Gostava de saber a opinião do
@Drago .
Se bem me lembro segundo ele, a centralidade do local, os apoios e acessos a vias de transporte publico como o Metro, autocarros e comboio bem como a proximidade ao centro da cidade seria a razão de tudo apontar para os terrenos da Quinta da Amieira em S. Mamede de Infesta.
Agora vejo esta noticia e não percebo nada desta estratégia, o local não é central, nem perto da cidade e nem é bem acessivel aos transportes publicos.
A unica coisa boa é ser muito maior, pelo menos parece.
Não tenho ainda informação suficiente para ter uma opinião sólida. Nem sou conhecedor profundo da zona em si. Ainda assim, faço uma pré análise focando nos 3 pontos que me agradavam na hipótese de Infesta (Matosinhos):
Primeiro, era muito central, até bom demais, na verdade. Segundo, a área disponível não permitia megalomanias faraónicas. Terceiro, havia uma estrutura próxima que é, para mim, central para o funcionamento de uma academia - um colégio/escola.
Começando pelo primeiro ponto, perde-se centralidade, mas não tem comparação ao desterro do Olival ou a um Alcochete. Além disso, esta aproximação ao distrito de Braga é até interessante. Nesta área a Norte, de Aveiro a Viana, o epicentro populoso são o distrito de Braga e Porto. No Minho, é insofismável o crescimento do peso na formação em Portugal do Braga, a que se soma a do Vitória (embora não com o mesmo fulgor). Não há ameaça semelhante de Gaia a Aveiro.
Quanto ao segundo ponto, não lhe dou muito valor porque tenho receio de perda de eficiência do projecto. Maior não é melhor. Não fico impressionado pelo simples facto de haver mais metros quadrados para "relvar".
Quanto ao terceiro ponto, muito ligado com o segundo, mais do que campos e balneários, este clube precisa, como pão para a boca, de estruturas que tornem a academia do FC Porto muito eficiente. Pensar na integração escolar do projecto (operacionalizar a conjugação entre a escola e o treino evitando períodos longos de vazio dos campos de treino), potenciar ao máximo a capacidade de alojamento de talentos (e com tudo o que implica de alimentação, acompanhamento médico, áreas logísticas e afins) e estruturas de apoio ao treino (piscina, ginásio, etc).
Insisto muito neste último ponto. Normalmente, mede-se muito a qualidade de um centro de treinos pelo número de relvados que tem. Nada mais errado. Que o FC Porto não caia nesse erro, sobretudo agora que, ao que parece, terá uma grande parcela de terreno para planear.