Lista B - André Villas-Boas

Estado
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Indiana Jones

Lugar Anual
25 Maio 2020
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Conquistas
1
Faro
  • Dezembro/21
O peso que se dá à academia é proporcional ao "jeito" que dá falar da mesma e isto é válido em ambos os lados.

Eu confio mais em AVB para ficar com o "menino" Academia da Maia nos braços (ou discutir o tema de Gaia) do que a lista de PdC.

Reduzir esta campanha à academia é ignorar os reais motivos pelos quais se pretende que AVB deva assumir a presidência.
Plenamente de acordo, pois a situação financeira tanto do clube como da SAD não podem passar ao lado, assim como o crescente papel de João Koehler na estrutura do clube, a Assembleia-Geral do dia 13 de novembro e os gritantes benefícios dados aos Super Dragões relativamente aos sócios comuns, entre outros assuntos devem igualmente ser debatidos.
 

apocalypto

Tribuna Presidencial
28 Novembro 2006
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Acho que ainda ganhava mais pontos se viesse falar das arbitragens. Não é ele que o tem que fazer, mas sim o atual presidente. O problema é que PdC diz que eles são sérios.

Adiantava-se neste aspecto e esvaziava já uma tentativa de PdC fazê-lo (que a acontecer seria só para inglês ver).
 

fcporto1978

Tribuna Presidencial
15 Junho 2020
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Acho que ainda ganhava mais pontos se viesse falar das arbitragens. Não é ele que o tem que fazer, mas sim o atual presidente. O problema é que PdC diz que eles são sérios.

Adiantava-se neste aspecto e esvaziava já uma tentativa de PdC fazê-lo (que a acontecer seria só para inglês ver).
Ainda hoje na luz se viu o que o futuro nos reserva aqui pelo burgo em termos de arbitragem.

Na Reboleira, mais um passeio do outro estarola.

Nós aqui não temos futuro. E não me venham com o "contra tudo e contra todos".

AVB tem que começar a pensar a sério na Superliga Europeia.
 
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MartinsDragão

Tribuna Presidencial
4 Fevereiro 2015
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Ao longo destes dias que tem andado pelo país e tem ouvido os sócios, quais são as grandes mudanças que o FC Porto precisa fazer?

AVB:

"Sobretudo a continuidade da capacidade competitiva do clube é o mais importante. Portanto, no FC Porto, encontrar -se com o título de campeão nacional é o mais importante. Este é, no fundo, o ADN do clube e é o que todos os sócios desejam. Depois, evidentemente, levantar o clube, levar o clube para a modernidade, a reestruturação financeira e a sustentabilidade do clube enquanto clube de associados. Portanto, há um sentido de pertença dos sócios que se foi afastando, que é preciso recuperar e é isso que temos vindo a sentir casa após casa e localidade após localidade."
 

fcporto1978

Tribuna Presidencial
15 Junho 2020
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Ao longo destes dias que tem andado pelo país e tem ouvido os sócios, quais são as grandes mudanças que o FC Porto precisa fazer?

AVB:

"Sobretudo a continuidade da capacidade competitiva do clube é o mais importante. Portanto, no FC Porto, encontrar -se com o título de campeão nacional é o mais importante. Este é, no fundo, o ADN do clube e é o que todos os sócios desejam.
Continua a não dizer o que pretende fazer em relação às arbitragens (missas).

Ou tem assim tanta certeza que consegue vencer os 34 jogos da liga?!
 
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Portoallez2

Tribuna Presidencial
4 Setembro 2016
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Curioso para ver como vai ser na Afurada visto é talvez a casa onde pdc tem mais impacto, ou pelo menos é a ideia que me dá....já agora o AVB devia visitar bem mais sítios no norte..todos contam mas no Porto, Braga, Aveiro é onde estão 80% dos sócios..
 
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pensador

Tribuna Presidencial
29 Maio 2015
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Continua a não dizer o que pretende fazer em relação às arbitragens (missas).

Ou tem assim tanta certeza que consegue vencer os 34 jogos da liga?!
Também não acho que seja importante que o diga publicamente enquanto candidato, depois se for eleito, ai já é outra coisa. Já numa conversa em privado gostava de saber a opinião dele.

Alguém se for a Sede que lhe pergunte.
 
