Guerra Rússia - Ucrânia

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
A confirmar-se isto é gravissímo. O PS a ser PS e Portugal continuando a ser o elo mais fraco e menos confiável da NATO. Mas nada se vai confirmar, o povo é manso e há muito que se habituou ao cabresto.

Este fdp ainda vai ser julgado. E tenho sérias dúvidas que o Medina não tenha feito tudo propositadamente, pegando no discurso de certa esquerda do PCP e BE em que eu os vi afirmar na TV que o governo ucraniano era de extrema direita.
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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A China estão no topo do Mundo em todas as áreas e iam agora ajudar a Russia a acabar com o Mundo?
Ganhavam o quê com isso?
Nada.

Vão ser, já estão a ser, o país que mais vai lucrar com isto tudo, ou pelo contrário, que não vai sair prejudicado.

Esse é o motivo porque nunca iriam ajudar, militarmente, a Rússia neste conflito.

Só têm que esperar que ela continue, e seja, totalmente isolada do mundo ocidental e que caia nos seus braços.

Só por isso é que não se metem nisto e não por causa de supostos telefonemas com voz grossa do pre-reformado que é o Biden.

O investimento no Ocidente da China faz mais falta a quem tem falta de liquidez que a eles, já não estamos no final do século passado onde eles não tinham mercado interno com capacidade económica para mexer com a economia deles, passe a redundância.

Sim, as regiões do interior da China, o mundo rural, ainda é muito atrasado e pobre, mas o resto teve um desenvolvimento brutal nas últimas décadas e só internamente estamos a falar de um mercado de centenas e centenas de milhões de pessoas..
 
J

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Bom isso era um tema longo e que dava bastante que falar...
Sabes que as políticas de género e etc, tocam perigosamente naquilo que a extrema direita adora que é o "nós e "eles". Tal como a defesa dos animais.
Muitos não compreendem que é necessário dar voz a quem é diferente e tem sido prejudicado pelas dinâmicas sociais ao longo do tempo. Para que possa haver uma igualdade material entre todos os seres humanos, para que todos possam ser livres, é necessário trazer à luz as diferenças que existem, para que possam ser reconhecidas e aceites. Durante séculos (e ainda hoje) a mulher foi relegada para posições inferiores. Os movimentos feministas foram importantes para marcar a agenda pública/política. Os negros considerados cidadãos se segunda categoria. Os movimentos civis e anti-racistas foram fundamentais para a conquista de igualdade material. O mesmo podemos aplicar quanto aos fenómenos da sexualidade e do género. Com excessos, incómodos, oposições, convulsões... tudo isso faz parte de processos de reconfiguração profunda das sociedades e dos seus valores. Esse tal nós somente representa uma ideia de colectivo se todos os cidadãos estiverem nele incluídos, representados, com as suas individualidades, de dignidade intacta. Pessoalmente não me incomodo muito com os excessos cometidos por quem procura mais justiça. Faz parte da mudança.


1 - Sim

2 - Ambas as "lunatic fringes" dos dois extemos, o chamado, dividir para reinar, ou disso colher fruto.
Teria cuidado a categorização. A tribalização da política fez com que coisas relativamente inócuas sejam hoje vistas como extremistas, o centro deslocou-se para um dos lados. Isso é notório pela popularidade dos projectos de direita autoritária pelo mundo fora, dos EUA ao Brasil, de Portugal à Hungria. Discutir sexualidade e género na escola, ou seja, ensinar para a diferença que existe na espécie humana, é visto hoje como uma coisa tenebrosa por muitas sensibilidades políticas. O esforço consciente e necessário para trazer para o espaço público pessoas cujas vozes poucas vezes ouvimos suscita uma forte reacção da parte de sectores políticos desgraçadamente em ascensão. São recorrentes as manifestações de intolerância, algumas delas travestidas de crítica a pretensos extremismos, assentes em teorizações pretensamente respeitáveis. Esse é um enorme problema: muitos chegam a estas discussões pela via do sectarismo político e ideológico, não pelo lado racional, do estudo que existe sobre elas. Acabamos a discutir casas de banho e outras coisas caricaturais, quando o género é objecto de estudo em diversas ciências e os seus problemas têm implicações profundas no nosso dia-a-dia.

