Guerra Rússia - Ucrânia

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
E para não incorrer em off topic, pese embora haja alguma relação de contacto com tema (que comecei ao mencionar as declarações do Patriarca Kirill e do próprio Putin sobre género, sexualidade e valores/liberdade; lamento que os colegas entretanto tenham de deparar com estas paredes de texto... enfim, também é só passar adiante), chegam-nos notícias de uma escalada russa, com o uso de armas mais potentes. Feche-se a torneira da energia. Caminhamos uma linha muito delicada entre a resposta proporcional e a resposta que poderá desencadear qualquer coisa ainda mais tenebrosa. Devemos recear um Putin tresloucado, sendo importante ter saídas em vista. Devemos também, por outro lado, estar à altura dos acontecimentos, não facilitar nem transigir com desígnios odiosos. A mãe de todas as sanções seria a da energia.

Tem a sua triste piada. Para compensar o boicote à energia russa, os EUA viram-se para Venezuela, Irão e países o médio oriente. Pune-se o mal mais urgente, as circunstâncias impõem uma acção, mas a perversidade continua lá. As coisas questionáveis lá estão. Tal como o desenvolvimento de vacinas foi, a certo ponto, um propósito comum, também a produção de energia limpa deve concentrar esforços e recursos.
 
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BSilva

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Que tinha a sociedade que ver com a escravatura? Tratava-se de um problema que somente tocava alguns indivíduos. Que tinha a sociedade que ver com a dominação da mulher?, que também não se abatia sobre todos. Que tinha a sociedade que ver com a discriminação de pessoas com orientações não-heterossexuais? A censura moral e legal destinava-se a uma minoria, a negação de direitos também. Que temos nós que ver com o sofrimento dos ucranianos, que nem sequer pertencem à nossa comunidade (exceptuando uns bons milhares). Haverá muitas formas de responder a estas perguntas. A sociedade é composta pelos seus indivíduos, pelo que os problemas de cada um, de cada grupo de pertença, de identidade, etc., são também problemas da própria sociedade. Uma resposta possível. Que sociedade seria esta se não se interessasse pelos problemas dos seus elementos integrantes? Indivíduos realizados, com existências dignas, fiéis às suas crenças, valores, características... reconhecidos na sua dignidade, estarão melhor posicionados para exercerem cidadanias plenas. Para actuarem nos processos da própria sociedade. Podemos experimentar outra abordagem. A sociedade é a entidade que dá resposta aos problemas que nela surgem, é a entidade que estabelece regras e normas. Ainda que os problemas afectem uma minoria, um grupo específico, poucas pessoas... a sociedade desempenha um papel na sua resolução, na vivência desses problemas. Estará sempre implicada. Uma resposta mais elementar mas com algum senso, será a de que partilhamos todos uma humanidade comum. E por isso temos o dever moral de solidariedade para com os nossos companheiros de espécie. Decerto uma pessoa movida por valores judaico-cristãos encontrará razoabilidade nesse eventual imperativo ético.

Pessoalmente, não me sinto sob particular ataque. Sou um homem branco. Sou outras coisas também. Não me sinto mal por isso, sinto-me relativamente normal. Tento empatizar com as dificuldades que cada um de nós enfrenta, parte delas baseadas em atributos individuais ou colectivos. Como é óbvio, os problemas dessas pessoas e grupos têm necessariamente de ser trazidos para o mainstream, caso contrário nada se fará acerca deles. Não basta aprovar um lei que viabilize determinado tipo de casamento ou que conceda a alguém plena autonomia sobre a sua própria identidade. É necessário fazer algo quanto aos valores, às representações, aos julgamentos da própria sociedade. Ou arriscamo-nos a que os problemas se mantenham apesar dos reconhecimentos formais. A que alguém leve um chuto no rabo numa entrevista de trabalho devido algo legalmente protegido. Algumas partes do que li são recorrentes num pensamento de reacção. Parece que há muitas pessoas assim e assado representadas no domínio cultural, mediático, artístico, ... sim, de facto estamos a ver maior diversidade. Será preferível o padrão anterior? A mudança tem de ter manifestações concretas, coisas palpáveis. Caso contrário não é mudança, por muito que a proclamemos.

