Política Nacional

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21 Junho 2021
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Agora que estamos a 18 dias de eleições relembremos algumas frases que ficaram célebres em 2012 e 2013.

«Tudo somado, o que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas porque, como sabe, eu também não recebo vencimento como Presidente da República».
(Cavaco Silva, 20 de janeiro, durante uma visita ao Porto)
***
«Quando se pergunta se o País aguenta mais austeridade, ai aguenta, aguenta. Não gostamos, mas aguenta».
(Fernando Ulrich, 30 de outubro, no III Fórum Fiscalidade-Orçamento do Estado 2013)
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«Quando as pessoas percebem que o que estamos a fazer está bem feito, então devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas... Se encontrarmos sempre desculpa para o coitadinho que não teve tempo para estudar e de fazer os trabalhos, se encontrarmos sempre uma explicação para os maus resultados, para o professor que não preparou as suas aulas... não vamos lá».
(Pedro Passos Coelho, 6 de fevereiro, durante uma intervenção na cerimónia do 40.º aniversário das escolas do grupo Pedago)
***
«Estamos praticamente no limite da capacidade de resistência do aumento da carga fiscal e de mais austeridade».
Ricardo Salgado, 4 de abril, em entrevista ao Negócios
***
«A diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência». (António Borges, 1 de junho, em entrevista ao Etv)
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«O povo português revelou-se o melhor povo do mundo e o melhor ativo de Portugal»
(Vítor Gaspar, 4 de outubro, durante o debate das duas moções de censura apresentadas pelo PCP e pelo BE na Assembleia da República)
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«Um dos produtos mais emblemáticos que temos é o pastel de nata, assim como o pastel de Belém. (...) É interessante se pensarmos que foi um emigrante português na África do Sul que pegou num dos nossos produtos de eleição, o frango do churrasco, e tornou-o num McDonald's de frango de churrasco, que é o Nando's. Resta, por isso, perguntar: será que as natas, um dos nossos produtos de excelência, são diferentes de frangos no churrasco? Será que as natas são diferentes de hambúrgueres?»
(Álvaro Santos Pereira, 12 de janeiro, na Conferência DN "Made in Portugal")
***
«A medida é extraordinariamente inteligente e os nossos empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes e não passariam no primeiro ano do meu curso na faculdade»
(António Borges, 29 de setembro, no Fórum Empresarial do Algarve, sobre a TSU)
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«Nenhum dos que aqui estão foi eleito para ganhar as próximas eleições. (...) Não foi para isso que fomos eleitos. Foi para responder ao País (...) Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o País, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal»
(Pedro Passos Coelho, 23 de julho, num discurso perante o Grupo Parlamentar do PSD)
***
«Estar desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar, também, uma oportunidade para mudar de vida. Tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria sociedade».
(Pedro Passos Coelho, 11 de maio, durante a tomada de posse do Conselho para o Empreendedorismo e a Inovação, no CCB, em Lisboa)
***
«[Se houver mais impostos], palavra de honra que me piro»
(António Nogueira Leite, 11 de setembro, no Facebook)
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«[8o mil euros] é um bom ordenado, mas não são milionários, são classe média. (…) Vão dar dois terços para o Estado e só ficam com um terço do ordenado. Vão trabalhar oito meses para o Estado e apenas quatro para si. (...) Eu acho que há um aumento de impostos a mais. Isto é um assalto fiscal. (...) Isto é uma espécie de assalto à mão armada ao contribuinte. (...) Isto não é para fustigar a classe média, isto é para matar a classe média»
(Luís Marques Mendes, 4 de outubro, na TVI 24, sobre a redução do limite inferior do escalão máximo de IRS)
***
«Se me perguntam se eu soube? Claro que soube. Se me perguntam se eu tive uma opinião diferente. Tive uma opinião diferente. Se me perguntam se eu alertei. Alertei. Se me perguntam se eu defendi que havia outros caminhos. Defendi. Se me perguntam se eu bloqueei a decisão. Não bloqueei pela simples razão de que fiquei inteiramente convencido que isso conduziria a uma crise nas negociações com a missão externa, a que se seguiria uma crise do Governo, a que se seguiria um caos que levaria a desperdiçar todo o esforço já feito pelos portugueses»
[Paulo Portas, 16 de setembro, em conferência de imprensa, sobre a redução da Taxa Social Única (TSU)]
***
«A ideia que se dá ao País é de que não vale a pena investir no futuro, no trabalho, na dedicação, no profissionalismo, no êxito, no sucesso. Não, não vale a pena. Porque, a partir de uma determinada altura, é um napalm fiscal, arrasa tudo. É devastador. (...) O que nós estamos em presença é de um terramoto fiscal. A única dúvida é se é 7 (na escala de Richter), que é destruidor, se é 8, que é devastador. Porque isto dá cabo da economia»
Bagão Félix, 11 de outubro, numa entrevista à SIC-Notícias, a propósito do aumento de impostos do OE 2013
***
«[Os pensionistas] queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande porque dizem que receberam hoje o que têm direito a receber, porque descontaram a vida toda para essas reformas. Não é verdade. Descontaram para ter reformas, mas não para ter aquelas reformas»
(Pedro Passos Coelho, 16 de dezembro, no discurso de encerramento do XXII congresso da Juventude Social-Democrata)
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«Existe, aparentemente, um enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar»
(Vítor Gaspar, 24 de outubro, durante uma audiência na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças)
***
«Vamos ter que empobrecer muito, mas, sobretudo, reaprender a viver mais pobres. (...) Estamos a empobrecer realmente, mas porque vivíamos muito acima das possibilidades. (...) Há toda uma reaprendizagem de vida (...), ou vamos a um concerto de rock ou, efetivamente, podemos ir tirar uma radiografia (...). Se nós não temos dinheiro para comer bifes todos os dias, não podemos comer bifes todos os dias»
(Isabel Jonet, 6 de novembro, no programa "Edição da Noite", da SIC Notícias)
Só te lembras dessas frases??