Putin, Trump, Orban.... nomeie-se o autocrata e atente-se ao seu discurso sobre o género e a sexualidade. Todos eles sabem que a vivência livre da identidade de cada cidadão implica o reconhecimento pleno dos seus direitos e liberdade. Atacam a diversidade de género e sexualidade porque sabem que ela implica a existência de valores democráticos e liberais.
 
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Vieira_Amares

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  • Jorge Costa
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Muitos não compreender que é necessário dar voz a quem é diferente e tem sido prejudicado pelas dinâmicas sociais ao longo do tempo. Para que possa haver uma igualdade material entre todos os seres humanos, para que todos possa ser livres, é necessário trazer à luz as diferenças que existem, para que possa ser reconhecidas e aceites. Durante séculos (e ainda hoje) a mulher foi relegada para posições inferiores. Os movimentos feministas foram importantes para marcar a agenda pública/política. Os negros considerados cidadãos se segunda categoria. Os movimentos civis e anti-racistas foram fundamentais para a conquista de igualdade material. O mesmo podemos aplicar quanto aos fenómenos da sexualidade e do género. Com excessos, incómodos, oposições, convulsões... tudo isso faz parte de processos de reconfiguração profunda das sociedades e dos seus valores. Esse tal nós somente representa uma ideia de colectivo se todos os cidadãos estiverem nele incluídos, representados, com as suas individualidades, de dignidade intacta. Pessoalmente não me incomodo muito com os excessos cometidos por quem procura mais justiça. Faz parte da mudança.
Temos pontos de vista diferentes.
Totalmente.
Eu incomodo-me com todos os tipos de excessos sejam do BLM como dos Neonazis.

Podes dizer que num caso é a procura de justiça e no outro é o puro ódio, mas para a pessoa que sofre ( lojas vandalizadas, empregos perdidos por coisas ditas em 1997, agressões e etc ) é igual o bastão ser de esquerda ou de direita.

Tudo leva o seu caminho e o seu tempo. O desenvolvimento humano não se faz com revoluções, destruição e sangue. Pelo menos o desenvolvimento no séc XXI. Não podes, por uma causa, causar revolta noutra classe social. Não favorece nada a tua causa. Tem que ser feito geracionalmente, nas escolas e com o desenvolvimento natural do humano.

Além disso incitar ao pensamento individual crítico sem dogmas e de preferência sem ideologias demarcadas. Para assim se poder sentar com o "outro lado" e poder discutir pontos de vista que melhorem a vida em sociedade.
 

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Muitos não compreender que é necessário dar voz a quem é diferente e tem sido prejudicado pelas dinâmicas sociais ao longo do tempo. Para que possa haver uma igualdade material entre todos os seres humanos, para que todos possa ser livres, é necessário trazer à luz as diferenças que existem, para que possa ser reconhecidas e aceites. Durante séculos (e ainda hoje) a mulher foi relegada para posições inferiores. Os movimentos feministas foram importantes para marcar a agenda pública/política. Os negros considerados cidadãos se segunda categoria. Os movimentos civis e anti-racistas foram fundamentais para a conquista de igualdade material. O mesmo podemos aplicar quanto aos fenómenos da sexualidade e do género. Com excessos, incómodos, oposições, convulsões... tudo isso faz parte de processos de reconfiguração profunda das sociedades e dos seus valores. Esse tal nós somente representa uma ideia de colectivo se todos os cidadãos estiverem nele incluídos, representados, com as suas individualidades, de dignidade intacta. Pessoalmente não me incomodo muito com os excessos cometidos por quem procura mais justiça. Faz parte da mudança.




