Há cerca de 14 anos, o futebol português foi apanhado de surpresa. Numa altura em que o Benfica de Jorge Jesus ia dando cartas, o Porto, tal como já tinha feito no início do século, apresenta um treinador jovem sem grande nome.
Foi resgatar um dos seus a Coimbra. Um dos seus, visto que André Villas-Boas tinha aprendido de perto com Bobby Robson e Mourinho no clube da cidade invicta. E invicto é uma palavra que Villas-Boas interiorizou à letra.
Em 10/11, vence o Campeonato sem derrotas, a Taça de Portugal, a Supertaça e a Liga Europa, derrotando o Braga de Domingos Paciência na final, e tornando-se o treinador mais jovem de sempre a vencer uma final europeia, aos 33 anos.
Era alérgico a derrotas. Teve apenas 4 ao longo dessa época (Villarreal e Sevilha em segundas mãos de eliminatórias europeias, Benfica na primeira mão das meias-finais da Taça e Nacional na Taça da Liga, a única competição que não venceu). Dava o seu toque aos ensinamentos que os grandes treinadores lhe deram, e ensinava outros, apesar de serem mais velhos, como Vítor Pereira.
Os 5-0 ao Benfica no Dragão. Os 5-1 ao Villarreal. Os 6-2 ao Vitória. Todos os jogos demonstravam a sua qualidade enquanto treinador e o seu amor ao clube. Podia ter sido um fenómeno ainda maior, mas, nas suas passagens por Chelsea (onde levou com o peso do Special One), Tottenham, Zenit, Shanghai SIPG e Marselha, só tinha a cabeça num sítio: regressar ao seu verdadeiro amor.
Hoje, o André vai apresentar a candidatura à presidência do clube do seu coração, procurando romper com os vícios em que o clube caiu
Foi resgatar um dos seus a Coimbra. Um dos seus, visto que André Villas-Boas tinha aprendido de perto com Bobby Robson e Mourinho no clube da cidade invicta. E invicto é uma palavra que Villas-Boas interiorizou à letra.
Em 10/11, vence o Campeonato sem derrotas, a Taça de Portugal, a Supertaça e a Liga Europa, derrotando o Braga de Domingos Paciência na final, e tornando-se o treinador mais jovem de sempre a vencer uma final europeia, aos 33 anos.
Era alérgico a derrotas. Teve apenas 4 ao longo dessa época (Villarreal e Sevilha em segundas mãos de eliminatórias europeias, Benfica na primeira mão das meias-finais da Taça e Nacional na Taça da Liga, a única competição que não venceu). Dava o seu toque aos ensinamentos que os grandes treinadores lhe deram, e ensinava outros, apesar de serem mais velhos, como Vítor Pereira.
Os 5-0 ao Benfica no Dragão. Os 5-1 ao Villarreal. Os 6-2 ao Vitória. Todos os jogos demonstravam a sua qualidade enquanto treinador e o seu amor ao clube. Podia ter sido um fenómeno ainda maior, mas, nas suas passagens por Chelsea (onde levou com o peso do Special One), Tottenham, Zenit, Shanghai SIPG e Marselha, só tinha a cabeça num sítio: regressar ao seu verdadeiro amor.
Hoje, o André vai apresentar a candidatura à presidência do clube do seu coração, procurando romper com os vícios em que o clube caiu