Guerra Rússia - Ucrânia

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Revelo-me como ? Por acaso assumi alguma posição em relação ao tema ? Ofendi alguém de forma a justificar os teus termos amigáveis como "estupidez" ou "boçalidade" ?

Não gostaste da pergunta porque com uma simples questão, pertinente para o tema, desmontei todo o teu texto. Dizes que defendes o debate mas depois partes logo para a ofensa devido a uma simples pergunta.
Os qualificadores não foram dirigidos ao colega, como poderá confirmar ao ler o que escrevi. Longe de mim. Não mais fiz que usar a pergunta típica das guerras culturais e do tribalismo cibernético que me endereçou para ilustrar o meu pensamento sobre a questão. Repare até que usei um plural que me abrange quanto à estupidez humana. E a boçalidade referia-se, como também me parece compreensível, a uma resposta simplória à pergunta que colocou. A prosa, no sentido de pensamento complexo, e a incerteza são mais importantes do que a resposta superficial e a certeza imediata. Não tenho respostas para tudo, mas sei que valores devo defender. Achará o colega que um qualquer ser humano deve ser proibido de praticar desporto e competir? Espero que não, seria inconcebível. É preciso pensar em soluções.

As pessoas revelam a sua ideologia, a sua paisagem mental, pela forma como, por exemplo, escrevem. Pelos temas que tratam. Mais ainda pela forma de como os tratam. Pelas pessoas que citam, e isto é já um clássico dos dias de hoje. Se alguém cita frequentemente uma figura duvidosa, pertencente a determinada família política, é porque, muitas vezes, haverá alguma afinidade de pensamento. Expõe também as fontes que usa, o meio digital em que se move. Há temas recorrentes que caracterizam determinadas correntes políticas. Não é por acaso que Putin reprime quem diverge de um certo entendimento de sexualidade. Não é por acaso que se refere ao género como algo negativo. Não é por acaso que muitos dos seus apaniguados seguem a mesma linha. A imposição de um padrão familiar, sexual, político, ... não mais é que uma forma de limitar a liberdade e impor um poder intolerável a qualquer democrata. Estranho que me impute uma barricada e pretenda desmontar o meu entendimento com uma pergunta. A minha barricada é a do ser humano, antes de qualquer filiação política ou partidária. E para desmontar o que penso... bem, será necessário muito mais do que uma pergunta, pois não tenho qualquer problema em prosar longamente. A própria lógica de confronto não me agrada; tende a revelar algo negativo.

Pessoalmente, parecem-me bizarros os comentários que o presidente russo e o patriarca da Igreja Ortodoxa fizeram em tempo de guerra. Bizarros mas não totalmente surpreendentes. Revelam a dimensão cultural e moral do conflito, quando Putin para ele arrasta as sociedades do ocidente. Putin não nos pretende alertar para os "perigos" dos atletas transgénero. Tenta minar e desacreditar os nossos valores liberais e progressistas, apresenta as sociedades em que vivemos como qualquer coisa de indesejável. Também neste tabuleiro devemos ponderar que valores defendemos quando expressamos uma determinada posição.
 
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dragao86

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20 Outubro 2014
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2022 e Portugal continua isolado do resto da Europa no que toca à ferrovia! Para vir de Espanha é de... automotora!
Ver se é no próximo ano que temos a 1ª LAV (Ligação de Alto Velocidade)... https://www.supplychainmagazine.pt/...viaria-entre-evora-e-elvas-concluida-em-2023/
 
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Vieira_Amares

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16 Março 2012
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Dezembro/20
Ilustração perfeita da estupidez das redes sociais e da guerrilha política (no pior sentido possível) dos tempos que correm, de como tornamos assuntos importantes em coisas patetas. É o tipo de polémica que anima os imbecis. Poder-se-ia debater as consequências negativas dos preconceitos que continuam a existir, as discriminações de género que recaem sobre homens e mulheres... mas reduz-se algo sério a um aspecto lateral e fracturante. E os homens que não podem acompanhar devidamente os seus filhos?, cujos direitos não são legalmente protegidos quanto à parentalidade?, que se sentem constrangidos a viver de forma limitada as suas próprias emoções, pois os homens devem ser assim e não assado... e as mulheres que trabalham fora e, chegando a casa, têm de despachar a maior parte do trabalho doméstico? As diferenças salariais injustificáveis? Todas as pessoas que se acham ridicularizadas porque não mulheres de determinada forma ou não homens de outra? Que comportamentos nos são condicionados? Fazer a discussão pela positiva seria importante, em qualquer área. Em lugar de se discutir isso, debate-se o sexo ou a cor do próximo 007 ou outra parvoíce qualquer. Quão estúpidos somos?

