"Não podemos permitir que o tempo apague da memória coletiva a noção de que um homem de 64 anos, zelador da zona residencial de AVB, foi violentamente agredido ao ponto de ter recebido tratamento hospitalar. Não podemos também viver confortáveis com a ideia de que um candidato às eleições de um clube como o FC Porto esteja rodeado por seguranças 24 horas por dia.
Até abril, os três candidatos ao sufrágio terão de mostrar até que ponto amam realmente o clube, qual o nível de responsabilidade que têm e até onde pretendem ir para defender os seus programas, sem caírem na tentação de se atacarem mutuamente. No fundo, já se percebeu que discursos de ódio e ressentimento subtraem votos e os de unidade cativam tanto as gerações mais velhas como as mais novas da família associativa portista, sobretudo se vierem acompanhados de ideias arejadas. Ninguém pede beijos ou abraços fingidos. Apenas respeito pelas mais elementares regras da democracia."
In Abolha