Actualidade Internacional

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Tem duas décadas de merda. Com a complacência da Europa q faz de tudo para beijar o escroto dos americanos.

Mas tb já mete nojo a constante diferença de tratamento nos media. Biden é um palerma, um tipo diferente de palerma mas é um palerma.
Com o palerma anterior até um peido era notícia, neste coloca-se a ética à frente?
O Biden esta-se a cagar, está a tratar da vidinha dele e dos americanos e cagando de alto para o Afeganistão donde andam a extorquir há décadas.

Eu culpo os covardes da união europeia q mais não são um grupelho de eunucos, vem cá o presidente americano e parecem os moços das mijas.

A união europeia é uma desgraça e só acredita na merda do ESTADO americano quem anda a gostar de ser sodomizado intelectualmente.

A esquerda caviar para mim está no topo da lista desta corja covarde, traidora e acefala.
Onde andam os verdadeiros comunistas para acabar com a plataforma desta esquerda comidinha pelo capitalismo de mass media.
Burguesoides alapados.

Nunca mais cai a máscara a esta palhaçada.

Nota: Tem bem mais q duas décadas. Os USA armou os Talibãs para correr com os russos bem antes.

... bom, também depende de que média estamos a falar. Grande parte da América estará colada a meios de comunicação de demonizam Biden e glorificam ou glorificaram Trump. Não haverá a mesma polarização por cá, isso é certo. Trump tinha e tem características únicas, entre as quais a sua relação com os média. É verdade que qualquer flatulência era notícia, e o próprio fazia por dar muitos puns. Biden beneficiará do contraste, mesmo quando segue as mesmas linhas políticas da anterior administração e justificaria outro tipo de crítica. Ou a mesma crítica.

Já vai sendo tempo dos aliados olharem para estes conflitos para onde são arrastados ou para os quais saltam alegremente e reflectirem sobre os resultados...
 

MaximusInvictus

Bancada lateral
24 Agosto 2015
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"Fuck-Checker" cofundador do site de verificação de fatos Snopes e auto-intitulado "arbiter of truth online" usou nome falso para escrever artigos que foram plagiados. Este é um dos primeiros "Fake-Checkers" da internet, do qual pertenci à "email-list" deles no fim dos anos 90 e posso garantir que são uns trafulhas... assim, como a maior parte dos que andam por aí a debitar m@rda 24/7.






 
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slowboy

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18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto
São ciclos viciosos. Estes povos nascem e são educados assim. Claro que daqui a uns anos muitos vão reclamar as desumanidade a opressão das mulheres etc. Mas depois se houver intervenção sobre isso em breve é esquecida e mais vale trocar o "invasor infiel" pelos fiéis talibans.
É deixar andar.
Não meter ali mais os pés nenhum país ou poder ocidental.
Exacto. Têm de fazer o caminho deles como sociedade e demora o seu tempo.
Nós também o fizémos e continuamos a fazer. Não foi uma coisa rápida.

Mas não venham fazer de conta que não têm responsabilidade na sociedade que têm e que a responsabilidade é dos outros. São os principais responsáveis.
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
O resultado disto tudo é que fundou-se um estado islâmico do Afeganistão que agora dispõe de um exército treinado e armado com armas ocidentais e capacidades que jamais sonhariam ter.

Agora podem ter estabilidade para produzir terroristas e pessoal treinado para combater o ocidente e aqueles que não professam o seu credo, costumes e valores morais.

Criaram um elefante com poder e capacidade para levar a cabo uma ofensiva discreta mas real ao mundo ocidental. Daqui a uns anos vamos conhecer melhor a dimensão das decisões atuais, espero que Portugal e os portugueses consigam viver à margem do que daqui resultará. Teremos um mundo mais perigoso, mais desconfiado e o obscuro.
Não se fundou um estado islâmico. Refundou-se. Porque sob o domínio taliban, o Afeganistão foi sempre um estado islâmico, com uma sharia mais radical ou tanto como a do Isis. Não foi a intervenção americana que criou este mal...ele já lá estava. As famosas execuções publicas...as demolições de simbolos de outras religiões...
 

SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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O Trump é uma merda.

Mas o Biden esteve 8 anos como vice e é o actual presidente da América. Não faço puto de ideia do que está no acordo entre o Trump e os Taliban. Como ninguém aqui ou na televisão tuga faz. O acordo foi respeitado? Who cares?