Pessoalmente, acho que uma pessoa transgénero, como qualquer outro ser humano, deve ter o direito de praticar desporto de competição. O que suscita questões sobre a competição, sobre como isso deve acontecer. É preciso pensar sobre a questão e encontrar a melhor solução possível. Não temos de ser boçais sobre os problemas.
Normalmente quem faz esses julgamentos é mesmo esquerda mais radical. Lamento.

És feminista mas não és como nós queremos.
És gay assumido mas és conservador e votas à direita.
És negro mas não dizes que Portugal tem que devolver coisas às ex colonias.
És mulher e achas que faz parte das tuas funções ter emprego, cuidar dos filhos e fazer as tarefas doméstica porque és da maneira que quiseres e não como os outros acham que deves ser.

Quem divide, e quer forçar a lutas de ideologia, lamento mas nos últimos anos tem sido a esquerda.

Não tanto aqui ( graças a Deus ) mas em Espanha e nos EUA as trincheiras são mais fundas que as de Verdun.
 

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7 Abril 2012
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1
  • Alfredo Quintana
Temos pontos de vista diferentes.
Totalmente.
Eu incomodo-me com todos os tipos de excessos sejam do BLM como dos Neonazis.

Podes dizer que num caso é a procura de justiça e no outro é o puro ódio, mas para a pessoa que sofre ( lojas vandalizadas, empregos perdidos por coisas ditas em 1997, agressões e etc ) é igual o bastão ser de esquerda ou de direita.

Tudo leva o seu caminho e o seu tempo. O desenvolvimento humano não se faz com revoluções, destruição e sangue. Pelo menos o desenvolvimento no séc XXI. Não podes, por uma causa, causar revolta noutra classe social. Não favorece nada a tua causa. Tem que ser feito geracionalmente, nas escolas e com o desenvolvimento natural do humano.

Além disso incitar ao pensamento individual crítico sem dogmas e de preferência sem ideologias demarcadas. Para assim se poder sentar com o "outro lado" e poder discutir pontos de vista que melhorem a vida em sociedade.

Em adenda.

Os fenómenos de pensamento e acção radical são típicos das franjas, das vanguardas, de segmentos de movimentos sociais; são comuns em períodos de tumulto, incerteza, mudança... censura-se, sendo certo que são expressões normais de um determinado tipo de fenómeno. Creio que os valores de tolerância, respeito, igualdade... são comuns a muitas pessoas, tal como será o princípio da luta contra formas de descriminação. A luta contra o racismo não se confunde com as expressões mais violentas de elementos de um grupo norte-americano. É um movimento global, feito a muitas vozes, nacionalidades, cores... que se relaciona com a expansão da democracia liberal, com a valorização dos direitos humanos, a adopção de ideias de humanismo, etc. Tranformações nem sempre fáceis ou pacíficas. Não estou muito interessado numa análise micro ou intermédia, que se debruce sobre os excessos deste ou daquele movimento. O que nos dizem afinal os indicadores que medem a qualidade das democracias? Continuamos no bom caminho? Contextualize-se. Haverá maior poder nas ruas calcorreadas pelos elementos violentos desse movimento, nas montras destruídas por alguns deles... ou nos quatro anos de presidência de um extremista?, com a sua máquina de propaganda, as suas formas insidiosas de inscrever a desintegração do tecido social no quotidiano da sua própria sociedade e na ordem internacional, no partido e na ideologia que ele legou... No cenário americano (que verteu e ameaça replicar-se noutras geografias), encontramos o mesmo perigo em Biden?... seria Obama um perigoso extremista? Para onde caminhamos afinal?