Assusta-me mais um sistema de valores como o que preside ao governo político da Rússia. Aí certamente não ouvimos muito esse clamor por reconhecimento, pois as pessoas arriscam-se a ser levadas para algum sítio pouco simpático. Lá sim, há genuína censura social, sem parêntesis. A liberdade do Outro em nada afecta a nossa, não há qualquer razão para a negar.

Que poderão existir excessos, coisas indesejáveis... sim, como em tudo. E isso também pode ser discutido e corrigido.
Não se sente sob ataque, por que ainda não o sentiu na pele.
Diversidade? Excessos?
Só se for do exibicionismo histérico! Recorrente, que cria problemas e gerador de confusões várias - criará ainda mais no futuro - pessoas com seríssimos problemas de identidade, instáveis por causas várias, desde distúrbios hormonais, até a casos psiquiátricos sérios!
Causas certamente ainda não cabalmente explicadas pela ciência, e falamos recorrentemente de diversidade?
Que diversidade é essa?
Ou será que vivemos um novo Woodstock, agora global, do "make love, not war" com a legalização do charro para fins recreativos como sendo agora a nova causa, e eu ainda não dei por tal?
Prefiro, pessoalmente, e assumo-o, um mundo um pouco mais monocromático.
Aliás, a diversidade está e sempre esteve patente na Natureza, e não dessa tal "diversidade" arco-íris, perfeitamente artificial, aliás, como agora se vai argumentando, para tal se legitimar, o mundo necessitou e sempre foi funcionando, apesar de todos os seus problemas...
Não acrescenta nada!
Que vivam em paz, mas sem querer "forçar" - que é aquilo que têm feito, e acham-se a tal direito - através da sua própria vitimização e que "vive" sobretudo da culpabilização dos outros!
 
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  • Alfredo Quintana
Não se sente sob ataque, por que ainda não o sentiu na pele.
Diversidade? Excessos?
Só se for do exibicionismo histérico! Recorrente, que cria problemas e gerador de confusões várias - criará ainda mais no futuro - pessoas com seríssimos problemas de identidade, instáveis por causas várias, desde distúrbios hormonais, até a casos psiquiátricos sérios!
Causas certamente ainda não cabalmente explicadas pela ciência, e falamos recorrentemente de diversidade?
Que diversidade é essa?
Ou será que vivemos um novo Woodstock, agora global, do "make love, not war" com a legalização do charro para fins recreativos como sendo agora a nova causa, e eu ainda não dei por tal?
Prefiro, pessoalmente, e assumo-o, um mundo um pouco mais monocromático.
Aliás, a diversidade está e sempre esteve patente na Natureza, e não dessa tal "diversidade" arco-íris, perfeitamente artificial, aliás, como agora se vai argumentando, para tal se legitimar, o mundo necessitou e sempre foi funcionando, apesar de todos os seus problemas...
Não acrescenta nada!
Que vivam em paz, mas sem querer "forçar" - que é aquilo que têm feito, e acham-se a tal direito - através da sua própria vitimização e sobretudo da culpabilização dos outros!
Não prefiro sociedades monocromáticas, gosto de ver e conviver com pessoas diferentes, por muito que me argumentem que as sociedades são mais coesas se a grande maioria ou todos formos ou tendermos a ser semelhantes. Havia um certa comunhão nos intentos do Reich e seguramente haverá muita homogeneidade na Coreia do Norte. As sociedades ocidentais são mais animadas desse ponto de vista, contêm maior agitação social, uma multiplicidade de tensões e debates, maior abertura à mudança... diria que ainda bem, que é melhor assim. Tem que ver com os valores dessas estruturas sociais. Não vou por aí. Pelas parafilias, os charros, os histerismos, marxismo cultural, brainwashing... soa a algo saído de uma trincheira, são elementos típicos de um certo espaço digital, muito pouco recomendável. A visão que tenho da espécie e da sociedade é diferente, mais benévola, tão pouco me foco nessas expressões de antagonismo e de maior confronto.

