Actualidade Internacional

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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Acredito que se fosse a Arábia Saudita a ter lá o Bin laden e não o entregasse aos USA, eles iam lá dar tau tau aos sauditas...
O Bin Laden era saudita e um saudita dos “tais”… a Al-Qaeda era financiada pela Arábia Saudita. Como aliás todos estes movimentos salafistas muçulmanos, os talibans, a irmandade muçulmana, os insurgentes muçulmanos da Cashemira indiana, etc… e são porque são vistos como movimentos tampão, “tipo Vietname”, ou seja, anti efeito dominó… porque a secularização é a maior ameaça à monarquia saudita, os “guardiões de Meca”. Tão simples quanto isto.
Os Sauditas dão-se melhor com os ocidentais que com os próprios vizinhos. Mas todos! Os EAU não contam porque são eles quasi sauditas, um mero apêndice…
E o ocidente, com medo de um socialismo islâmico, e atento às reservas petrolíferas sauditas, embarcaram junto… portanto duvido que tivessem alguma vez invadido a Arábia. Va, umas sanções talvez, para inglês ver…

O Bin Laden foi o chamado efeito colateral. Eles tanto fomentaram o ultra-conservadorismo islâmico para defenderem a sua monarquia e posição no médio oriente que não calcularam que esse conservadorismo atingisse naquela magnitude o ocidente.
 
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Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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Para sair da NATO e deixar de estar dependente tem q se ter força militar capaz. Vives uma realidadezinha impregnada do poder dissuasor q a força dos teus aliados te dão.

A força militar não existe só quando se tem os inimigos à porta. Podes não gostar mas a realidade é que não há defesa sem força militar, enquanto estás na NATO tens, para deixar de estar na NATO e deixares de ser o cheira no cu do USA tens q ter força militar.
É uma PROFUNDA mentira achar q a Europa tem um "soft power"...treta! Os europeus gostam muito de se armar em cosmopolitas como se não tivessem o poder dissuasor de trilioes de dólares em força militar americana ao seu lado.
Somos os diplomatas enquanto houver Marines, Gung-Ho!
Vivemos numa bolhazinha como bons cobardolas. A realidade é o q é não é o q gostávamos.
Tem os USA a mostrar os músculos ao seu lado sempre.Todos sabem q assim q se envolve a Europa envolve-se os USA.
Só tangas. É sair da NATO e defender-se a si própria.

É mesmo fundamental ter força militar própria! Porque já a tens, não é é tua e não há free lunches.

Se a realidade ferir a tua susceptibilidade emocional a culpa não é da realidade.
A guerra física entre potências tem os dias contados. Mais vale investir em cibersegurança…

O poder bélico hoje em dia serve é para invadir países considerados faceis e onde se tenha a ganhar.
 

Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • José Maria Pedroto
A guerra física entre potências tem os dias contados. Mais vale investir em cibersegurança…

O poder bélico hoje em dia serve é para invadir países considerados faceis e onde se tenha a ganhar.
Bom, aí sim há caminho a percorrer, cada vez mais a força militar é sem botas no terreno.
E o mundo da ciberseguranca tb envolve a defesa de espaços e povos...estamos é mais q atrasados tb nesse aspecto.
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Trocar...e se é a única a fazer isto ou aquilo...epa a sério...eu não consigo conversar contigo pq por qq razão derivas para assuntos q achas q habitualmente estão linkados mas comigo não estão.

O q disse e redigo é q a Europa é um coio de eunucos q passou a não influenciar e a não ter peso. A união europeia existe para defender os interesses dos europeus, é para isso q foi formada, defendam os interesses dos europeus e passa pelo interesse dos europeus a Europa ter voz e músculo activo.
É uma Europa de covardes com medo da própria sombra e nojo de si própria.

Sim nunca devia ter entrado no Iraque, na Síria, no Afeganistão, etc. Andou la à caça dia ditadores q os US e a Rússia colocaram no poder para quê?
Nunca a Europa conseguiu virar o dente e impor-se. Para te impores tens q ter tomates e força militar, a Europa tem optado por não ter nenhuma das duas mas mais q isto para te impores tens q acreditar q tens algo a defender e Eu tenho muitas dúvidas q esta Europa enquanto colectivo considere q tem algo a defender.

Agora não és mais europeísta q Eu.
Concordo caro Miguel. O problema é que comparas uma país, um povo a uma organização com povos e interesses diferentes. O problema principal é este. Não tenho nada contra nenhum povo, país mas sinceramente com alguns países europeus não tenho nada em comum.
 
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Czarli9

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23 Julho 2017
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Politicamente discutindo concordo com os vários pontos discutidos... Em relação à WW2, os US foram parte vital do gume que decapitou o Reich, mas sem dúvida que foi a URSS a fornecer grande parte da lâmina, tal como os ingleses…

Quando os americanos entraram em África, os ingleses tinham já feito o mais difícil.
Quando os americanos entraram na Europa, já os ingleses andavam a bombardear a Alemanha e já os soviéticos tinham saído vitoriosos de várias batalhas cruciais, entre elas de Moscovo, de Stalingrado, que mudou totalmente o rumo da dinâmica, e estavam prestes a vencer a batalha de Kursk, batalha esta que já faz parte da contra-ofensiva soviética.
 

