Eu não disse parar de almoçar ou jantar. Num restaurante isso é relativamente seguro. Mas festas em discotecas, bares, ou jantares académicos (onde há poucos limites) é completamente diferente, e é a isso que me estou a referir.
Não, isso é egoísmo. Porque apesar de os teus pais estarem vacinados, ainda assim teriam de ficar em isolamento, faltar ao trabalho, etc. E de certeza que se importariam bastante. Aqui já ninguém está a falar de risco de doença grave ou o que seja, porque, felizmente, já ultrapassamos essa barreira.
O isolamento só é obrigatório para vacinados que coabitem com um caso positivo. E, em certa medida, é compreensível, porque o risco de estar infetado (não de ficar doente) num coabitante é grande, mesmo com vacinação. E ainda existem por aí muitas pessoas suscetíveis. Primeiro, porque as pessoas que tomaram a vacina em janeiro do ano passado poderão estar a perder alguma imunidade (não é 100% certo, mas enquanto não temos a certeza, o melhor remédio é assumir o pior cenário, ou seja, prevenir), e poderão já estar algo suscetíveis. Juntando a isso o facto de teres ainda 1,1 milhão de pessoas que não foram vacinadas, e o facto das vacinas variarem de eficácia entre os 70-90% contra doença grave, ainda terás neste momento, uns 2,5 milhões de pessoas que podem ir parar ao hospital.
