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“Vamos lutar para dar aos adeptos vitórias e títulos como merecem”
Gonçalo Sousa, Rodrigo Mora e Vasco Sousa abordaram o “sonho” que é representar a equipa principal em entrevista ao Zerozero
Um jovem de Penafiel, outro de Leça do Balio e ainda outro de Lordelo. Parte do “ouro da casa” do FC Porto, nas palavras de Vítor Bruno. Acabados de viver um sonho no palco que sempre desejaram pisar, Vasco Sousa, Rodrigo Mora e Gonçalo Sousa falaram sobre as primeiras sensações de representarem a equipa principal em entrevista ao Zerozero.
Num primeiro exercício, Gonçalo Sousa rebobinou até à “estreia naquele estádio maravilhoso” em que “desde pequenino” sonhou jogar e onde quer muito marcar “o primeiro golo”. O sentimento é partilhado por Rodrigo Mora, que está “muito agradecido aos adeptos” por todo o carinho demonstrado e quer “retribuir”. Vasco já tinha minutos no Dragão, mas foi com “orgulho” que regressou e com a consciência de que o apoio da massa associativa é um dínamo para “trabalhar” mais e “ter mais minutos por este clube”.
Apostas do FC Porto a longo prazo, todos viram os contratos renovados recentemente, algo que o médio que irá agora vestir a camisola 15 vê como “um dever cumprido” e “uma alegria”. “Dar o máximo para poder renovar novamente com o clube no futuro” é o objetivo partilhado pelo 86 e pelo 49.
Diante dos microfones, estiveram “um jogador à Porto que dá tudo o que tem em cada lance”, um extremo “inteligente que tem tudo o que é necessário para representar o FC Porto” e um “miúdo prodígio que desbloqueia um jogo a qualquer momento”. Em resposta ao pedido para descreverem os companheiros, os três atletas coincidiram nos elogios antes de revelarem que a entreajuda no plantel é como “tem de ser”: “Os mais velhos ajudam os mais novos e, se for necessário, os mais novos também ajudam os mais experientes”.
“Porto”, “inteligente” e “estratégia” foram as palavras utilizadas por Vasco Sousa, Rodrigo Mora e Gonçalo Sousa, respetivamente, para descrever Vítor Bruno, alguém que “transmitiu o vício de vencer” e obriga os atletas a “ter o anel do compromisso”.
Mora pensa “muito” na estreia em jogos oficiais, algo que pode acontecer “este mês, no próximo ou até no próximo ano”. Ao seu lado, estiveram dois exemplos de que é um momento para guardar durante toda a vida. “É uma coisa inexplicável. Estava no banco, fui aquecer normalmente, faltavam entrar dois jogadores. Até que o mister me chamou. Acordei muito feliz por estar nos convocados, mas à noite nesse dia… com a adrenalina, nem dormi”, recordou Gonçalo sobre aquela noite em Chaves antes de Vasco lembrar a “promessa” feita à mãe de que ia conseguir estrear-se no Dragão: “Estar ali para entrar, olhar para a zona onde estava a minha mãe e vê-la de lágrimas nos olhos…”.
Deco, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, no caso do médio criativo, e Cristiano Ronaldo para o extremo direito são escolhas óbvias de ídolos. A do mais velho dos três conferiu alguma surpresa: “Sempre sonhei ser guarda-redes. Tinha até uma figura do Helton desenhada no meu quarto. Era uma figura que representava bem o FC Porto e admirava-o muito (…), também o Fernando Belluschi, que preenchia aquele meio-campo como ninguém e tive o privilégio de vê-lo a jogar”.
Contentes com a nova direção, mais concretamente com o novo presidente, que “veio com um projeto incrível, tem-se dedicado totalmente ao clube e é uma enorme mais-valia para o FC Porto”, os craques da equipa A descreveram o trabalho de André Villas-Boas como “fabuloso” e salientaram que lhes dá “muitos conselhos” para singrarem e fazerem “história no clube”, tal como o dirigente máximo.
A história dos três jovens começa a ser escrita ao mais alto nível nesta temporada e a ambição é, por isso, máxima. Vasco Sousa promete “lutar para dar aos adeptos vitórias e títulos, como merecem”, enquanto Rodrigo Mora garante que a equipa vai “dar o máximo” para “vencer todos os jogos e muitos títulos”. “Uma época incrível”, como perspetiva Gonçalo Sousa, é o que todos os portistas desejam.