-- regra 3 ---

Porra, ficaste um bocado traumatizado, não há dúvida....

O teu chefe fodeu o país, deixou o país sem dinheiro nem para pagar salários aos funcionários públicos, sem crédito no mundo, e antes de ser corrido em eleições, CHAMOU A TROIKA!!!

JÁ TE ESQUECESTE QUE FOI ELE QUE VEIO AO PAÍS EM HORÁRIO NOBRE NA TV, DIZER QUE TINHA PEGADO NO TELEFONE E PEDIDO AJUDA À TROIKA???


JÁ NÃO TE LEMBRAS??

QUEM FOI QUE CHAMOU A TROIKA????

Comes muito queijo.....

OU SÓ TE LEMBRAS DO QUE TE INTERESSA????

Quer se dizer, e OS OUTROS É QUE TÊM A CULPA???????

O FDP não era o 1º ministro??

O caralho não mandou o que quis, como quis, durante 6 anos????

Que é que o palhaço estava lá a fazer??

Ou só estava lá a tratar de "outras coisas", como parece que mais tarde se veio a provar??
 
Última edição por um moderador:

ryback

Tribuna Presidencial
27 Fevereiro 2008
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A pitagorica nao tem credibilidade. Sao os mesmos que davam o dobro ao medina sobre o moedas.
Na sondagem intercampus dao o psd a 5 pontos do ps, com ainda 17% indecisos que provavelmente nao votarao ps.
é um bocado isso , eles pegam nos indecisos e distribuem pelos partidos , e sendo o PS o mais votado sao eles que ficam com a maior fatia dos indecisos.
houve uma sondagem sem os indecisos e davam 29% / 24%
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança

Nunca esqueçam quem António Costa é .... se não conseguem despir a camisola, pensem ao menos nas crianças, que quando viram Pedroso na Televisão a mentir e passo a parafrasear "...umas crianças choravam...outras queriam ir lá esfaquea-lo..." são os Ferros Rodrigues e Costas deste Mundo que protegem filhos da puta assim
 
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Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Uma crítica à proposta de Rui Tavares. Adivinhem de quem.


