A questão que se coloca é se as vacinas existentes contra a covid são eficientes ou não são, Se são eficientes devem ser obrigatórias como foram outras, se não são eficientes devem ser consideradas um fracasso e continuarem os estudos (aliás mesmo com sucesso todas continuam com estudos para aperfeiçoamento).
Já tivemos diversas vacinas que foram obrigatórias, exemplos;
"Apesar da legislação portuguesa ter referenciado a obrigatoriedade de algumas vacinas, como em 1894, a vacina antivariólica e em 1962, a vacina antitetânica e antidiftérica, administrada na entrada da escola primária e no ensino secundário, só em novembro de 1965 é que Portugal iniciou um Programa Nacional de Vacinação (PNV), que consistia em proporcionar a toda a população do território um conjunto de vacinas de modo adequado, organizado e de acordo com vários critérios previamente estabelecidos. Este procedimento foi iniciado com a vacina contra a poliomielite.
Nesse ano foi implementado o Boletim Individual de Saúde, onde eram registadas as vacinas e as respetivas datas. A vacina contra a tuberculose foi incluída no programa de vacinação.
Nas décadas seguintes foram integradas no PNV várias vacinas como:
- 1973/1974 - Vacina anti-sarampo (VAS);
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- 1987 - As vacinas contra a parotidite e a rubéola administradas juntamente com a do sarampo;
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- 1999 - Hepatite B e do Haemophilusinfluenzae tipo b;
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- 2006 – Vacina contra o meningococo C;
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- 2008 – Vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV);
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- 2015 – A vacina conjugada de 13 valências contra infeções por Streptococcuspneumoniae (Pn13).
Em 1977, a vacina contra a varíola deixou de ser obrigatória devido à erradicação da doença. Acredita-se que a próxima doença a ser erradicada seja a poliomielite."
Em 1977 a vacina contra a varíola deixou de ser obrigatória Alguém a contestava, seguramente que sim mas não "falam deles os livros da história", doença que tinha mais de 10.000 anos e que vitimou milhões desde a China Imperial, aos tempos dos Faraós, Romanos e por aí fora até há poucas dezenas anos atrás. Tudo começou quando nos finais do século XVIII, o naturalista e médico britânico Edward Jenner (1749-1823) hoje amplamente conhecido como o "pai da imunologia", descobriu um medicamento - a vacina contra varíola - a história dos medicamentos, deu um passo gigante. Este novo medicamento tinha como finalidade não a cura, mas sim a prevenção, procurando evitar que as pessoas ficassem infetadas por aquela doença que certamente as ia levar à morte. Após esta descoberta, a terapêutica medicamentosa tornou-se também preventiva.