Teria cuidado a categorização. A tribalização da política fez com que coisas relativamente inócuas sejam hoje vistas como extremistas, o centro deslocou-se para um dos lados. Isso é notório pela popularidades dos projectos de direita autoritária pelo mundo fora, dos EUA ao Brasil, de Portugal à Hungria. Discutir sexualidade e género na escola, ou seja, ensinar para a diferença que existe na espécie humana, é visto hoje como uma coisa tenebrosa por muitas sensibilidades políticas. O esforço consciente e necessário para trazer para o espaço público pessoas cujas vozes poucas vezes ouvimos suscita uma forte reacção da parte de sectores políticos desgraçadamente em ascensão. São recorrentes as manifestações de intolerância, algumas delas travestidas de crítica a pretensos extremismos, assentes em teorizações pretensamente respeitáveis. Esse é um enorme problema: muitos chegam a estas discussões pela via do sectarismo político e ideológico, não pelo lado racional, do estudo que existe sobre elas. Acabamos a discutir casas de banho e outras coisas caricaturais, quando o género é objecto de estudo em diversas ciências e os seus problemas têm implicações profundas no nosso dia-a-dia.

Putin, Trump, Orban.... nomeie-se o autocrata e atente-se ao seu discurso sobre o género e a sexualidade. Todos eles sabem que a vivência livre da identidade de cada cidadão implica o reconhecimento pleno dos seus direitos e liberdade. Atacam a diversidade de género e sexualidade porque sabem que ela implica a existência de valores democráticos e liberais.
És a favor das atletas transgénero competirem no desporto feminino ?
 
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  • Alfredo Quintana
Temos pontos de vista diferentes.
Totalmente.
Eu incomodo-me com todos os tipos de excessos sejam do BLM como dos Neonazis.

Podes dizer que num caso é a procura de justiça e no outro é o puro ódio, mas para a pessoa que sofre ( lojas vandalizadas, empregos perdidos por coisas ditas em 1997, agressões e etc ) é igual o bastão ser de esquerda ou de direita.

Tudo leva o seu caminho e o seu tempo. O desenvolvimento humano não se faz com revoluções, destruição e sangue. Pelo menos o desenvolvimento no séc XXI. Não podes, por uma causa, causar revolta noutra classe social. Não favorece nada a tua causa. Tem que ser feito geracionalmente, nas escolas e com o desenvolvimento natural do humano.

Além disso incitar ao pensamento individual crítico sem dogmas e de preferência sem ideologias demarcadas. Para assim se poder sentar com o "outro lado" e poder discutir pontos de vista que melhorem a vida em sociedade.

Esse é o ângulo de abordagem que não nos deveria interessar tanto e é uma forma de prestar um mau serviço a questões importantes. Que os excessos são condenáveis qualquer um consegue determinar. Perante problemas sérios, temos de escolher um lado. Ou somos pela tolerância e pela igualdade formal e material, ou não somos. Ou compreendermos que há discriminação com base em características individuais, ou enfiamos a cabeça na areia. Apoiar a mudança social, no sentido de maior justiça, não implica sancionar tudo o que nesse intuito é feito. Os excessos são expectáveis em certa medida, não implicando isto o seu apoio.

O desenvolvimento humano fez-se de revoluções e reformas. De muito sangue e luta, muita convulsão social e pressão da opinião pública. Nem sempre da maioria da opinião pública. Muitas vezes foram os grupos discriminados a afrontar o statu quo, causando incómodo e aversão. Muito sangue se derramou em batalhas motivadas pela vontade de mudança social. Para derrubar monarquias e implantar repúblicas. Para expulsar colonizadores. Os movimentos abolicionistas, cívicos, feministas, anti-guerra... causaram ondas de choque e não foram recebidos de passadeira vermelha estendida. A liberdade e os direitos alcançados não foram oferecidos, foram muitas vezes conquistados. E o progresso humano continuará a gerar reacções inflamadas, pois atenta à ordem estabelecida, mesmo que as armas tenham sido trocadas por cartazes e palavras de ordem.

Atenção à ideia de que o tempo traz a mudança e de que esta é anódina. O tempo sem acção não passa de tempo. É a acção humana, ao longo do tempo, que provoca a mudança. E essa acção começa não raramente por grupos de pressão, movimentos organizados, pessoas que sentem a sua situação como injusta... a passagem sobre o excesso deve ser entidade neste plano. O excesso acompanha os movimentos e as mudanças sociais. Não é o mesmo que afirmar concordância com ele. Não devemos usar a mudança geracional e o tempo como subterfúgio para a inacção e a recusa em desenvolver um acção política e cívica consequente com os valores humanos.