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dragonfever

Tribuna Presidencial
1 Setembro 2012
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Vai apresentar a academia em lisboa as 21h??

A hora ta certa? 21h?

Parece-me um bocado tarde , entao quando e que fala la com os adeptos??

Somos todos portistas mesmo em lisboa mas nao percebo muito bem porque vai fazer la a apresentação..
 

Portoallez2

Tribuna Presidencial
4 Setembro 2016
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P

Paul Ashworth

Bancada central
23 Maio 2007
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As recentes declarações do AVB são mais claras em relação ao seu conceito de Academia. Rejeita liminarmente a ideia de Academia com alojamento próprio e traz para a discussão as famílias de acolhimento, que não são necessariamente uma novidade na realidade nacional, já que tanto slb como scp a utilizam em casos pontuais, não por questões sociais mas por esgotamento do seu espaço de alojamento.

Este ponto torna esta discussão ainda mais abrangente. Percebo o conceito de AVB, e numa sociedade ideal nenhuma família deixaria o seu filho de 12/13 anos sair de casa para residir longe dos pais. Mas o que a realidade nos tem provado é que a maioria das famílias (e quando digo "maioria" é mesmo uma percentagem esmagadora) não demonstra grandes problemas em fazê-lo quando o motivo é Futebol. Tenho até dúvidas que, quando AVB diz que cada vez mais as famílias rejeitam esse contexto, isso seja factualmente verdade, porque o que me parece em Portugal é que, na prática, são cada vez mais as famílias a aceitar essa separação. Aliás, o contexto de polo, que sobretudo o clube do regime expandiu pelo país mas que agora todos os grandes têm, visa fidelizar as famílias desde cedo (quando a criança tem 6, 7, 8 anos) para que estejam mentalizadas para essa mudança aos 12/13 anos. Atualmente, são os atletas vindos dos polos aqueles que mais camas ocupam no Seixal (cerca de 75%), e acredito que seja este também o nosso caminho, a criação de mais polos para abastecer esta maior capacidade de recrutamento em alojamento. E esta estratégia de polo não pode ser desconsiderada quando se contempla a questão da Academia. Porque os atletas que vamos ter em alojamento, numa percentagem considerável, serão atletas que o clube foi mentalizando (não só eles mas também as famílias) que essa mudança para a Academia irá acontecer mais à frente no caminho, e isso aumenta a probabilidade de aceitação, até porque todo o contexto é feito de forma a condicionar a decisão do atleta e da família no momento da transição polo-Academia. Grosso modo, não estamos a falar de uma família que vivia tranquilamente a sua vida e que de repente cai uma "bomba atómica" em casa em que têm de decidir do nada se o filho sai de casa ou não. Esses casos serão, no médio/longo prazo, a exceção.

Esta questão dos polos é um dos motivos pelos quais não nos adianta estar a fazer comparações com o modelo do Ajax ou outros modelos internacionais. Até mesmo porque a nível de mentalidade estamos a falar de povos completamente distintos. E se, por exemplo, as famílias de acolhimento por lá são um sucesso, aconselho AVB a aferir junto do clube do regime qual é a taxa de aceitação dos atletas para as famílias de acolhimento em comparação com a taxa de aceitação para o alojamento no Seixal. Até podia dar alguns exemplos de atletas a quem o clube do regime propôs famílias de acolhimento e que os atletas preferiram ir para Alcochete, ou atletas a quem tinham proposto família de acolhimento mas que tiveram de ajustar entretanto para o Seixal porque a aceitação da primeira opção foi nula. Aconselho também a tentar perceber junto dos atletas que disputamos e perdemos para o clube do regime quais os motivos que a maioria das famílias apresenta para a decisão.

