Entendo perfeitamente a visão de AVB.AVB sobre alojamento dos miudos:
O tema alojamento aqui é muito importante porque é a primeira vez que é levantado em perguntas. Para nós não faz sentido, as famílias já estão atualmente separadas ou a separar-se. O conceito de lar do jogador é cada vez menos comum no futebol moderno. O outro candidato já disse que tinha 70 quartos, agora imagina 70 a 140 miúdos a viverem na Maia, na A3, não existe nada, longe das suas famílias e desarticulado de todo o polo social que é a cidade do Porto. Portanto, o conceito do alojamento do jovem jogador no futebol moderno também já está a mudar. Não é um conceito onde, e o mesmo se passa no caso dos nossos rivais, todo esse conceito começa a desintegrar -se porque afastar jogadores das famílias já é penalizador suficiente. E há cada vez menos tendência para no futebol moderno para colocar os jovens a viver nesse sítio.
Exemplos: "Vou-te só dar um exemplo. O Barcelona construiu a nova La Masia. A nova La Masia, no início, tinha menos de 50% de taxa de ocupação com os jovens jogadores. Construíram-na muito grande e tiveram que ocupá-la agora com jogadores profissionais de modalidades para ocupar e está agora com uma taxa um bocadinho superior. Portanto, onde era suposto receber os jogadores passou a ser utilizado para instalar os jogadores das modalidades profissionais. Isto significa que todo este conceito de afastar miúdos para um sítio onde socialmente há pouco ambiente familiar, da sociedade, de viver em sociedade, é para mim um erro em si. O que o FC Porto tem que construir ou dar continuidade é aos laços familiares, quando eles não acontecem no seio da própria família, dão-se em conceitos de famílias, que é o que fazem em Inglaterra, famílias que estão prontas a receber determinados jogadores.
Evidentemente que há situações onde podes construir outro lar do jogador para receber os miúdos. Se assim o fazes, fazes dentro da cidade do Porto e não afastados a 15 km da mesma, onde provavelmente no seu dia a dia iriam ficar agarrados a isto o dia todo. Portanto, todo este conceito de criar um espaço, um lar do jogador na cidade da Maia, ou longe da cidade da Maia até, para mim também é um erro.
Nao concordo..
Se um aspirante a militar já stressa longe de tudo, quanto mais os putos nestas novas gerações numa academia de futebol.
Os tempos mudaram. Cativar um miúdo numa academia tem de ser muito bem estudado e trabalhado.