Eu ando feliz com a minha vida pessoal, amigo. Tenho tudo e mais do que poderia desejar. Não me queixo de nada. Sou um sortudo, um privilegiado até.
Só ando triste com o nosso FC Porto mas sei muito bem que são muito mais as alegrias ao longo destas décadas do que períodos como este em que vivemos. E todos nós temos muita sorte por amarmos este clube porque é dos clubes que mais felicidade deu aos seus adeptos ao longo da sua história. Um sobrogingue da vida foi campeão nacional umas 3 ou 4 vezes em 30 anos ou 40 anos? Por aí?
Mas, como já repeti imensas vezes, este é um espaço também de desabafos e onde se devia poder criticar quando as coisas estão mal e não tapar o sol com a peneira. Porque, sejamos honestos, as coisas estão más. Há que falar delas sem medos, não justificar as coisas com gratidão e planteis fracos.
E não vês a maioria dos críticos de agora eufóricos quando se ganha? Um adepto tem mais do que direito de criticar quando as coisas correm mal mesmo se, por vezes, se exagere aqui e ali. Também se exagera na defesa da continuidade daquilo que está mal. Dá para os dois lados.
Que o jogo de Chaves seja o primeiro jogo do ponto de viragem para um FC Porto forte e pujante em 2024, como disse o Franco. Há uns, como tu, que acreditam que é possível e há outros, como eu, que não. E como desejo não estar certo. Aliás, nem se trata disso. Trata-se do nível de fé que cada um tem perante aquilo que vê, jogo após jogo.
E com isto me despeço, porque não quero chatear ninguém neste dia especial. Mais logo, já embriagado, se calhar ainda venho cá brincar mais um pouco com a malta. E mandar um beijo ao nosso amado Conceição.