Mas atente-se, em todo o caso, de onde vem o perigo actual. Quem financia Putin? Por que motivo lhe interessa dilacerar os valores democráticos e liberais, suportando pessoas como Le Pen, Salvini e Orban? O que defendem eles em matéria de costumes e liberdades individuais? Biden é o oposto de Trump? Ou um é moderado e o outro um lunático? O Vox acabou de entrar num governo autonómico aqui ao lado. O autocrata português teve 400 mil votos e formou um grupo parlamentar. Não percamos de vista a realidade. Isto corresponde a determinadas visões do mundo e do ser humano. Putin já perseguia activistas antes da invasão da Ucrânia.
 
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És a favor das atletas transgénero competirem no desporto feminino ?
Ilustração perfeita da estupidez das redes sociais e da guerrilha política (no pior sentido possível) dos tempos que correm, de como tornamos assuntos importantes em coisas patetas. É o tipo de polémica que anima os imbecis. Poder-se-ia debater as consequências negativas dos preconceitos que continuam a existir, as discriminações de género que recaem sobre homens e mulheres... mas reduz-se algo sério a um aspecto lateral e fracturante. E os homens que não podem acompanhar devidamente os seus filhos?, cujos direitos não são legalmente protegidos quanto à parentalidade?, que se sentem constrangidos a viver de forma limitada as suas próprias emoções, pois os homens devem ser assim e não assado... e as mulheres que trabalham fora e, chegando a casa, têm de despachar a maior parte do trabalho doméstico? As diferenças salariais injustificáveis? Todas as pessoas que se acham ridicularizadas porque não mulheres de determinada forma ou não homens de outra? Que comportamentos nos são condicionados? Fazer a discussão pela positiva seria importante, em qualquer área. Em lugar de se discutir isso, debate-se o sexo ou a cor do próximo 007 ou outra parvoíce qualquer. Quão estúpidos somos?

Pessoalmente, acho que uma pessoa transgénero, como qualquer outro ser humano, deve ter o direito de praticar desporto de competição. O que suscita questões sobre a competição, sobre como isso deve acontecer. É preciso pensar sobre a questão e encontrar a melhor solução possível. Não temos de ser boçais sobre os problemas.
 
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Ilustração perfeita da estupidez das redes sociais e da guerrilha política (no pior sentido possível) dos tempos que correm, de como tornamos assuntos importantes em coisas patetas. É o tipo de polémica que anima os imbecis. Poder-se-ia debater as consequências negativas dos preconceitos que continuam a existir, as discriminações de género que recaem sobre homens e mulheres... mas reduz-se algo sério a um aspecto lateral e fracturante. E os homens que não podem acompanhar devidamente os seus filhos?, cujos direitos não são legalmente protegidos quanto à parentalidade?, que se sentem constrangidos a viver de forma limitada as suas próprias emoções, pois os homens devem ser assim e não assado... e as mulheres que trabalham fora e, chegando a casa, têm de despachar a maior parte do trabalho doméstico? As diferenças salariais injustificáveis? Todas as pessoas que se acham ridicularizadas porque não mulheres de determinada forma ou não homens de outra? Que comportamentos nos são condicionados? Fazer a discussão pela positiva seria importante, em qualquer área. Em lugar de se discutir isso, debate-se o sexo ou a cor do próximo 007 ou outra parvoíce qualquer. Quão estúpidos somos?

Pessoalmente, acho que uma pessoa transgénero, como qualquer outro ser humano, deve ter o direito de praticar desporto de competição. O que suscita questões sobre a competição, sobre como isso deve acontecer. É preciso pensar sobre a questão e encontrar a melhor solução possível. Não temos de ser boçais sobre os problemas.
Tanta prosa e ficamos sem saber se concordas com um excesso que vem do teu lado da barricada.
 

