saca uma contribuição para golo, e deixa-nos mais perto de marcar. Para mim foi um disparate ter desaparecido das opções, e é uma das razões de andarmos a jogar bem menos que no início da época. Além disso, o Jaime contribuía para que o nosso jogo fosse mais associativo, algo que para mim, nos primeiros jogos, foi uma lufada de ar fresco face ao que foram os últimos anos, dos quais nos andamos a aproximar nos últimos jogos.