O acesso ao espaço público não é uma prerrogativa de alguns, é uma consequência natural dos valores que as sociedades democráticas liberais adoptam. Vejo muito mais do que mera vitimização, observo grupos e indivíduos que reclamam o direito de aparecer, de estar representados, ter agência. E têm todo o direito de atribuir posições desfavoráveis e discriminações vividas ao funcionamento dos sistemas sociais. Terão plena razão em muitos casos. Ou negaremos nós as assimetrias de poder que caracterizam as relações sociais, as relações entre grupos étnicos, entre géneros, classes sociais, etc. etc. etc.? A procura das causas da desigualdade, da dominação, das relações de poder... encontra responsáveis nos valores e elementos sociais que têm estruturado o funcionamento das nossas vidas em comum. A menção do patriarcado tem razão de ser. Ou negaremos os muitos séculos de história humana de hierarquias masculinas? Muitos países nunca tiveram mulheres chefes de governo ou de Estado, continuam a conhecer significativas diferenças quanto ao acesso a posições de poder. Não é um acaso. O apartheid sul-africano terminou em 1991. O movimento dos direitos civis norte-americano conseguia importantes avanços legais em meados da década de 60. ... mas quais são as consequências de séculos de discriminação? Que repercussões quanto às instituições e os valores que nos foram legados? Que efeitos sobre as posições sociais que hoje ocupam os indivíduos? Posso focar-me em coisas negativas, nos radicalismos de alguns agentes... mas a realidade não se reduz a isso. Tão pouco se reduz ao conjunto de pontos negativos que o colega percepciona.

Devemos ter também consciência do que as mudanças suscitam resistência, que aquilo que num dado momento parece excessivo ou radical poderá ser tomado como aceitável ou normal após a mudança. Estas discussões nas quais nos envolvemos, a animosidade, o despique... podem ser expressões normais das mudanças em curso. Em poucas décadas muito se alterou em matéria de costumes, moral, liberdade individual... não devemos procurar nas maiores polémicas sinais de fim do mundo, de desagregação das comunidades humanas. E mesmo que as expressões sejam divisivas, polarizadas, confrontacionais, extremadas... também isso é um direito, dentro dos limites da lei, por mais que se discorde. Imagine-se a comoção causada pelos movimentos feministas, a agitação social despertada pelos movimentos civis, até mesmo a condenação suscitada por grupos como os Black Panthers... e no entanto cá estamos.

Haverá quem recorra a argumentos identitários para infligir injustiça sobre outras pessoas?... a natureza humana manifesta-se em todos os seus representantes, nem sempre da forma mais luminosa. Faz parte. Há quem seja "cancelado" de forma injusta? Seguramente, e é um problema que deve ser discutido. Há questões suscitadas pelas profundas transformações das últimas décadas? Claro que sim. ... Compreendo o que o colega que me está a dizer. Parece-me uma visão muito focada em aspectos negativos.
 
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dragao86

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20 Outubro 2014
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Rússia exige rendição de Mariupol até às primeiras horas desta Segunda-feira by CNN



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Recusado. "Thanks, but no thanks".
Ucranianos recusam-se a depor as armas em Mariupol

A Ucrânia recusou-se a depor as armas na sitiada Mariupol, contrariando a exigência feita pela Rússia, que em troca se comprometia com a abertura de uma passagem segura para fora daquela cidade.
A Rússia ordenou, no domingo, às forças ucranianas que abandonem a cidade de Mariupol, cercada há semanas e em grande parte já destruída, até à manhã de segunda-feira. Em troca, as forças russas autorizariam dois corredores humanitários para saída da cidade.
No entanto, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshuchuk, recusou a rendição.
“Não se pode falar em rendição, deposição de armas. Já informámos o lado russo sobre isto”, afirmou, em declarações ao canal ucraniano Pravda, citadas pela agência Associated Press.
“Eu escrevi: em vez de perderem tempo em oito páginas de cartas, abram o corredor”, afirmou.
A agência de notícias russa TASS avançou que os residentes de Mariupol têm até às 05:00 de segunda-feira para responder à oferta das forças russas.
O chefe do centro de controlo da Defesa Nacional Russa, Mikhail Mizintsev, anunciou, citado pela agência espanhola EFE, que todos os elementos do exército ucraniano poderão abandonar a cidade entre as 10:00 e as 12:00 (menos duas horas em Lisboa), bem como todos os “mercenários estrangeiros”.
A cidade sitiada de Mariupol, que tem sofrido episódios de bombardeamento pesado das forças russas, está sem alimentos, água e energia. Os relatos que saem da localidade são de uma extrema violência e destruição, com cadáveres espalhados pelas ruas.
Num comunicado hoje divulgado, a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) lembrou que as autoridades locais estimam em 3.000 o número de mortos na cidade, que terá 80% dos edifícios destruídos. Nem um número nem outro foi verificado de forma independente.
“Residentes que escaparam [de Mariupol] disseram que hospitais, escolas, lojas e inúmeras casas foram danificadas ou destruídas por bombardeamentos. Muitos disseram que os seus familiares ou vizinhos sofreram ferimentos sérios ou, nalguns casos, fatais, de fragmentos de explosivos”, pode ler-se no texto da HRW, que recorda os ataques russos a hospitais e a um teatro que albergaria centenas de pessoas.
A organização realçou que as populações civis devem poder aceder a assistência humanitária e ser retiradas de forma segura. “A Rússia está proibida de obrigar civis, de forma individual ou em massa, a viajar para cidades russas ou para países como a Bielorrússia”.
A HRW sublinhou que o Tribunal Penal Internacional, a comissão de inquérito do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e outras jurisdições relevantes “devem investigar potenciais crimes de guerra em Mariupol, com vista a processar os mais responsáveis”.
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
16,908
12,066

