Se o colega nega existência da doença, facilmente argumentará que nada mudou. Que a covid-19 não é uma doença mais grave, transmissível e onerosa sobre o sistema de saúde. Que os seus doentes não necessitam de recursos, que o aumento do número de infecções não acarreta um custo elevado sobre a capacidade de resposta, que, à doenças respiratórias típicas, nenhuma outra se acrescenta. Ou seja, se a doença não existe, todas as medidas tomadas são desnecessárias. Acolho a posição do colega, que remédio, todas as pessoas têm as suas convicções, mas com pouquíssima simpatia, uma vez que conheço bem a realidade hospitalar. E de resposta à covid-19.
A OMS recomenda, mas as suas recomendações não têm força legal. Foram os países, suportados pelos pareceres especializados das suas organizações científicas, de saúde, ... que decretaram medidas. O que se passa então nas reuniões do Infarmed, que reúnem especialistas de várias áreas da saúde... ? Por que motivo milhões de profissionais de saúde recomendam a vacinação e medidas de contenção contra uma doença inexistente? Ordens profissionais, instituições de saúde, organizações científicas... ?