Esquecendo tudo o resto: a sua saída, os seus parceiros - vulgo Antero Henrique, etc.
Temos aqui um Portista doente - irrefutável -, na flor da idade, com uma excelente formação académica, excelente discurso, fluente em várias línguas, conhecedor do mundo do futebol nos quatro cantos do planeta e um percurso enquanto treinador acima da média. Teve os melhores professores.
Volto a dizer, esqueçam tudo o resto.
Será uma pena, muito honestamente, e um enorme tiro no pé, se o Futebol Clube do Porto - enquanto organização desportiva que move milhões e corações e um baluarte de uma cidade virada para o Mundo - não aproveitar uma personagem deste calibre para presidente do clube para os próximos 40 anos.
E, se o nosso presidente estivesse efetivamente interessado em deixar o clube nas mãos certas, já o teria acolhido e ensinado e a sucessão ocorreria de forma natural. Ele sabe, tão bem quanto nós, que o AVB é figura que se segue e a mais capaz, em todo o universo azul e branco, de dar continuidade à sua bonita história.
Benfica e Sporting não têm ninguém assim nas suas esferas para suceder aos inaptos que lá estão neste momento.
E mais não digo.