Filipe01

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Uma nota que parece que tem passado despercebida, conforme era percetível, desde o início, o problema de ditador está longe de ser somente a adesão da Ucránia á NATO.

A narrativa de muitos ruiu completamente com a lista de exigências do Ditador.

Da minha parte, para além do isolamento total da Rússia, espero que deixemos de comprar produtos petrolíferos à Russia e comecemos a censurar a China pelo seu posicionamento hipótrica.
 
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BSilva

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Não prefiro sociedades monocromáticas, gosto de ver e conviver com pessoas diferentes, por muito que me argumentem que as sociedades são mais coesas se a grande maioria ou todos formos ou tendermos a ser semelhantes. Havia um certa comunhão nos intentos do Reich e seguramente haverá muita homogeneidade na Coreia do Norte. As sociedades ocidentais são mais animadas desse ponto de vista, contêm maior agitação social, uma multiplicidade de tensões e debates, maior abertura à mudança... diria que ainda bem, que é melhor assim. Tem que ver com os valores dessas estruturas sociais. Não vou por aí. Pelas parafilias, os charros, os histerismos, marxismo cultural, brainwashing... soa a algo saído de uma trincheira, são elementos típicos de um certo espaço digital, muito pouco recomendável. A visão que tenho da espécie e da sociedade é diferente, mais benévola, tão pouco me foco nessas expressões de antagonismo e de maior confronto.

O acesso ao espaço público não é uma prerrogativa de alguns, é uma consequência natural dos valores que as sociedades democráticas liberais adoptam. Vejo muito mais do que mera vitimização, observo grupos e indivíduos que reclamam o direito de aparecer, de estar representados, ter agência. E têm todo o direito de atribuir posições desfavoráveis e discriminações vividas ao funcionamento dos sistemas sociais. Terão plena razão em muitos casos. Ou negaremos nós as assimetrias de poder que caracterizam as relações sociais, as relações entre grupos étnicos, entre géneros, classes sociais, etc. etc. etc.? A procura das causas da desigualdade, da dominação, das relações de poder... encontra responsáveis nos valores e elementos sociais que têm estruturado o funcionamento das nossas vidas em comum. A menção do patriarcado tem razão de ser. Ou negaremos os muitos séculos de história humana de hierarquias masculinas? Muitos países nunca tiveram mulheres chefes de governo ou de Estado, continuam a conhecer significativas diferenças quanto ao acesso a posições de poder. Não é um acaso. O apartheid sul-africano terminou em 1991. O movimento dos direitos civis norte-americano conseguia importantes avanços legais em meados da década de 60. ... mas quais são as consequências de séculos de discriminação? Que repercussões quanto às instituições e os valores que nos foram legados? Que efeitos sobre as posições sociais que hoje ocupam os indivíduos? Posso focar-me em coisas negativas, nos radicalismos de alguns agentes... mas a realidade não se reduz a isso. Tão pouco se reduz ao conjunto de pontos negativos que o colega percepciona.

Devemos ter também consciência do que as mudanças suscitam resistência, que aquilo que num dado momento parece excessivo ou radical poderá ser tomado como aceitável ou normal após a mudança. Estas discussões nas quais nos envolvemos, a animosidade, o despique... podem ser expressões normais das mudanças em curso. Em poucas décadas muito se alterou em matéria de costumes, moral, liberdade individual... não devemos procurar nas maiores polémicas sinais de fim do mundo, de desagregação das comunidades humanas. E mesmo que as expressões sejam divisivas, polarizadas, confrontacionais, extremadas... também isso é um direito, dentro dos limites da lei, por mais que se discorde. Imagine-se a comoção causada pelos movimentos feministas, a agitação social despertada pelos movimentos civis, até mesmo a condenação suscitada por grupos como os Black Panthers... e no entanto cá estamos.

