Música

  • Iniciador de Tópicos Equilibrium
  • Data de início

bluevertigo

Tribuna Presidencial
26 Maio 2014
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  • Abril/22
  • Fevereiro/20
Eu aqui ainda não era nascido mas depois tmb em adolescente vi muitas este e o live at paramount.
Houve Reading mas esse Paramount foi loucura. Em casa, Seattle. "Teatro" lotado. A voz de Kurt talvez no auge. Dave insano na bateria. Que energia. Como tocam o Aneurysm. E dia de Halloween?! A tornar tudo mais "mítico". Viver e sentir isto, na altura, com idade adolescente! Fdx, que saudades.
 
Última edição:

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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Houve Reading mas esse Paramount foi loucura. Em casa, Seattle. "Teatro" lotado. A voz de Kurt talvez no auge. Dave insano na bateria. Que energia. Como tocam o Aneurysm. E dia de Halloween?! A tornar tudo mais "mítico". Viver e sentir isto, na altura, com idade adolescente! Fdx, que saudades.
Melhor foi quando deram um concerto num bar em Boston na mesma noite em que lá tocaram os Smashing Pumpkins e o bar nem sequer encheu.
 

Absolution

Tribuna Presidencial
2 Julho 2018
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é tranquilo, mas nao queres dizer pq nesta altura ouvias as spice girls e o haddaway confessa lá 😂😂😂
Quando Nirvana atingiu o ponto alto eu ainda era um miúdo. Demasiado novo (sou de 85) para ter noção ou mesmo apreciar a sonoridade de Nirvana.

Quando comecei a ouvir Nirvana com alguma atenção já os Foo Fighters iam no 2º álbum. Por isso, todo o fenómeno passou-me ao lado, ou melhor, veio com uma meia dúzia de anos atrasado e, obviamente, não me causou o mesmo impacto que certamente causou a quem nasceu nos anos 70.

Relativamente ao som da banda, não há muito a dizer além de rasgados elogios.
A bateria de Ghrol trouxe o peso que faltava mas é na simplicidade das músicas, mais concretamente na guitarra, que está a magia da banda.

O Cobain nunca foi grande guitarrista. Tecnicamente limitado. Mas a beleza da música, na sua generalidade, reside nisso. Transformar o simples em memorável.
Riffs básicos que qualquer pessoa com os dedos todos consegue reproduzir facilmente na guitarra mas que, em alguns temas, (Smells Like Teen Spirit, por exemplo) são autênticas obras de arte.

Contudo, quando comecei a dar atenção às líricas, não me consegui rever nem um bocadinho no que o Cobain escrevia.
Demasiada depressão, demasiado corta pulsos. Não encaro assim a vida e, sinceramente, ninguém devia encarar.

Talvez fosse esse o sentimento que vigorava na época entre os adolescentes e a música deles acabava por ir ao encontro disso mesmo mas quando chegou à minha vez era-me completamente estranho e não me revia em nada daquilo.

Eu sou da geração do Britpop. Música com mais notas maiores que proporcionam outra predisposição e sentimento.
As letras são mais positivas. A vida é celebrada. Mesmo a rotina quotidiana é cantada e apreciada (Parklife dos Blur, por exemplo).

Com Nirvana, e o grunge na sua essência, tudo é o lado lunar, como escreveu Carlos Tê. Mas eu gosto de sol.
 

bluevertigo

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Quando Nirvana atingiu o ponto alto eu ainda era um miúdo. Demasiado novo (sou de 85) para ter noção ou mesmo apreciar a sonoridade de Nirvana.

Quando comecei a ouvir Nirvana com alguma atenção já os Foo Fighters iam no 2º álbum. Por isso, todo o fenómeno passou-me ao lado, ou melhor, veio com uma meia dúzia de anos atrasado e, obviamente, não me causou o mesmo impacto que certamente causou a quem nasceu nos anos 70.

Relativamente ao som da banda, não há muito a dizer além de rasgados elogios.
A bateria de Ghrol trouxe o peso que faltava mas é na simplicidade das músicas, mais concretamente na guitarra, que está a magia da banda.

O Cobain nunca foi grande guitarrista. Tecnicamente limitado. Mas a beleza da música, na sua generalidade, reside nisso. Transformar o simples em memorável.
Riffs básicos que qualquer pessoa com os dedos todos consegue reproduzir facilmente na guitarra mas que, em alguns temas, (Smells Like Teen Spirit, por exemplo) são autênticas obras de arte.

Contudo, quando comecei a dar atenção às líricas, não me consegui rever nem um bocadinho no que o Cobain escrevia.
Demasiada depressão, demasiado corta pulsos. Não encaro assim a vida e, sinceramente, ninguém devia encarar.

Talvez fosse esse o sentimento que vigorava na época entre os adolescentes e a música deles acabava por ir ao encontro disso mesmo mas quando chegou à minha vez era-me completamente estranho e não me revia em nada daquilo.

Eu sou da geração do Britpop. Música com mais notas maiores que proporcionam outra predisposição e sentimento.
As letras são mais positivas. A vida é celebrada. Mesmo a rotina quotidiana é cantada e apreciada (Parklife dos Blur, por exemplo).

Com Nirvana, e o grunge na sua essência, tudo é o lado lunar, como escreveu Carlos Tê. Mas eu gosto de sol.
Apenas uma visão, para mim, redutora. Sobre quem faz música, como faz e sobre quem gosta dela ou não gosta tanto. Até por que "se pode" gostar de vários estilos. Para mim nunca será só Sol ou chuva.