Esta retirada é parecida com o que foi feita no Iraque.Foi horrível. Os Taliban é que não parecem ser tão animais como o Estado Islâmico foi.

O Afeganistão e principalmente as mulheres afegãs voltam à idade da pedra.
A questão é que o Iraque ainda resistiu, o Afeganistão abriu uma autoestrada.
Tu para teres uma democracia estavel não tem nada a ver com leis nem com estado direito mas sim com a mentalidade dos cidadãos.
Os afegãos não sabem viver nem acreditam em democracia.
Isto alem de outras fragilidades do sistema(demasiado centralizado,as extermidades do país dotadas ao abandono,corrupçao)

Sobre o que vai acontecer...não é pior que o está na Arabia Saudita ou Irão.

Sobre os combater...é fecharmos as portas as esses paises.Deixar de vir gente desses paises para a Europa e EUA.
É simples
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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... bom, também depende de que média estamos a falar. Grande parte da América estará colada a meios de comunicação de demonizam Biden e glorificam ou glorificaram Trump. Não haverá a mesma polarização por cá, isso é certo. Trump tinha e tem características únicas, entre as quais a sua relação com os média. É verdade que qualquer flatulência era notícia, e o próprio fazia por dar muitos puns. Biden beneficiará do contraste, mesmo quando segue as mesmas linhas políticas da anterior administração e justificaria outro tipo de crítica. Ou a mesma crítica.

Já vai sendo tempo dos aliados olharem para estes conflitos para onde são arrastados ou para os quais saltam alegremente e reflectirem sobre os resultados...
O Trump negociou a saida com os taliban e deixou o Governo Afegão de fora.

Só ai era o preludio do que ia acontecer.

Trump queria sair por causa da opinião publica(especialmente democrata) e das Forças Armadas que estavam a fazer pressão para sair.
Era um forma de ganhar votos dos indecisos.America First.

Nunca o Biden que era democrata iria contra a opinião publica nem contra o seu proprio partido(que já fazia pressão para saida desde meio da adminstração Obama).

O Afeganistão é como o Irão e como a Arabia Saudita(que até é um grande aliado dos EUA).
Deixem nos estar
 

tripeiro_de_gema

Pinto da Costa vai-te embora
26 Maio 2014
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  • Taça de Portugal 19/20
  • Deco
  • Lucho González
  • Campeão Nacional 19/20
Pode parece um paradoxo, mas com aquilo que se passa no Afeganistão, Irão e Arábia Saudita, a Turquia de Erdogan dá impressão que é uma democracia liberal lol
 
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Devenish

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11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
A União Soviética teve uma grande derrota no Afeganistão.
Os Estados Unidos após a recusa da entrega de Bin Laden invadiram esse País e acabaram por capitular (não derrotados militarmente mas derrotados por não conseguirem acabar com os Talibans ou reduzi-los à insignificância). Em parte comparável ao Vietname porque a maioria dos vietnamistas não os queriam lá. Diferente já foi o caso da Guerra da Coreia porque uma parte dela ficou do lado do chamado Ocidente. Mas não há comparação entre Vietname/Coreia e Afeganistão porque se trata de culturas diferentes, de visões do mundo diversas - os ditos ou ex.comunistas sempre tiveram uma visão semelhante ao Ocidente acerca do desenvolvimento e digamos mesmo do "dia a dia". O Afeganistão é aquilo que é - tiveram várias oportunidades de mudar de vida e temos a prova que a maioria não quer. Temos que aceitar. O que não podemos aceitar é que sejam novamento um polo de terrorismo internacional. Se mudarem de vida deixemos eles viver como quiserem, se voltarem ao mesmo não se pode cometer o mesmo erro do passado ou seja invadir outra vez. Há outros meios; ataques cirúrgicos para "exterminar" essas células. Não se pode fraquejar nesse pormenor, deixar andar e só em última circunstância agir, esse foi o erro quer da URSS quer dos EUA. Ninguém melhor que os EUA conhece o terreno (20 anos é muito tempo) e sabem perfeitamente por via de satélites e outros meios o que eles irão fazer.
De qualquer modo, e é fundamental, estar atento ao apoio que Países como a Arábia Saudita e outros do Golfo dão a essa gente. Até agora por causa do petróleo nunca foram postos em causa mas terão que ser no futuro sob pena de voltarmos sempre ao mesmo. Que façam no território deles o que quiserem por muito nos doa não podemos impedir mas não podemos aceitar que exportem "valores" piores que os da Idade Média.
 
