É mais a retenção de bola do que o drible. O Gyokeres tem um drible, na falta de melhor adjetivo, básico. A forma como usa o corpo para escudar a bola aliada à potência para explodir e força para aguentar o choque são as características diferenciadoras que o tornam um 9 de elite em muitos contextos de jogo. Tem uma relação muito automática com a proteção da bola, com o saber como se orientar no espaço para reter a bola eficazmente.
As ações de drible do Omorodion são mais longas e desconectadas do físico. Não tem a deslocação lateral do Gyökeres mas também não alavanca a potência da mesma maneira que o sueco. É muito mais limitado em espaços curtos, pelo menos nesta fase da sua evolução. Por outro lado, desbloqueia um domínio aéreo que Gyökeres não tem, e onde é até muito abaixo da média, sobretudo para alguém da sua estatura. Não existe na bola parada, enquanto ameaça de cabeceamento em ataque posicional, e duelos aéreos no geral perde-os quase todos. O nosso também tem um domínio natural de área superior, matéria em que Gyökeres também está longe de ser de topo.
Têm perfis bastante diferentes apesar dos paralelos na dimensão atlética e potencial de campo aberto.
Depois há a já mencionada diferença do estágio evolutivo. Omorodion é um bebé com uma temporada de futebol profissional, há dois anos andava a apanhar laranjas e a ser apelidado de Orangotangodion pelos companheiros de escola racistas. Gyökeres tem 1 ano de Liga Portugal, 3 de Championship e 1 de 2.Bundesliga em cima com período formativo no Brighton.