Choca-me que políticos sérios venham a uma campanha eleitoral, num país com dois milhões de pobres (após transferências públicas), prometer resolver os problemas de qualquer pessoa com uma chuva de dinheiro (“rendimento”), que assegurará o essencial de uma vida boa (“rendimento básico”) para toda a gente sem excepção (“incondicional”). Em inglês, o nome é Rendimento Básico Universal e é isso mesmo, toda a gente receberá do Estado o suficiente para viver. Para as pessoas necessitadas, esta promessa é fabulosa: ficaria assegurada a sua vida com o mínimo de conforto e segurança. Não é uma prestação para proteger da pobreza, do desemprego ou da doença, é uma garantia de vida para todos para todo o sempre. Rendimento, Básico, Incondicional.
Há mesmo uma filosofia new age na base desta conversa: deve ser incondicional porque é mais simples e não tem burocracia, paga-se e pronto, simplesmente porque corresponde a um direito adquirido ao nascer. Não é uma prestação social para acudir a um problema daquelas pessoas, é mesmo para todas, o rico e o pobre recebem porque vivem e durante o tempo da sua vida vida. E deve ser um rendimento generoso, que possamos usar consoante o nosso prazer. É encantador. Não deixa por isso de ser espantoso que quem apresenta uma proposta deste tipo em eleições, naturalmente como razão para um voto, fique incomodado com a pergunta lógica: e faz a fineza de me explicar como é que isso se paga?
A estratégia de Inês Sousa Real ou Rui Tavares para responderem a esta questão tão banal é simplesmente fugir à questão. Sousa Real diz que esse rendimento é para vítimas de violência doméstica (ou seja, é uma prestação social condicional, replicando um apoio que aliás já existe), ou para pessoas desajustadas ao seu emprego, e que, assim sendo, não é incondicional. Tavares diz que é uma “experiência” para pouca gente, tão pequena que qualquer autarquia a possa financiar, embora o seu programa eleitoral assegure que se trata de um avanço faseado para uma cobertura total que, portanto, levaria um dia a pagar a 10,5 milhões de pessoas em Portugal. A partir daí, fica tudo ainda mais entaramelado e ouve-se que é para ver como se comportam os desempregados, ou que a “experiência” é o método científico para descobrir o que as pessoas farão com o dinheiro. Acontece que, mesmo antes do resultado da “experiência” e apesar de “não ter certezas”, a proposta escrita no programa é taxativa, depois do teste vem a “implementação”, claro que “faseada”: “Testar, com vista à implementação faseada, um Rendimento Básico incondicional, que distribua a riqueza nacional produzida e garanta um rendimento a qualquer cidadão, independentemente da sua condição, dos pagamentos do Fundo de Desemprego ou de outros programas de apoio social”. Um dia assim se “distribuirá a riqueza nacional”, não me pergunte nem como nem quando.
Pensemos então no que poderia acontecer depois do triunfo da “experiência” ou quando a prestação condicional voltar a ser incondicional. Chegará esse dia mágico em que o Estado terá de pagar a toda a gente, distribuindo a “riqueza nacional” desta forma, que é a meta desejada e anunciada. Como os proponentes não apresentam a conta, nem nunca o farão, sugiro a quem lê que a faça: imagine que o rendimento “básico” são os 900 euros de salário mínimo que Tavares propõe (e que aplica a 12 meses). Portanto, isso dá 900*12 meses=10.800 euros anuais por pessoa. Pode ser menos, mas se assim for já não é “básico”, pois não? Use-se então aquele valor. Como somos 10,5 milhões, o Estado tem de pagar anualmente 10.800 euros*10,5 milhões de pessoas =113,4 mil milhões de euros. Acontece que esse valor é muito mais do que o total do Orçamento do Estado. Seria preciso mais do que duplicar o Orçamento para pagar isto. Se se respeitar a capacidade dos promotores da ideia, é óbvio que já fizeram esta conta e que estão numa encruzilhada: ou propõem um pagamento muito pequeno (100 euros a cada pessoa e já seria mais do que o custo total do SNS) ou que não se aplique a toda a gente. Ou seja, que deixe de ser ou incondicional ou básico. Como isto equivaleria à curiosa estratégia de tentar convencer alguém com o argumento de que não deve levar a sério a proposta, a conversa é evitada, como se fosse insultuoso perguntar a quem promete dinheiro se vai mesmo pagar.
Resta ainda o melhor dos argumentos: é que isto já existe e a prova do pudim foi anunciada com fanfarra. Como é que alguém se atreveu a duvidar? O RBI existe no Alasca, onde são distribuídos lucros do petróleo (e cada pessoa recebe o equivalente a 70 euros por mês), ou em Macau, onde são distribuídos lucros do jogo (e cada pessoa recebe cerca de 90 euros por mês). Mas leu bem os valores? O que é que isto tem de “básico”? O pitoresco da referência ao Alasca ou a Macau é que nunca serão ditos os valores em causa, perde-se a magia da proposta.
A chegada do Alasca à nossa campanha eleitoral tem destes efeitos, mostrando que, afinal, a cura para os males da sociedade não vem de um milagre.
 