A realidade é que o conceito de Academia com alojamento tem hoje uma aceitação natural por parte da maioria das famílias em Portugal e não me parece estar numa tendência decrescente. Os clubes atualmente gastam milhões de euros para garantir que existe todo um acompanhamento que tranquilize as famílias, seja através dos espaços lúdicos que têm nas Academias, seja pelo acompanhamento e pelas dinâmicas criadas pelos seus departamentos pedagógicos, ou até mesmo porque os próprios clubes financiam em grande parte os custos de deslocação das famílias para que estas possam estar o máximo de tempo junto dos atletas. Porque hoje em dia são poucos os atletas que estão em alojamento que não recebem a visita dos pais pelo menos ao fim-de-semana. Só mesmo os das ilhas é que têm maior dificuldade, porque os restantes fazem esse esforço de se deslocar para estarem com os filhos semanalmente. Mesmo os do Algarve têm hoje outra facilidade na deslocação, especialmente com as viagens low-cost. É muito comum uma família chegar na sexta-feira à noite ou sábado de manhã e ficar com o atleta todo o fim-de-semana, tendo como única responsabilidade trazê-lo para o jogo. Durante a semana, a agenda dos atletas já é preenchida o suficiente com a escola e os treinos, tal como a maioria das crianças nessas idades, pelo que esta questão do "isolamento social" se coloca sobretudo no fim-de-semana.

E estamos a falar numa Academia que será na Maia, não estamos a falar em Mirando do Douro ou Manteigas. É verdade que não é no meio de um centro urbano, mas continua a ser à mão em termos de acessibilidades, não se pode dizer que estão completamente isolados de toda a civilização.

Já a outra opção referida por AVB, a de ter um local de alojamento mais dentro da zona urbana do Porto, entronca num inconveniente logístico já velho conhecido, o das dinâmicas Casa-Treino-Escola-Casa: mais um ponto de paragem, maior inconveniente de transporte, não só à semana mas também em dia de jogo...Para além de manter na mesma afastados diferentes departamentos, já que o principal foco do departamento pedagógico são estes atletas, logo faz todo o sentido estarem ali e não no local dos treinos. E, como disse antes, o espaço na Maia apesar de ser mais remoto, não é no meio do deserto, com tendência a que a sua envolvência se desenvolva a reboque da própria Academia, por isso a questão da "centralidade" não justifica um muito maior inconveniente logístico.

Tal como referi acima, percebo a ideia do AVB mas não concordo com ela, principalmente por aquilo que é a realidade portuguesa, que tem as suas particularidades. Se formos comparar com o que outros clubes estrangeiros fazem temos de avaliar toda a envolvência, não basta dizer que este clube faz assim e resulta, por isso aqui também vai resultar. Comparar-nos com países com mentalidades diferentes, com regras diferentes... há países onde é proibido recrutar atletas que residam a mais de 50 quilómetros do local de treino, há países onde só se pode receber em alojamento a partir dos 16 anos, há países onde se paga direitos de formação em qualquer idade, independentemente do vínculo ser apenas o registo na federação, há clubes que têm a escola inserida na própria academia... ou seja, podemos e devemos olhar para os modelos estrangeiros mas temos sobretudo de analisar o que pode ser ajustado à nossa realidade, e para isso temos de a conhecer a fundo, saber o que pode resultar melhor ou pior por cá. E, em Portugal, o conceito de Academia "vende" mais do que qualquer outro, é até mesmo um fator determinante para a captação de talento, e essa deve ser a matriz que nos guia: aquilo que nos permite detetar, convencer e desenvolver talento da melhor forma possível.
 
mantower

mantower

Tribuna
31 Julho 2015
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2
  • Kelvin
  • Alfredo Quintana
Dizer que o concelho da Maia é um local desarticulado longe do polo social é um disparate hoje ou dia 2. Comparado com os acessos ao Olival então…

Mas ainda que escreves agora isso em vez de dizer que os outros fazem figuras tristes….
Tens razão mas estás a comprar uma guerra esquisita. Se no Olival não há nada para fazer, na Maia também não. Sim, incluo Águas Santas. E naquela zona então da Academia, muito menos. Não há absolutamente nada, só casas. Pelo que a crítica que tanto apontas devias é apontar a PdC. Pois AvB defende exatamente que os miúdos não devem ficar nem na Maia nem no Olival.

Miúdos de 14 / 15 anos, que vivam longe das suas famílias e por conta do clube, farão apenas Colégio Júlio Dinis - Academia e depois? Nos tempos livres fazem o quê?

O conceito dos lares de acolhimento, onde podem estar com famílias que cuidam deles, em zonas mais centrais do Porto, poderá fazer bem mais sentido do que um hotel na Academia ou Olival. Mas, neste contexto, não sou ninguém para opinar e gostava de ver a opinião de pais que tenham os seus filhos (destas jovens idades) longe de casa.
 
Estado
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