"10 boas ideias deixadas por André Villas-Boas:
1. Scouting e Direção Desportiva: AVB percebe a necessidade de «identificar o talento em antecipação», algo que o FC Porto terá deixado de fazer nos últimos 12/13 anos. E refere ser imperioso «melhorar o funcionamento» de vários departamentos, percebendo-se que o da prospeção e da direção desportiva são dois deles.
2. Academia em Gaia - Formação: o rival vende «a 120 milhões» e o FC Porto não é capaz de chegar a esses números. Villas-Boas diz que o clube não tem «estruturas funcionais» à volta do treinador principal e que essa é uma das explicações para a incapacidade de formar tão bem como os adversários de Lisboa. Para o candidato, faz mais sentido, de resto, aproveitar um terreno próximo ao atual centro de treinos em VN Gaia do que mudar as escolas para o concelho da Maia. Aí, a expropriação de terras privadas continua a adiar o início dos trabalhos. AVB respeitará os atuais contratos, se os mesmos avançarem, mas coloca na equação este novo cenário - a formação ficaria no atual centro, com a equipa principal, B e modalidades de pavilhão (a edificar) a mudarem-se para terras que distam cerca de um quilómetro. (AVB anuncia a cedência desses terrenos ao clube, se não for eleito).
3. Portal da Transparência: AVB pretende detalhar aos associados e adeptos todos os custos associados a uma transferência de um futebolista, seja uma compra ou uma venda. Como diz, os comunicados oficiais são insuficientes. «Não vejo a razão para não explicar porque é que as comissões vão para determinada gente», defende, além de tocar na gestão dos reforços para a equipa B. «Temos uma clara intenção de avaliar bem o que é que se passa nessas transferências.»
4. Relação com a claque: o treinador campeão em 2011 respeitará a «história e tradição» dos grupos organizados de adeptos, mas avisa não estar disponível a prosseguir com «a perda de valor relativamente à bilhética» associada a esses sócios. «Se o FC porto perde receita [em detrimento das claques], esse é um caso de intervenção.»
5. Comunicação institucional com Benfica e Sporting: o atual clima entre a direção do FC Porto e as dos rivais dificilmente poderia ser pior. AVB sublinha a «fase sensível» do futebol português - direitos televisivos, perda de posição no ranking UEFA - para demonstrar «abertura» a «uma via de comunicação mais direta» e a diálogos feitos à mesma mesa.
6. Futebol Feminino e modalidades: AVB pretende vê-los «autossustentáveis» e geridos com «rigor», mas vai além destas ideias pacíficas. Quer «dinamizar e criar» o futebol feminino profissional o mais rápido possível e mostra preocupação pela «sobreocupação de espaços», pois as infraestruturas não correspondem ao exigido. Fala, por isso, da necessidade de «um pavilhão novo» para uma futura aposta no futsal, capaz de ombrear com as forças dominantes da atualidade.
7. Conversas à Moda do Porto: Villas-Boas considera que a atual administração está distante do adepto comum. No futuro, se for eleito, anuncia a implementação de um espaço de troca de ideias sobre o programa «desportivo, financeiro e social».
8. Remuneração dos administradores da SAD: neste ponto, AVB é absolutamente claro. Anuncia «um corte imediato para metade» dos valores atuais e mesmo em relação a eventuais prémios de rendimento é muito cauteloso. «Queremos aplicar a remuneração variável a um máximo de 60% da remuneração fixa», pois para o candidato não faz sentido a atribuição de valores extraordinários quando não estão assegurados os sucessos desportivo e financeiro.
9. Internacionalização da marca: a cultura bairrista orgulha AVB, embora a necessidade de «expansão nacional» e, posteriormente, «internacional» seja obrigatória, aos olhos do candidato. E dá um exemplo: «O F. C. Porto foca as suas pré-épocas, se calhar por opção do seu treinador, do ponto de vista desportivo, muito específicas no Sul de Portugal ou na Europa, e não aproveita para expandir a sua marca em idas aos Estados Unidos, em colocação da marca nos Estados Unidos, em colocação da marca na Ásia. Portanto, em pontos onde pode haver crescimento e podem crescer futuras parcerias estratégicas.»
10. Maioria da SAD para o FC Porto: aqui, AVB não diverge da atual direção. E bem, dirão os portistas. «O F. C. Porto tem que ser o dono e senhor de todas as suas decisões. E para mim há um respeito do F. C. Porto enquanto clube de associados, que é o meu compromisso com os sócios.» Numa era de capitalismo selvagem, de fundos sem rosto e investidores nem sempre recomendáveis, Villas-Boas assegura que o Futebol Clube do Porto será sempre o responsável máximo pelos seus destinos. "
In Zerozero
1. Scouting e Direção Desportiva: AVB percebe a necessidade de «identificar o talento em antecipação», algo que o FC Porto terá deixado de fazer nos últimos 12/13 anos. E refere ser imperioso «melhorar o funcionamento» de vários departamentos, percebendo-se que o da prospeção e da direção desportiva são dois deles.