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sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
A União Soviética teve uma grande derrota no Afeganistão.
Os Estados Unidos após a recusa da entrega de Bin Laden invadiram esse País e acabaram por capitular (não derrotados militarmente mas derrotados por não conseguirem acabar com os Talibans ou reduzi-los à insignificância). Em parte comparável ao Vietname porque a maioria dos vietnamistas não os queriam lá. Diferente já foi o caso da Guerra da Coreia porque uma parte dela ficou do lado do chamado Ocidente. Mas não há comparação entre Vietname/Coreia e Afeganistão porque se trata de culturas diferentes, de visões do mundo diversas - os ditos ou ex.comunistas sempre tiveram uma visão semelhante ao Ocidente acerca do desenvolvimento e digamos mesmo do "dia a dia". O Afeganistão é aquilo que é - tiveram várias oportunidades de mudar de vida e temos a prova que a maioria não quer. Temos que aceitar. O que não podemos aceitar é que sejam novamento um polo de terrorismo internacional. Se mudarem de vida deixemos eles viver como quiserem, se voltarem ao mesmo não se pode cometer o mesmo erro do passado ou seja invadir outra vez. Há outros meios; ataques cirúrgicos para "exterminar" essas células. Não se pode fraquejar nesse pormenor, deixar andar e só em última circunstância agir, esse foi o erro quer da URSS quer dos EUA. Ninguém melhor que os EUA conhece o terreno (20 anos é muito tempo) e sabem perfeitamente por via de satélites e outros meios o que eles irão fazer.
De qualquer modo, e é fundamental, estar atento ao apoio que Países como a Arábia Saudita e outros do Golfo dão a essa gente. Até agora por causa do petróleo nunca foram postos em causa mas terão que ser no futuro sob pena de voltarmos sempre ao mesmo. Que façam no território deles o que quiserem por muito nos doa não podemos impedir mas não podemos aceitar que exportem "valores" piores que os da Idade Média.
Os USA tinham que sair de lá e já vão com 20 anos de atraso na saída, podiam era ter ajudado quem esteve a cooperar com eles a sair de lá e não os deixar para serem assassinados.

É a religião deles é o país deles, de resto a exportação dessa religião é celebrada por muitos por estas bandas por isso..
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
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Os USA tinham que sair de lá e já vão com 20 anos de atraso na saída, podiam era ter ajudado quem esteve a cooperar com eles a sair de lá e não os deixar para serem assassinados.

É a religião deles é o país deles, de resto a exportação dessa religião é celebrada por muitos por estas bandas por isso..
Quem é que celebra por "estas bandas" a exportação dessa religião ou melhor dizendo o terrorismo islâmico?
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
A União Soviética teve uma grande derrota no Afeganistão.
Os Estados Unidos após a recusa da entrega de Bin Laden invadiram esse País e acabaram por capitular (não derrotados militarmente mas derrotados por não conseguirem acabar com os Talibans ou reduzi-los à insignificância). Em parte comparável ao Vietname porque a maioria dos vietnamistas não os queriam lá. Diferente já foi o caso da Guerra da Coreia porque uma parte dela ficou do lado do chamado Ocidente. Mas não há comparação entre Vietname/Coreia e Afeganistão porque se trata de culturas diferentes, de visões do mundo diversas - os ditos ou ex.comunistas sempre tiveram uma visão semelhante ao Ocidente acerca do desenvolvimento e digamos mesmo do "dia a dia". O Afeganistão é aquilo que é - tiveram várias oportunidades de mudar de vida e temos a prova que a maioria não quer. Temos que aceitar. O que não podemos aceitar é que sejam novamento um polo de terrorismo internacional. Se mudarem de vida deixemos eles viver como quiserem, se voltarem ao mesmo não se pode cometer o mesmo erro do passado ou seja invadir outra vez. Há outros meios; ataques cirúrgicos para "exterminar" essas células. Não se pode fraquejar nesse pormenor, deixar andar e só em última circunstância agir, esse foi o erro quer da URSS quer dos EUA. Ninguém melhor que os EUA conhece o terreno (20 anos é muito tempo) e sabem perfeitamente por via de satélites e outros meios o que eles irão fazer.
De qualquer modo, e é fundamental, estar atento ao apoio que Países como a Arábia Saudita e outros do Golfo dão a essa gente. Até agora por causa do petróleo nunca foram postos em causa mas terão que ser no futuro sob pena de voltarmos sempre ao mesmo. Que façam no território deles o que quiserem por muito nos doa não podemos impedir mas não podemos aceitar que exportem "valores" piores que os da Idade Média.
Eu teu post está totalmente correcto. E aproveito para acrescentar, que sim, eles vão exportar terrorismo outra vez. Está na sua natureza, nas suas crenças que só pode haver um Deus, um profeta e pela deles só pararão quando o ultimo ser humano for convertido ao Islão. E quem não quiser ver ou acreditar, está em negação.
 