A verdade é que estamos ameaçados pela tendência autocrática, pela possibilidade de retrocesso civilizacional, pela hipótese de retorno a tempos mais sombrios, menos tolerantes. Estes Putins, Trumps e restante canalha opõe-se, de um modo geral, à maior liberdade individual que as sociedades humanas alcançaram. Prestam culto a uma ideia de família tradicional, a uma vivência uniforme da sexualidade, de um poder férreo concentrado em poucas pessoas, senão nos próprios, rejeitam o Outro, a diferença... são, todos eles, dos candidatos extremistas franceses aos iliberais húngaros e polacos que subvertem ao UE, dos populistas ibéricos do Vox e do Chega ao tiranetes russos e bielorrussos... são todos eles um risco objectivo, premente, às nossas comunidades. Isto extravasa em muito a dicotomia esquerda/direita, pese embora o fenómeno se enquadre esmagadoramente num determinado tipo de extremismo. É evidente que há radicalismos para todos os gostos e pensamentos perigosos vindos de diferentes quadrantes. O nível de poder é hoje muito distinto e o grau da ameaça também. Veja-se como Putin instrumentaliza temas e conspirações que surgiram associados a movimentos trumpistas, por exemplo, o que ilustra a capilaridade e a dimensão global da ameaça que hoje existe. Poder-me-ão dizer que há uma virulência, um excesso, um perigo na forma como algumas pessoas defendem posições no âmbito dos debates identitários. Talvez se ilustre com Joacine (dada a dificuldade em encontrar quem em Portugal se distinga em matérias como a etnia/racismo) e se faça um contraponto com outros personagem. A diferença é que a ex-deputada veio e foi, e o artolas que lá está teve 400 mil votos. E faz parte de uma tendência global que Putin tem vindo a alimentar, através de ingerências a favor de populistas como Trump, do financiamento de líderes como Le Pen, do apoio político a pessoas como Salvini... As considerações homofóbicas do braço direito religioso de Putin (recorde-se que o patriarca Kirill diabolizou, uma vez mais, a homossexualidade, atribuindo a guerra com a Ucrânia ao "orgulho gay") e o comentário que o próprio proferiu em matéria de costumes, censurando "as liberdade de género" ocidentais, encontramo-las nós na agenda política dos seus admiradores. Não é acaso. De facto são assuntos que inquietam, as liberdades individuais sempre incomodaram, principalmente pessoas que perfilham das mundivisões de Putin. Inquietemo-las então com as nossas liberdades.
 
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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Normalmente quem faz esses julgamentos é mesmo esquerda mais radical. Lamento.

És feminista mas não és como nós queremos.
És gay assumido mas és conservador e votas à direita.
És negro mas não dizes que Portugal tem que devolver coisas às ex colonias.
És mulher e achas que faz parte das tuas funções ter emprego, cuidar dos filhos e fazer as tarefas doméstica porque és da maneira que quiseres e não como os outros acham que deves ser.

Quem divide, e quer forçar a lutas de ideologia, lamento mas nos últimos anos tem sido a esquerda.

Não tanto aqui ( graças a Deus ) mas em Espanha e nos EUA as trincheiras são mais fundas que as de Verdun.
Rejeito por completo. Aliás, não sei se rejeite ou se aceite... sequer compreendo as alusões que o colega faz. Nada comentei sobre... sobre qualquer uma das coisas que o colega escreveu. Se pretende trocar ideias, deve fazê-lo recorrendo a coisas com algum sentido e não de forma esdrúxula. Gays, conservadores, colónias... não faço a mais pequena ideia do que o colega pretende expressar ou contrapor. Não discorri um único pensamento quanto ... a essa amálgama. Terei todo o gosto. Dificilmente conseguirei escrever algo razoável face a um conjunto de coisas desconexas, pois não sei a que responder. Por consideração, faço um esforço.

Estou-me nas tintas que a pessoa seja branca, amarela, vermelha... progressista, conservadora, autoritária, cosmopolita... homem, mulher... cada um deve ser como bem entende, desde que isso não violente a dignidade de ninguém. Para que isto seja possível, devemos admitir o maior grau de liberdade possível ao ser humano, o que inclui, naturalmente, liberdade quanto à vivência do género. Não é possível clamar por liberdade e não querer promovê-la em relação a todos. Dificilmente se consegue defender a liberdade sem que se defenda uma igualdade formal e material extensível a todos os cidadãos. O desejo de liberdade implica o respeito... mais do que isso, a aceitação do Outro.

Talvez se refira à forma como condeno aquilo que vejo como parvoíce, inutilidade ou tolice. Não tenho a mais pequena dúvida de que nós, seres humanos, de esquerda, de direita e do meio, perdemos demasiado tempo e despendemos demasiada energia com questiúnculas e coisas menores. Atente-se a este exemplo e muitas outras discussões tidas neste e noutros fóruns. Que temos dificuldade em distinguir o essencial do acessório, o premente do habitual, o estrutural do circunstancial. Que vários aspectos da tecnologia e das redes sociais vieram agravar o problema. Que muitas das discussões que acalentamos são mais ou menos patetas e inférteis, que muitas vezes discutimos ao lado do que importa, focamos o ruído e não o fenómeno. Poderá de facto ser um pensamento radical no desencanto, embora compreenda que coisas diferentes interessam a pessoas diferentes. Não sou pelo relativismo absoluto. Em todo o caso, não é um radicalismo político nem ideológico, é de espírito.