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sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Uma crítica à proposta de Rui Tavares. Adivinhem de quem.
O Tavares faz parecer o Louça um moderado :D

Tavares anda sempre a falar na união, e quando foi eleito eurodeputado, incompatibilizou-se logo com o BE, quando a Joacine foi eleita no dia a seguir já andava a arranjar maneira de a expulsão.

Fala das pessoas que passam frio em portugal, mas quer acelerar a transição energética.

Fala dos apoios ás pessoas desfavorecidas, mas quando foi a ultima campanha do livre contratou artistas e segundo a Joacine não lhes pagou numa altura de pandemia onde mais precisam do dinheiro.

É um artista.
 
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N.

Tribuna
20 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Não é uma página oficial da IL, de qualquer forma partilho aqui para quem interessar ver a sua situação numa hipotética aplicação da medida.

Simplificação e desagravamento do IRS com introdução de taxa única de 15%, começando de forma gradual com duas taxas de 15% e 28%, de forma a aumentar imediatamente os salários líquidos dos portugueses

 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Uma crítica à proposta de Rui Tavares. Adivinhem de quem.


Choca-me que políticos sérios venham a uma campanha eleitoral, num país com dois milhões de pobres (após transferências públicas), prometer resolver os problemas de qualquer pessoa com uma chuva de dinheiro (“rendimento”), que assegurará o essencial de uma vida boa (“rendimento básico”) para toda a gente sem excepção (“incondicional”). Em inglês, o nome é Rendimento Básico Universal e é isso mesmo, toda a gente receberá do Estado o suficiente para viver. Para as pessoas necessitadas, esta promessa é fabulosa: ficaria assegurada a sua vida com o mínimo de conforto e segurança. Não é uma prestação para proteger da pobreza, do desemprego ou da doença, é uma garantia de vida para todos para todo o sempre. Rendimento, Básico, Incondicional.
Há mesmo uma filosofia new age na base desta conversa: deve ser incondicional porque é mais simples e não tem burocracia, paga-se e pronto, simplesmente porque corresponde a um direito adquirido ao nascer. Não é uma prestação social para acudir a um problema daquelas pessoas, é mesmo para todas, o rico e o pobre recebem porque vivem e durante o tempo da sua vida vida. E deve ser um rendimento generoso, que possamos usar consoante o nosso prazer. É encantador. Não deixa por isso de ser espantoso que quem apresenta uma proposta deste tipo em eleições, naturalmente como razão para um voto, fique incomodado com a pergunta lógica: e faz a fineza de me explicar como é que isso se paga?