Vlk

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3 Junho 2014
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O Trump negociou a saida com os taliban e deixou o Governo Afegão de fora.

Só ai era o preludio do que ia acontecer.

Trump queria sair por causa da opinião publica(especialmente democrata) e das Forças Armadas que estavam a fazer pressão para sair.
Era um forma de ganhar votos dos indecisos.America First.

Nunca o Biden que era democrata iria contra a opinião publica nem contra o seu proprio partido(que já fazia pressão para saida desde meio da adminstração Obama).

O Afeganistão é como o Irão e como a Arabia Saudita(que até é um grande aliado dos EUA).
Deixem nos estar
O Afeganistão é um país muito mais pobre que a Arábia e o Irão. Tem outro tipo de problemas. A única riqueza que tem está muito longe de ser legal. Não tem o mesmo interesse estratégico. Aliás, para além das papiolas o único interesse jornalístico, e a única razão pela qual estamos a falar dele é porque nos anos 80 e 90 se tornou uma escola e um símbolo daquilo que de mais medieval existe no Islão. Paradoxalmente se algum dia alguém lutou contra isso foram precisamente a URSS e os ditadores Árabes que apareceram perto dos anos 70/80.

Tb me faz confusão (não me estou a referir a ti) que se fale sempre do mundo Xiita e Sunita como se fosse tudo a mesma coisa. Como se as motivações de uns e outros fossem as mesmas.
 
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Vlk

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3 Junho 2014
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Eu teu post está totalmente correcto. E aproveito para acrescentar, que sim, eles vão exportar terrorismo outra vez. Está na sua natureza, nas suas crenças que só pode haver um Deus, um profeta e pela deles só pararão quando o ultimo ser humano for convertido ao Islão. E quem não quiser ver ou acreditar, está em negação.
Resta perceber quem é que, por pura ignorância, alimentou isso durante décadas e quem é que se lembrou que mandar a baixo todos os governos autocráticos que serviam de tampão do mundo árabe.

Tb não foram propriamente os Talibans os exportadores do terrorismo internacional que afeta o mundo ocidental. Esses estavam muito mais ativos nas perseguições internas a mulheres, crianças, etc... Ajudaram-nos é verdade mas quem teve um papel muito mais relevante nisso é quem te continua a pôr combustível no depósito.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Resta perceber quem é que, por pura ignorância, alimentou isso durante décadas e quem é que se lembrou que mandar a baixo todos os governos autocráticos que serviam de tampão do mundo árabe.

Tb não foram propriamente os Talibans os exportadores do terrorismo internacional que afeta o mundo ocidental. Esses estavam muito mais ativos nas perseguições internas a mulheres, crianças, etc... Ajudaram-nos é verdade mas quem teve um papel muito mais relevante nisso é quem te continua a pôr combustível no depósito.
Os terroristas tinham ali na altura, com o famoso Mullah Omar, essa peça de estrume, Campos de treino para terroristas...havia Campos de Treino, para Muçulmanos Ocidentais, muitos da UE e não ocidentais...aliás foi ali que os perpetradores do 11 de Setembro treinaram...todos eles passaram nesses campos.
Aproveitar para mencionar que os talibans foram descendentes diretos dos mujahedin, que lutaram contra os Russos nos anos 80. Para mim a culpa não é de ninguém...eles adoram ser assim. Os extremistas islâmicos são os nazis da nossa era...alimentam-se do ódio a todos os que diferem deles e são tão violentos como os nazis, só não tão inteligentes.
 

