Não há muito a fazer quanto ao excesso de peso e à obesidade no imediato. Ter peso a mais deixou de ser algo extraordinário para ser a condição mais comum em muitos países. Veja-se:
Excesso de peso e obesidade custam 1,2 mil milhões de euros por ano em Portugal (dn.pt) , notícia que aponta para 67.6% da população adulta portuguesa com peso a mais. Mas mesmo que seja uma sobreavaliação. Outras doenças tornaram-se típicas do nosso tempo, nas sociedades desenvolvidas (e começam a afectar outras). Imagino que a maior parte dos portugueses apresente uma qualquer potencial comorbilidade, um problema cardiovascular, respiratório, diabetes... o que for. Doenças relacionados com os estilos de vida são combatidas ao longo do tempo, com melhor educação e sensibilização. O potencial de risco da covid-19 não deve por isso ser desvalorizado, pois se pegarmos numa qualquer pessoa que ande pela rua, é bem possível que padeça de tensão arterial, tenha diabetes, excesso de peso ou uma qualquer outra condição de saúde. É o normal, não a excepção. Ou será tão normal como encontrar alguém sem o menor problema de saúde. Muito há a fazer nesta área, e quanto mais cedo melhor.