A estratégia de Inês Sousa Real ou Rui Tavares para responderem a esta questão tão banal é simplesmente fugir à questão. Sousa Real diz que esse rendimento é para vítimas de violência doméstica (ou seja, é uma prestação social condicional, replicando um apoio que aliás já existe), ou para pessoas desajustadas ao seu emprego, e que, assim sendo, não é incondicional. Tavares diz que é uma “experiência” para pouca gente, tão pequena que qualquer autarquia a possa financiar, embora o seu programa eleitoral assegure que se trata de um avanço faseado para uma cobertura total que, portanto, levaria um dia a pagar a 10,5 milhões de pessoas em Portugal. A partir daí, fica tudo ainda mais entaramelado e ouve-se que é para ver como se comportam os desempregados, ou que a “experiência” é o método científico para descobrir o que as pessoas farão com o dinheiro. Acontece que, mesmo antes do resultado da “experiência” e apesar de “não ter certezas”, a proposta escrita no programa é taxativa, depois do teste vem a “implementação”, claro que “faseada”: “Testar, com vista à implementação faseada, um Rendimento Básico incondicional, que distribua a riqueza nacional produzida e garanta um rendimento a qualquer cidadão, independentemente da sua condição, dos pagamentos do Fundo de Desemprego ou de outros programas de apoio social”. Um dia assim se “distribuirá a riqueza nacional”, não me pergunte nem como nem quando.
Pensemos então no que poderia acontecer depois do triunfo da “experiência” ou quando a prestação condicional voltar a ser incondicional. Chegará esse dia mágico em que o Estado terá de pagar a toda a gente, distribuindo a “riqueza nacional” desta forma, que é a meta desejada e anunciada. Como os proponentes não apresentam a conta, nem nunca o farão, sugiro a quem lê que a faça: imagine que o rendimento “básico” são os 900 euros de salário mínimo que Tavares propõe (e que aplica a 12 meses). Portanto, isso dá 900*12 meses=10.800 euros anuais por pessoa. Pode ser menos, mas se assim for já não é “básico”, pois não? Use-se então aquele valor. Como somos 10,5 milhões, o Estado tem de pagar anualmente 10.800 euros*10,5 milhões de pessoas =113,4 mil milhões de euros. Acontece que esse valor é muito mais do que o total do Orçamento do Estado. Seria preciso mais do que duplicar o Orçamento para pagar isto. Se se respeitar a capacidade dos promotores da ideia, é óbvio que já fizeram esta conta e que estão numa encruzilhada: ou propõem um pagamento muito pequeno (100 euros a cada pessoa e já seria mais do que o custo total do SNS) ou que não se aplique a toda a gente. Ou seja, que deixe de ser ou incondicional ou básico. Como isto equivaleria à curiosa estratégia de tentar convencer alguém com o argumento de que não deve levar a sério a proposta, a conversa é evitada, como se fosse insultuoso perguntar a quem promete dinheiro se vai mesmo pagar.
Resta ainda o melhor dos argumentos: é que isto já existe e a prova do pudim foi anunciada com fanfarra. Como é que alguém se atreveu a duvidar? O RBI existe no Alasca, onde são distribuídos lucros do petróleo (e cada pessoa recebe o equivalente a 70 euros por mês), ou em Macau, onde são distribuídos lucros do jogo (e cada pessoa recebe cerca de 90 euros por mês). Mas leu bem os valores? O que é que isto tem de “básico”? O pitoresco da referência ao Alasca ou a Macau é que nunca serão ditos os valores em causa, perde-se a magia da proposta.
A chegada do Alasca à nossa campanha eleitoral tem destes efeitos, mostrando que, afinal, a cura para os males da sociedade não vem de um milagre.
ahah Ia dizer Daniel Oliveira. Não falhava por muito.
 