Haverá quem recorra a argumentos identitários para infligir injustiça sobre outras pessoas?... a natureza humana manifesta-se em todos os seus representantes, nem sempre da forma mais luminosa. Faz parte. Há quem seja "cancelado" de forma injusta? Seguramente, e é um problema que deve ser discutido. Há questões suscitadas pelas profundas transformações das últimas décadas? Claro que sim. ... Compreendo o que o colega que me está a dizer. Parece-me uma visão muito focada em aspectos negativos.
Na minha opinião, caminhamos para sociedade fragmentadas, atomizadas, num crescente tribalismo.
A prazo, ingovernáveis, acredite!
Estes movimentos ( BLM, feministas, lgbt's, etc..) são hoje nada mais que revanchistas, num processo permanente de "ajuste de contas" com o passado, discriminatório, chantagista, racista, sim, que precisam desta agenda para sobreviver politicamente.
Mas provavelmente teremos de passar por isso, para todos nos recentrarmos como comunidade, e voltar ao básico.
Como diz, a evolução nas sociedades em termos de costumes, moral, sexualidade, etc., nas últimas décadas tem sido profunda, e nem de perto, nem de longe tem sido para melhor, pelo contrário.
Mas esta é a minha opinião!
Classificaria mais como decadência, libertinagem, degenerescência da pessoa humana!
Um ser humano hoje bestializado, reduzido à expressão mínima sexualizada, entregue à sodomia, à preversão, ao vício.
Com a agravante de não protegermos as crianças nesta equação, antes sujeitando-as a esta imoralidade nas mais diversas vertentes, sexualizando-as até!! numa sociedade que considero em acelerado processo de decadência!
Mas como todas as grandes civilizações, romana, grega, etc., (que curiosamente também tinham essa propensão para certos comportamentos tão comummente aceites hoje..), se extinguiram, desapareceram, também a civilização ocidental esteja neste processo, e tornar-se-á noutra coisa qualquer.
Não vejo de todo aí, variedade, benignidade, nem mesmo até "direitos"... tão somente um esgoto a céu aberto.

Meu caro, temos visões e anseios sobre o mundo e a sociedade completamente distintas.
Que respeito, obviamente, mas não poderia estar de acordo de todo!
Saudações portistas.
 

Pinetree

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27 Maio 2012
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Uma nota que parece que tem passado despercebida, conforme era percetível, desde o início, o problema de ditador está longe de ser somente a adesão da Ucránia á NATO.

A narrativa de muitos ruiu completamente com a lista de exigências do Ditador.

Da minha parte, para além do isolamento total da Rússia, espero que deixemos de comprar produtos petrolíferos à Russia e comecemos a censurar a China pelo seu posicionamento hipótrica.
Países a mando de autocratas infelizmente tem de ser deixados á miséria. Digo infelizmente porque o seu povo não merece. São os casos da Venezuela, Rússia, Coreia do Norte, China, Irão...
 

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  • Alfredo Quintana
Na minha opinião, caminhamos para sociedade fragmentadas, atomizadas, num crescente tribalismo.
A prazo, ingovernáveis, acredite!
Estes movimentos ( BLM, feministas, lgbt's, etc..) são hoje nada mais que revanchistas, num processo permanente de "ajuste de contas" com o passado, discriminatório, chantagista, racista, sim, que precisam desta agenda para sobreviver politicamente.
Mas provavelmente teremos de passar por isso, para todos nos recentrarmos como comunidade, e voltar ao básico.
Como diz, a evolução nas sociedades em termos de costumes, moral, sexualidade, etc., nas últimas décadas tem sido profunda, e nem de perto, nem de longe tem sido para melhor, pelo contrário.
Mas esta é a minha opinião!
Classificaria mais como decadência, libertinagem, degenerescência da pessoa humana!
Um ser humano hoje bestializado, reduzido à expressão mínima sexualizada, entregue à sodomia, à preversão, ao vício.
Com a agravante de não protegermos as crianças nesta equação, antes sujeitando-as a esta imoralidade nas mais diversas vertentes, sexualizando-as até!! numa sociedade que considero em acelerado processo de decadência!
Mas como todas as grandes civilizações, romana, grega, etc., (que curiosamente também tinham essa propensão para certos comportamentos tão comummente aceites hoje..), se extinguiram, desapareceram, também a civilização ocidental esteja neste processo, e tornar-se-á noutra coisa qualquer.
Não vejo de todo aí, variedade, benignidade, nem mesmo até "direitos"... tão somente um esgoto a céu aberto.

