Volto ao início da conversa. Se não tivéssemos sofrido o golo estaríamos a valorizar a forma como SC apresentou a equipa, como controlou o Inter do 1º al último minuto, como até criámos oportunidades flagrantes de golo.
Mas aquele lance, ao que parece, define toda uma exibição. Como se não ter sofrido golo até aquele momento tivesse sido uma sorte.
Tens toda a razão.
Apesar de não termos feito uma exibição por aí além, fizemos o suficiente para sair de Milão com um resultado mais favorável.
Nem acho que seja justo caso haja quem critique a prestação do treinador pelo resultado. Não é o que tenho lido predominantemente, porque vejo várias críticas à forma como mexeu no jogo que fazem todo o sentido (apesar de incompreensivelmente essas opiniões mais sensatas não se livrarem das habituais respostas de quem se comicha todo sempre que surge um reparo ao grande Mestre (que parolice!!)), mas as críticas pelo resultado nunca me convencem.
Não acho que o resultadismo seja um bom conselheiro. Acho até que é das formas mais injustas de avaliar trabalhos. Para o bem ou para o mal.
Por isso te dou razão, Absolution.
Partilho da tua azia pelo jogo de ontem, e nem consigo imaginar como teria ficado se para além do falhanço do Taremi, tivéssemos tido um Boateng e um Edwards (entre outros) a falhar golos feitos à frente do Onana.
A realidade é que vencemos jogos recentemente de forma tão pouco convincente ou aleatória quanto o Inter nos venceu ontem, e nessa altura li muitos elogios à equipa técnica bem mais suportados no resultado do que no que de facto jogámos. Elogios desajustados, no meu entender.
Mais do que o resultadismo, o pior conselheiro de todos é o facciosismo. O facciosismo determina até que ponto o resultadismo verdadeiramente me incomoda.
Este post do Absolution é um excelente exemplo disso.
Dito isto, acredito piamente que passamos esta eliminatória. Este Inter não me assusta e sinto que temos mais equipa.