No pior dos cenários, o Vítor Bruno conversou com o AVB à revelia do Sérgio Conceição.
No pior dos cenários, omitiu essa informação do treinador principal.
Assumamos essa decisão como não sendo o comportamento mais cortês, honesto e leal que podia ter tido.
E... então?
Alguma vez isso justifica esta chinfrineira toda lesa-Porto?
Adjuntos, filhos, esposas, assessores e amigos a orquestrar um assassinato de caráter contra o moço que por um motivo que desconhecemos pode ter tido, no pior dos cenários, uma conduta errada?
Sentiu-se traído e, vai daí, saca de um contrato que assinou a uns fdp de uns 2 dias de umas eleições (para tentar influenciar o que não lhe compete influenciar), para fazer chantagem e tentar minar o ambiente que se quer calmo à volta de um Presidente (que naturalmente irá cometer erros de gestão próprios de quem está a começar nestas lides) recém-eleito? Mas que merda é esta?
Quem anda, por conveniência, a virar o bico ao prego para justificar umas reações que denotam um desequilíbrio psicológico gritante, mais não está a fazer do que a legitimar um comportamento de um tipo desequilibrado que faria o mesmo a qualquer um dos seus defensores assim que sentisse o seu ego beliscado.
Sinto-me traído, por isso deixa-me criar o caos e fazer-me valer de direitos adquiridos após uma traição aos adeptos do Porto.
Pelo meio, deixa-me ver se destruo a imagem do moço que andou mais de uma década na minha sombra e que, legitimamente, quer dar um passo na carreira que a quantidade de atitudes merdosas que tive ao longo dos anos não me impediram de dar. F**a-se.
Quando o gajo veio mandar indiretas ao Puga quando perdia, numa tentativa de sacudir a água do capote, não sentiu que estava a trair ninguém?
Não sentiu que estava a abusar da posição de poder?
Gostava que o Puga respondesse à altura e colocasse em causa o seu caráter com a ajuda de familiares, amigos, jornalistas e assessores?
Hipocrisia sem fronteiras.
E tudo isto partindo do princípio que o Vítor Bruno efetivamente agiu de acordo com o pior dos cenários. O que não dou como adquirido.
Doentio.