Uma bela noite, uma noite memorável. Uma noite de sentimentos contraditórios regada com lágrimas.
Alegria, alívio, pela vitória de Villas-Boas.
E ainda que involuntariamente, nostalgia pela saída de Pinto da Costa.
Nascido no final do jejum de 19 anos, 78, PC foi o único presidente que conheci na minha vida.
Ainda assim não sou dos que pedem já homenagens ao homem.
Não fui criado a dar a outra face, se bem que entendo a postura de Villas-Boas.
O que foi dito nestes meses sobre os portistas que preferiam Villas-Boas, não pode ser varrido para debaixo do tapete.
O que aconteceu na Assembleia, o silêncio do nosso líder, o posterior gozo do mesmo abordando o caso.
E sim, pareço um disco riscado, mas Pinto da Costa preferiu mandar um "abraço amigo" ao presidiário, que ter uma palavra de conforto para os sócios agredidos.
Isto jamais esquecerei.
E indo um pouco mais atrás, o Presidente que não deu a cara nos períodos mais difíceis da história recente do clube. Jesualdo foi voz única contra o apito dourado, Lopetegui foi voz única contra o manto protector. FJM e Rui Pinto queimados pelo polvo... E do presidente que vimos? Silêncio ensurdecedor.
Na última década a SAD só lançava comunicados para defender algum dos seus directores, nunca para defender o clube.
Percebo que Villas-Boas vá por um caminho conciliador, pois ele tem de ser o presidente de todos os portistas, e não o presidente dos "verdadeiros".
Mas por mim não perdoava nenhum dos que tendo cargos com responsabilidade no clube, participaram na campanha de mentiras, insultos e ataques aos associados e adeptos do clube.