Meu caro, temos visões e anseios sobre o mundo e a sociedade completamente distintas.
Que respeito, obviamente, mas não poderia estar de acordo de todo!
Saudações portistas.
Aprecio a troca de argumentos e a gentileza do tempo despendido, embora a discordância que sinta se aprofunde a cada réplica. Teremos, de facto, opiniões significativamente divergentes. Afasto-me tanto do conteúdo como da forma.

Não acompanho a perspectiva de que testemunhamos hoje um ser humano bestializado, decadente, degenerado, entregue à perversão e à sodomia. O Génesis anuncia tal perdição há mais de um milhar de anos, empregando um léxico não muito diferente. Tanto serve de prova de intolerância de textos considerados sagrados, de juízo questionável, como de registo histórico que atesta a existência de comportamentos sexuais variados desde os primórdios do tempo histórico. Façamos o seguinte exercício: perguntemo-nos em que sociedades a expressão de identidades LGBT+ é proibida, em que formações sociais a sodomia é considerada um crime. Arábia Saudita, Iémen, Sudão, Afeganistão, Síria, Irão, Somália, Tanzânia, Burundi, Chade, Paquistão... serão estas as sociedades nas quais o ser humano encontra hoje o seu apogeu ético? Serão esses os códigos morais que pretendemos para a nossa experiência colectiva? Repesco o exemplo da Rússia, onde se perseguem membros da comunidade LGBT+ e se anuncia, como o colega o faz, a miséria moral e declínio do Ocidente. Não tenho a menor dúvida que nessas sociedades as crianças se encontram mais... protegidas, ou ignorantes da realidade comportamental do ser humano.

Não encaro a possibilidade de diferentes comportamentos sexuais e de género como sinais de degenerescência. O reconhecimento dessas realidades e a sua aceitação manifestam precisamente o contrário, acontecem em sociedades abertas, que se pensam e interrogam a si próprias, em formações sociais que lideram em matéria de direitos humanos.

O declínio das sociedades humanas é vaticinado e anunciado continuamente, sendo o clamor mais audível em momentos de maior reconfiguração social. Inúmeros movimentos sociais eclodiram, uma multiplicidade de correntes de pensamento animaram e transformaram profundamente as sociedades em que vivemos... e, não obstante, aqui nos achamos; em estados democráticos, que reconhecem e protegem direitos e liberdades a um número cada vez mais amplo de cidadãos e respectivas dimensões pessoais.

Os movimentos LGBT+ são elementos fundamentais na conquista de visibilidade e direitos das pessoas dessa comunidade, tal como foram os movimentos feministas em relação aos direitos das mulheres ou os civis aos dos negros. A acção empreendida caracteriza-se justamente pela disputa do espaço público, pela inclusão dos seus temas na agenda comum, pela chamada de atenção e consciencialização da sociedade. Parece-me um mau serviço à humanidade julgar essas pessoas e grupos como libertinos, degenerados, subversores da ordem... radicais e extremistas. Imagino que o colega e os colegas que nos lêem conheçam mulheres com ideais de igualdade, negros com anseios políticos, homossexuais e outros elementos LGBT+ que vivem desassombradamente as suas naturezas... . São essas pessoas que ameaçam de desintegração as nossas sociedades? São as suas próprias existências que colocam em causa a perpetuação do Ocidente? São elas a materialização de uma decadência humana?

Se se considera que todos aqueles que reclamam o direito de existir são radicais... . Noto significativa comoção nas redes em torno destes assuntos. Sem a apocalíptica transposição para a realidade. Seria mais proveitoso, em muitas ocasiões, desligar a internet e ir apanhar ar, partir ao encontro do Outro. Trabalhar ou fazer voluntariado numa associação que opere na área do género, vocacionada para intervir contra o racismo, contras as descriminações e desigualdades... e conhecer essas pessoas no mundo offline, descobrir se elas são de facto uma ameaça, se se assemelham àquilo que nos vendem na internet ou a expressões menos recomendáveis dos fenómenos em causa.