2. Academia em Gaia - Formação: o rival vende «a 120 milhões» e o FC Porto não é capaz de chegar a esses números. Villas-Boas diz que o clube não tem «estruturas funcionais» à volta do treinador principal e que essa é uma das explicações para a incapacidade de formar tão bem como os adversários de Lisboa. Para o candidato, faz mais sentido, de resto, aproveitar um terreno próximo ao atual centro de treinos em VN Gaia do que mudar as escolas para o concelho da Maia. Aí, a expropriação de terras privadas continua a adiar o início dos trabalhos. AVB respeitará os atuais contratos, se os mesmos avançarem, mas coloca na equação este novo cenário - a formação ficaria no atual centro, com a equipa principal, B e modalidades de pavilhão (a edificar) a mudarem-se para terras que distam cerca de um quilómetro. (AVB anuncia a cedência desses terrenos ao clube, se não for eleito).
3. Portal da Transparência: AVB pretende detalhar aos associados e adeptos todos os custos associados a uma transferência de um futebolista, seja uma compra ou uma venda. Como diz, os comunicados oficiais são insuficientes. «Não vejo a razão para não explicar porque é que as comissões vão para determinada gente», defende, além de tocar na gestão dos reforços para a equipa B. «Temos uma clara intenção de avaliar bem o que é que se passa nessas transferências.»
4. Relação com a claque: o treinador campeão em 2011 respeitará a «história e tradição» dos grupos organizados de adeptos, mas avisa não estar disponível a prosseguir com «a perda de valor relativamente à bilhética» associada a esses sócios. «Se o FC porto perde receita [em detrimento das claques], esse é um caso de intervenção.»
5. Comunicação institucional com Benfica e Sporting: o atual clima entre a direção do FC Porto e as dos rivais dificilmente poderia ser pior. AVB sublinha a «fase sensível» do futebol português - direitos televisivos, perda de posição no ranking UEFA - para demonstrar «abertura» a «uma via de comunicação mais direta» e a diálogos feitos à mesma mesa.
6. Futebol Feminino e modalidades: AVB pretende vê-los «autossustentáveis» e geridos com «rigor», mas vai além destas ideias pacíficas. Quer «dinamizar e criar» o futebol feminino profissional o mais rápido possível e mostra preocupação pela «sobreocupação de espaços», pois as infraestruturas não correspondem ao exigido. Fala, por isso, da necessidade de «um pavilhão novo» para uma futura aposta no futsal, capaz de ombrear com as forças dominantes da atualidade.
7. Conversas à Moda do Porto: Villas-Boas considera que a atual administração está distante do adepto comum. No futuro, se for eleito, anuncia a implementação de um espaço de troca de ideias sobre o programa «desportivo, financeiro e social».
8. Remuneração dos administradores da SAD: neste ponto, AVB é absolutamente claro. Anuncia «um corte imediato para metade» dos valores atuais e mesmo em relação a eventuais prémios de rendimento é muito cauteloso. «Queremos aplicar a remuneração variável a um máximo de 60% da remuneração fixa», pois para o candidato não faz sentido a atribuição de valores extraordinários quando não estão assegurados os sucessos desportivo e financeiro.
9. Internacionalização da marca: a cultura bairrista orgulha AVB, embora a necessidade de «expansão nacional» e, posteriormente, «internacional» seja obrigatória, aos olhos do candidato. E dá um exemplo: «O F. C. Porto foca as suas pré-épocas, se calhar por opção do seu treinador, do ponto de vista desportivo, muito específicas no Sul de Portugal ou na Europa, e não aproveita para expandir a sua marca em idas aos Estados Unidos, em colocação da marca nos Estados Unidos, em colocação da marca na Ásia. Portanto, em pontos onde pode haver crescimento e podem crescer futuras parcerias estratégicas.»
10. Maioria da SAD para o FC Porto: aqui, AVB não diverge da atual direção. E bem, dirão os portistas. «O F. C. Porto tem que ser o dono e senhor de todas as suas decisões. E para mim há um respeito do F. C. Porto enquanto clube de associados, que é o meu compromisso com os sócios.» Numa era de capitalismo selvagem, de fundos sem rosto e investidores nem sempre recomendáveis, Villas-Boas assegura que o Futebol Clube do Porto será sempre o responsável máximo pelos seus destinos. "
In Zerozero