AntonioMachado

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11 Outubro 2019
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Nunca esqueçam quem António Costa é .... se não conseguem despir a camisola, pensem ao menos nas crianças, que quando viram Pedroso na Televisão a mentir e passo a parafrasear "...umas crianças choravam...outras queriam ir lá esfaquea-lo..." são os Ferros Rodrigues e Costas deste Mundo que protegem filhos da puta assim
Já o Paulo Portas nem incomodado foi. Claro, a Direita estava no poder.
Estávamos no tempo da Catherine Deneuve, dos submarinos, dos sobreiros, do Portucale, do Nobre Guedes...
Mas aí não havia choradeira para ninguém.
A cegueira ideológica, tal como a cegueira clubística, é tao triste ..
 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança
Já o Paulo Portas nem incomodado foi. Claro, a Direita estava no poder.
Estávamos no tempo da Catherine Deneuve, dos submarinos, dos sobreiros, do Portucale, do Nobre Guedes...
Mas aí não havia choradeira para ninguém.
A cegueira ideológica, tal como a cegueira clubística, é tao triste ..
Se eu quiser comparar portas a alguém tinha escolhido Sócrates. Não comparo pedofilia a corrupção ou peculato. Tu comparas ? Se és empático, consegues imaginar o que irá no coração de uma criança para pegar numa faça em lágrimas para esfaquear um merdas como o Pedroso ? Esquece, vota em quem quiseres
 

ryback

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27 Fevereiro 2008
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Para quem gosta daqueles peogramas desportivos cheios de peixeirada que vá atrás na box e veja este "debate".

A tvi, perdão, cnn, até extendeu o tempo.
uma vergonha com o patrocinio do jornalista que nem a boca abria para por ordem no galinheiro.
assim nao vai longe com a nelminha
 
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tripeiro_de_gema

Pinto da Costa vai-te embora
26 Maio 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
Para quem gosta daqueles peogramas desportivos cheios de peixeirada que vá atrás na box e veja este "debate".

A tvi, perdão, cnn, até extendeu o tempo.

E eu não fazia mesmo ideia que Chicão tivesse integrado as listas de Varandas na direcção do Zbording.
 

ryback

Tribuna Presidencial
27 Fevereiro 2008
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Não é uma página oficial da IL, de qualquer forma partilho aqui para quem interessar ver a sua situação numa hipotética aplicação da medida.

Simplificação e desagravamento do IRS com introdução de taxa única de 15%, começando de forma gradual com duas taxas de 15% e 28%, de forma a aumentar imediatamente os salários líquidos dos portugueses

eu gosto desta forma e espanta-me como existe tante gente chocada com esta ideia.
um artista solteiro e sem a ganhar 1000 € paga 11,4 % de irs ou seja 114

com a taxa fixa e retirando aos 1000 € os 664 ( que creio que ja agora seja de 705€ pois o valor a remover creio ser o SM )
ficamos com 336€ sujeitos a 15% de IRS = 50,4

um ganho de 60 € !
 

Yggyfcp

Bancada central
25 Maio 2019
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eu gosto desta forma e espanta-me como existe tante gente chocada com esta ideia.
um artista solteiro e sem a ganhar 1000 € paga 11,4 % de irs ou seja 114

com a taxa fixa e retirando aos 1000 € os 664 ( que creio que ja agora seja de 705€ pois o valor a remover creio ser o SM )
ficamos com 336€ sujeitos a 15% de IRS = 50,4

um ganho de 60 € !
Nem toda a gente sabe fazer contas...devido as suas ideologias...
 

N.

Tribuna
20 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Creio que não faz parte do programa da IL, mas gostava que Portugal adoptasse uma remuneração semanal ou bi-semanal. Toda a gente saía a ganhar.