A sociedade enfrenta graves problemas, forças destrutivas, raivas, ódios... mas isso tem que ver, acima de tudo, a meu ver, com um sistema económico que produz desigualdades obscenas e cada vez maiores e cujos impactos excedem em muito o alcance das questões da identidade.
 
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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
@J | [Ka!s3r^ este tema não tem nada a ver com o tópico, um off-topic ok, agora tantos...
Certamente, e por ele me penitenciei anteriormente, pese embora a discussão se tenha iniciado a partir de um on topic. Neste caso pelas declarações da elite russa sobre valores ocidentais. Seja como for, aqui fica o meu lamento e auto-censura, tal como um pedido de desculpa aos colegas e um convite a quem me interpela à continuação do debate noutro tópico, bastando que, para isso e caso pretenda, nele me cite.
 
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Bancada lateral
8 Agosto 2016
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Parece-me que a Polónia já se decidiu. Por eles a 3 WW era já hoje. Estão com umas ganas. Quero ver o que faz o urso. Pq a resposta da Polónia, creio que já sabemos qual será.
 

Daikan

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Cheira a Bielo-Russia.... Detetam-se alguns sinais de inquietação interna.

Se o Lukashenko decide avançar com tropas, pode correr mal.

Podia ser de facto o momento de uma Primavera anti-putinista. Bielo-Russia, Geóriga, Cazaquistão!
 
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mesenga

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26 Março 2012
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Como seria de prever e não só por isso, porque também estão a acabar com o stock de armas convencionais. Já na semana passada quando apareceu cá aquele texto muito interessante do miltitar azeri (acho eu), ele já tinha avançado que o "stock" de mísseis estava a acabar.

Numa guerra que não pode perder, pois seria o fim do orgulho russo enquanto superpotência, o escalar é o único caminho para o urso ferido.

Se resultou em Iroshima e Nagasaki, deve funcionar em Kiev também, não? Vindo de alguém que já provou não ter qualquer tipo de remorsos ou respeito pelas vidas humanas (sejam elas ucranianas, russas, ou de qualquer outra nação), não me espantava nada.

Como não me espantava nada que o rumor de que estaria doente tenha sido criado internamente. Nada assusta mais que um animal ferido e sem nada a perder. Um (suposto) doente terminal que inicia uma guerra desta dimensão é muito mais assustador e imprevisível que o líder "carismático" e calculista dos últimos anos. Será jogada para bluff ou estará disposto a ir até às últimas consequências? Façam as vossas apostas. Se tivesse de apostar diria que é "homenzinho" para matar uns milhares só para levar a dele avante. Até porque, alguém que gosta de provocar guerras, de ser agressor, deve ter um desejo secreto de imitar os americanos e mandar uma "nuke" em cima de alguém.
Parece-me que a Polónia já se decidiu. Por eles a 3 WW era já hoje. Estão com umas ganas. Quero ver o que faz o urso. Pq a resposta da Polónia, creio que já sabemos qual será.
Não nos podemos é esquecer que a própria Polónia tem dado problemas dentro da UE e que não é propriamente o melhor exemplo a seguir... é preciso moderação e atenuar logo que possível a violência. Os dados estão infelizmente lançados e já não há volta a dar. O Putin meteu-se por uma rua sem saída de sentido único e sabia muito bem o que estava a fazer. Terá plano B?
Cheira a Bielo-Russia.... Detetam-se alguns sinais de inquietação interna.

Se o Lukashenko decide avançar com tropas, pode correr mal.

Podia ser de facto o momento de uma Primavera anti-putinista. Bielo-Russia, Geóriga, Cazaquistão!
Estando o exército em força na Ucrânia, até que era engraçado ver, embora assuste só de pensar nas possíveis consequências!
 
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Vieira_Amares

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16 Março 2012
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Correm rumores, repito rumores, que o Kremlin ativou o protocolo " mão morta ", coisa que não o fazia desde o fim da URSS.
 

mesenga

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Correm rumores, repito rumores, que o Kremlin ativou o protocolo " mão morta ", coisa que não o fazia desde o fim da URSS.
Vou ter de ir ao google? :unsure:

P.S.: Já vi e já me arrependi. Vai de encontro ao que escrevi antes, realidade ou bluff? Será que os manda-chuva de lá estão com desejos suicidas?