Quanto à ideia de uma fractura vinda da esquerda... sabe que não estou particularmente interessado em medir quantas porções de fractura vem da esquerda e da direita... mas parece-me muito questionável. Dos Estados Unidos ao Brasil, do leste da Europa à Península Ibérica... enfrentamos uma reemergência da direita autoritária sobretudo, que trouxe com ela as suas novas/velhas agendas divisivas. Não equiparo movimentos sociais animados por tendências de esquerda (ou de direita, ou... ) com poder fáctico de partidos e governos de direita "musculada" (ou de esquerda musculada, estivessem eles em ascensão). Julga mesmo que a grande ameaça à coesão das nossas comunidades, no momento em que vivemos, vem de fenómenos conotados com a esquerda? ... em que planeta tem vivido? De que tipo de ideologia económica provêm as desigualdades globais que continuam a atirar milhões de pessoas para a raiva e a alienação? Digo que não faço grande gosto em determinar de onde vem o extremismo porque este encontra-se um pouco por todo o lado, umas vezes chega-nos com maior intensidade das direitas, outras das esquerdas... e por vezes toma-nos de assalto vindo de algum sítio que não a tensão partidária/política. Acha que os grandes problemas das sociedades humanas são provocados pelo actual comunismo ou socialismo global? Escrevo isto sem simpatia por esses modelos económicos ou desejo de experimentá-los. Quer-se dizer... Uma globalização desregrada, de exportação da produção para países mais ou menos miseráveis, a integração irrestrita dos mercados, a liberdade total da actividade económica (mesmo que os parceiros sejam a Rússia de Putin ou a China de Xi)... são facetas perversas de que ideologia económica? Associadas a que tipo de pensamento político? Que género de forças partidárias defenderam com maior vigor, ao longo das últimas décadas, linhas neoliberais ou de um liberalismo com poucos ou nenhuns travões?... As tensões sociais que observamos na sociedade portuguesa têm que ver com debates acerca de questões identitárias? ... dificilmente.

Não temos de ficar por aqui, procure-se por informação concreta. Atente-se à composição do parlamento europeu, veja-se as dinâmicas de crescimento nos últimos anos de partidos extremistas europeus e outros fenómenos populistas fora do velho continente. Convém não pegar nos fenómenos políticos identitários mais fracturantes, predominantemente norte-americanos, e pressupor que existem em todo o lado, com semelhante lastro social. E mesmo por aquelas bandas quem levou a melhor foi o homem dos comentários misóginos, dos piscares de olho a grupos supremacistas, da xenofobia aberta, da agressividade contínua... o presidente mais poderoso do mundo. Sucedeu a um moderado, foi sucedido por outro moderado. Admirava Putin e Putin admira quem usa da mesma agressividade e intolerância. A realidade é a que é.
 
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Pinetree

Tribuna Presidencial
27 Maio 2012
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A China estão no topo do Mundo em todas as áreas e iam agora ajudar a Russia a acabar com o Mundo?
Ganhavam o quê com isso?
Em todas as áreas... Até nos direitos humanos, salários etc etc.
Viu se bem em pandemia como tratam o seu povo...
 

Pinetree

Tribuna Presidencial
27 Maio 2012
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança

É mais que óbvio que há altas patentes a trabalhar para Rússia nas nossas Forças Armadas.... Serão julgados como serão os Alexandres Guerreiros desta vida. O cerco vai apertar, tenho a certeza que já há portugueses a serem escutados pela PJ....e o FBI de certeza que tem inúmeros nomes de Portugueses a trabalhar para Putin.
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Em todas as áreas... Até nos direitos humanos, salários etc etc.
Viu se bem em pandemia como tratam o seu povo...
Certamente que uma sociedade capitalista americana/europeia perfeita irá aplicar sanções e abdicar dos lucros bilionários das suas empresas em nome dos direitos humanos.. ou isso ou deixam de produzir lá.. vocês por vezes parecem que vivem num mundo de fantasia ou utopia.. quem é que criou este papão chinês que não esta economia globalizada de consumo doentio que procura a constante localização de empresas onde se pode explorar ao máximo as pessoas e os seus direitos e subsequentemente esmagar preços.. quem anda sempre a procurar a roupas/calçados/ferramentas/brinquedos e afins mais baratos.. não somos nós todos? Depois ficamos admirados com certas realidades..
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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Parece que hoje vai haver um grande raid de apoio a putin em Moscovo.

Os funcionários publicos estão obrigados a ir.
Os estudantes, se forem, recebem "créditos extra".