Continua a existir saque e invasão. Se é para criticar os brasileiros que falam mal de Portugal, convém não fazer o mesmo(usar informação falsa ou deturpada) só que do outro lado.Colega, quem verdadeiramente tem razões para esse queixa serão precisamente os povos indígenas!
E sim, no limite, somos todos descendentes de Adão e Eva!
Pois mas o último líder muçulmano na península Ibérica remonta a 1492, 8 anos depois o Cabral chega ao Brasil. Não é preciso ir até Adão e Eva. Mas é preciso ser crente para acreditar que se chega ao século XXI como um puro celtibero, sem mistura de outros povos e de outras etnias.
Do século 12 até ao século XXI, contando com 3 gerações por século, estamos a falar de 30 gerações. Por cada geração, estamos a falar de uma potência de base 2.
2^1=2 pais, 2^2=4 avós, 2^3=8 bisavós e assim sucessivamente.
2^30 dá mais de um bilião de pessoas, o que significa que para chegar aqui tens um bilião de avoengos. Mas Portugal tem 10 milhões de habitantes. Recuando um século tínhamos 5 milhões. Quando descobrimos o Brasil havia pouco mais de um milhão. Não há um bilião de pessoas em Portugal desde o século 12, nem perto. Esse bilião de pessoas não existe, a maioria são interseções, as pessoas são as mesmas, o que significa que temos muitos primos. Assim como é extremamente provável ser primo em 30ª geração de D.Afonso Henriques, tal como de qualquer serial killer...
E no meio dessa gente não há uma mulher que tenha engravidado de um Norte-Africano, de um Italiano ou de um Eslavo? Por isso falar de nacionalidades puras não faz sentido.