Barça em estouro (6-1) sobre o Liceo, em nova reconstrução com Copa, num Palau finalmente composto ao domingo ao almoço.
Eletricidade nas trocas para tirar da mais infíma aberta. Ida, risco, adorno mas muita perda no individual.
Barça parece sempre contagiar cintilando mas o que tem depois permitido, em fases mais a doer, ofuscando-se.
Mesmo a rodar curto (sem Pascual nem Llorca), com o seu reportório variado. Chamar por fora, pausa atrás da baliza para descobrir no interior. Mas Liceo a olhar demais e a “regalar”. Sugado de outra qualidade que já não tem para invadir, circularam muito baixo, sem área. O mérito trabalhado e repetido de como prepara bloqueios (como insiste Carballeira).
Dava arrastado para fora do bloco, Carballeira no seu rijo de fogo em assistências picadas mas a sofrer com Bargalló e Hélder (quem não …). Arnau Canal (tão óbvio quando ainda no Voltregà) ainda a apalpar lugar, a ir muito na meia distância. Manrubia, no enleio plástico muito cá de trás mas inconsequente. Àlex Rodríguez, 2º ano com Copa, sempre permissivo defensivamente mas no seu irreverente de técnica e bomba, a assumir mais condução e visão coletiva. Bruno Di Benedetto, aparecendo até mais à frente para tirar do choque. Só pode ainda crescer com Copa.
No Barça, Alabart em puro magnetismo …bola colada ao stick, desliza, vira, revira. De borracha em cima de patins, playstation….
O robot-radar de magia robusta de Bargalló. Esplendor mecânico que já previu tudo e oferece em requinte escondido.
Marc Grau a crescer o seu jogo na área.
E ficar sempre com Hélder. O que adivinha, como engana e envenena para assistir num cruzado tenso. A mira fina e potente daquela meia distância. Os balanços "vaidosos" de proteção de corpo na travagem-aceleração. Como inventa e marca em mortífera subtileza…estilo desarmante.