Tails

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6 Janeiro 2013
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A malta está a misturar muita coisa. Guerras meramente politicas/económicas com intervenção desastrosa dos USA (Vietname e Iraque).
A Guerra do Afeganistão deu-se porque um governo dava Guarida a terroristas entre os quais os que planearam ataques a militares e civis em TODO MUNDO, inclusive Europa e o infame 11 de Setembro. Esta guerra foi uma vingança contra os Talibans e Al Quaeda e na minha opinião justificável. Pelos vistos até teve algum aparente resultado...os barbudos pedofilos do turbante até estão mais mansinhos.. ate já falam em direitos para as mulheres
Pois.. só faltou aquele pequeno detalhe dos states terem coragem (vontade) de invadirem também a Arábia Saudita, país originário de grande parte dos terroristas do 9/11, país que "toda a gente" sabe que financiou o terrorismo por debaixo da mesa durante anos, etc etc.

Mas isso já metia muito petróleo, perdão, muita complicação, pelo meio.

É sempre mais fácil andar pelo Afeganistão, Paquistão e Iemen's desta vida.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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Politicamente discutindo concordo com os vários pontos discutidos... Em relação à WW2, os US foram parte vital do gume que decapitou o Reich, mas sem dúvida que foi a URSS a fornecer grande parte da lâmina, tal como os ingleses…

Quando os americanos entraram em África, os ingleses tinham já feito o mais difícil.
Quando os americanos entraram na Europa, já os ingleses andavam a bombardear a Alemanha e já os soviéticos tinham saído vitoriosos de várias batalhas cruciais, entre elas de Moscovo, de Stalingrado, que mudou totalmente o rumo da dinâmica, e estavam prestes a vencer a batalha de Kursk, batalha esta que já faz parte da contra-ofensiva soviética.
Não esquecer o desembarque da Normandia. E o Reich estava a desenvolver na Noruega uma arma letal ainda em testes, mais uns meses e a teriam. Estou a referir-me aquela "arma" usada no Japão. O desembarque na Normandia acelerou e muito o fim do nazismo. Eles acabariam mais ano menos ano por cair mas não usariam a bomba atómica de forma cirúrgica como os EUA fizeram no Japão.
 

Almadedragao

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Custa-me acreditar que em 2021, com todas as ferramentas ao dispor, ninguém soubesse que este era o desfecho mais provável, sendo que me refiro especificamente aos serviços de inteligência americanos e/ou europeus.

Portanto também me custa acreditar que não seja do interesse de todos os agentes externos, leia-se os invasores, que a situação tenha escalado até este ponto.

Resta saber é o porquê. Já li uns artigos sobre a questão das plantações de Poppy para a produção de heroína e não só, que aparentemente representam uma enorme fatia das exportações deles. Não sei até ponto isto pode ter influenciado a situação mas estou cada vez mais convencido que é tudo uma questão económica e não política ou geográfica.
 

Miguel Alexandre

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  • José Maria Pedroto
Custa-me acreditar que em 2021, com todas as ferramentas ao dispor, ninguém soubesse que este era o desfecho mais provável, sendo que me refiro especificamente aos serviços de inteligência americanos e/ou europeus.

Portanto também me custa acreditar que não seja do interesse de todos os agentes externos, leia-se os invasores, que a situação tenha escalado até este ponto.

Resta saber é o porquê. Já li uns artigos sobre a questão das plantações de Poppy para a produção de heroína e não só, que aparentemente representam uma enorme fatia das exportações deles. Não sei até ponto isto pode ter influenciado a situação mas estou cada vez mais convencido que é tudo uma questão económica e não política ou geográfica.
É sempre.
 

slowboy

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18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto
Custa-me acreditar que em 2021, com todas as ferramentas ao dispor, ninguém soubesse que este era o desfecho mais provável, sendo que me refiro especificamente aos serviços de inteligência americanos e/ou europeus.

Portanto também me custa acreditar que não seja do interesse de todos os agentes externos, leia-se os invasores, que a situação tenha escalado até este ponto.

Resta saber é o porquê. Já li uns artigos sobre a questão das plantações de Poppy para a produção de heroína e não só, que aparentemente representam uma enorme fatia das exportações deles. Não sei até ponto isto pode ter influenciado a situação mas estou cada vez mais convencido que é tudo uma questão económica e não política ou geográfica.
Toda a gente sabia: 28s.
 
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Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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  • Junho/18
Independentemente da questão se os EUA deviam ou não ter saído do conflito, e eu acho que nem sequer deviam ter começado mas tendo o feito deveriam ter tentado sair o mais rápido possível sendo que nesse particular não vou criticar o Biden ou qualquer outro presidente que tivesse tomado essa decisão, a forma como está a ser gerida esta saída é qualquer coisa digna de um país do terceiro mundo, e nesse particular a administração dele tem todas as responsabilidades e a maior parte disto é perfeitamente evitável.

Os EUA ainda estão com mais de 10 mil cidadãos dentro do país, já existem quase 100 mil pedidos de visa de pessoas que colaboraram com os americanos e provavelmente o verdadeiro número que merece direito a esse estatuto está entre as centenas de milhares e alguns milhões de pessoas dependendo de como se interpreta essa colaboração e se os familiares possuem também esse direito, toda essa gente está neste momento no limbo e à mercê dos taliban que viram o seu armamento reforçado com todo o equipamento que foi deixado ao abandono pelos militares americanos, verdadeiramente surreal.

Bastava que não deixassem armas ao abandono à medida que fossem recuando lentamente, e que só retirassem as tropas depois de resolvida a evacuação das pessoas que atrás referi, se fosse necessário garantir esse processo com um aumento temporário das tropas nos últimos meses que assim fosse, mas ao menos não se via nada disto, se a ideia do Biden era esvaziar o balão do intervencionismo americano garantiu exactamente o oposto, basta ver como de repente muita gente dentro e fora dos EUA descobriu que afinal até tinha valor os EUA e aliados lá estarem porque se estão a deixar levar pela última impressão e choque, para perceber que quem gostaria de ver essa politica repetida no futuro esfrega as mãos de contente porque sabe que já tem algo com que trabalhar.