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Tanta prosa e ficamos sem saber se concordas com um excesso que vem do teu lado da barricada.
Respondi-lhe em consonância com os meus valores. Que barricada? Acabei de escrever que a questão deve ser estudada para que tanto se garanta o direito à prática do desporto de competição como uma competição justa. Soa-lhe a extremismo? O colega expõe-se ao escrever dessa forma, revela quem se barrica num extremo. Revela-se logo pela questão que escolheu fazer sobre pessoas transgénero e o desporto, podendo ser uma interpretação abusiva. É esse o tipo de discussão que se tem pelas internets, muitas vezes em partes menos recomendáveis da rede. Respondo a partir de uma posição moderada, própria de quem não tem soluções para tudo: estude-se. Nenhum ser humano deve ser impedido de competir, independentemente das suas características físicas, género, sexo, orientação sexual, credo, etnia... . E a competição deve ser a mais justa possível. Portanto é necessário encontrar um enquadramento competitivo adequado para essas pessoas. Não tenho respostas simples e imediatas para questões que podem ser complexas, isso é típico dos extremos. Terá mesmo de ser a prosa.
 
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Ilustração perfeita da estupidez das redes sociais e da guerrilha política (no pior sentido possível) dos tempos que correm, de como tornamos assuntos importantes em coisas patetas. É o tipo de polémica que anima os imbecis. Poder-se-ia debater as consequências negativas dos preconceitos que continuam a existir, as discriminações de género que recaem sobre homens e mulheres... mas reduz-se algo sério a um aspecto lateral e fracturante. E os homens que não podem acompanhar devidamente os seus filhos?, cujos direitos não são legalmente protegidos quanto à parentalidade?, que se sentem constrangidos a viver de forma limitada as suas próprias emoções, pois os homens devem ser assim e não assado... e as mulheres que trabalham fora e, chegando a casa, têm de despachar a maior parte do trabalho doméstico? As diferenças salariais injustificáveis? Todas as pessoas que se acham ridicularizadas porque não mulheres de determinada forma ou não homens de outra? Que comportamentos nos são condicionados? Fazer a discussão pela positiva seria importante, em qualquer área. Em lugar de se discutir isso, debate-se o sexo ou a cor do próximo 007 ou outra parvoíce qualquer. Quão estúpidos somos?

Pessoalmente, acho que uma pessoa transgénero, como qualquer outro ser humano, deve ter o direito de praticar desporto de competição. O que suscita questões sobre a competição, sobre como isso deve acontecer. É preciso pensar sobre a questão e encontrar a melhor solução possível. Não temos de ser boçais sobre os problemas.
O negrito diz tudo. Sem querer menosprezar o resto.
 

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Respondi-lhe em consonância com os meus valores. Que barricada? Acabei de escrever que a questão deve ser estudada para que tanto se garanta o direito à prática do desporto de competição como uma competição justa. Soa-lhe a extremismo? O colega expõe-se ao escrever dessa forma, revela quem se barrica num extremo. Revela-se logo pela questão que escolheu fazer sobre pessoas transgéneros e o desporto, podendo ser uma interpretação abusiva. É esse o tipo de discussão que se tem pelas internets, muitas vezes em partes menos recomendáveis da rede. Respondo a partir de uma posição moderada, própria de quem não tem soluções para tudo: estude-se. Nenhum ser humano deve ser impedido de competir, independentemente das suas características físicas, género, sexo, orientação sexual, credo, etnia... . E a competição deve ser a mais justa possível. Portanto é necessário encontrar um enquadramento competitivo adequado para essas pessoas. Não tenho respostas simples e imediatas para questões que podem ser complexas, terá mesmo de ser a prosa.
Revelo-me como ? Por acaso assumi alguma posição em relação ao tema ? Ofendi alguém de forma a justificar os teus termos amigáveis como "estupidez" ou "boçalidade" ?

Não gostaste da pergunta porque com uma simples questão, pertinente para o tema, desmontei todo o teu texto. Dizes que defendes o debate mas depois partes logo para a ofensa devido a uma simples pergunta.