Branco

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2 Julho 2007
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  • Junho/18
Não percebo o drama em relação ao Afeganistão, o mundo nunca viveu à mesma velocidade, culturas diferentes implicam resultados civilizacionais diferentes (por muito que custe a alguns perceber isso), se haviam direitos que agora foram subtraídos a minorias afegãs é porque estavam a ser artificialmente mantidos por potências externas, um povo entregue a si mesmo cria a sociedade em que quer viver, podemos até dizer que em alguns casos é o ditador que faz isso por eles, mas quem não quer um ditador tem que estar disposto a lutar por isso.

Nunca fez qualquer sentido a intervenção tal como foi feita, se haviam campos de terroristas no Afeganistão era os bombardear e ir tentando negociar com os Taliban a entrega do Bin Laden como contrapartida para os parar (e isto porque na altura era lá que se acreditava que ele estava), agora uma intervenção no terreno sempre foi completamente escusada e tal como no Iraque criou mais problemas do que resolveu.

Agora a questão que realmente interessa é se daqui vai surgir mais uma corrente migratória, é provável, até porque de certa forma já existia previamente alguma migração ilegal de países do subcontinente indiano e ásia central que entrava pelas mesmas rotas que os refugiados sírios, e o próprio Afeganistão tem um contexto demográfico similar a países como o Egipto e Iraque que vão aumentar imenso a sua população nos próximos 30 a 40 anos, creio que no caso do Afeganistão era de menos de 35 M até mais que 80 M nos próximos 30 anos, um dos maiores crescimentos do mundo, e obviamente que a maior parte dessa gente vem para a Europa porque lá não consegue viver a níveis razoáveis.

Tudo isso terá um impacto ainda difícil de quantificar na Europa, neste momento um Líbano à escala de um continente parece o cenário mais provável embora não necessariamente inevitável, suspeito é que o descobrirmos seja uma tendência irreversível porque não há qualquer capacidade politica que não envolva partidos de extrema direita para simplesmente fechar fronteiras, e essa é também uma solução que cria mais problemas que resolve porque depois levamos com toda a bagagem dessa ideologia, portanto só nos resta esperar que haja uma qualquer alteração profunda de mentalidades dentro do islão nas próximas décadas, especialmente no que se refere às comunidades que a prazo se tornarão dominantes em alguns países europeus, é a única forma disto não acabar mal para toda a gente.
 

slowboy

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18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto
Tudo isso terá um impacto ainda difícil de quantificar na Europa, neste momento um Líbano à escala de um continente parece o cenário mais provável embora não necessariamente inevitável, suspeito é que o descobrirmos seja uma tendência irreversível porque não há qualquer capacidade politica que não envolva partidos de extrema direita para simplesmente fechar fronteiras, e essa é também uma solução que cria mais problemas que resolve porque depois levamos com toda a bagagem dessa ideologia, portanto só nos resta esperar que haja uma qualquer alteração profunda de mentalidades dentro do islão nas próximas décadas, especialmente no que se refere às comunidades que a prazo se tornarão dominantes em alguns países europeus, é a única forma disto não acabar mal para toda a gente.
Este é um tema de difícil discussão.
Rapidamente te calam com um racista, xenófobo e extremista. Por isso só a extrema-direita toca nisso, porque não têm medo de serem chamados disso.
 

Vlk

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3 Junho 2014
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Este é um tema de difícil discussão.
Rapidamente te calam com um racista, xenófobo e extremista. Por isso só a extrema-direita toca nisso, porque não têm medo de serem chamados disso.
Depende da tua perspectiva do mundo. Se te estás a cagar para os direitos humanos de quem está longe de ti (geográfica e culturalmente) ou não. Nem todos os que se preocupam querem ser educadores do povo.

Aliás nem percebo bem a ideia. Começa com uma aura de liberalismo global, e a meio divaga exatamente para o oposto, acabando numa espécie de limbo.
 
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Vlk

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Os terroristas tinham ali na altura, com o famoso Mullah Omar, essa peça de estrume, Campos de treino para terroristas...havia Campos de Treino, para Muçulmanos Ocidentais, muitos da UE e não ocidentais...aliás foi ali que os perpetradores do 11 de Setembro treinaram...todos eles passaram nesses campos.
Aproveitar para mencionar que os talibans foram descendentes diretos dos mujahedin, que lutaram contra os Russos nos anos 80. Para mim a culpa não é de ninguém...eles adoram ser assim. Os extremistas islâmicos são os nazis da nossa era...alimentam-se do ódio a todos os que diferem deles e são tão violentos como os nazis, só não tão inteligentes.
Nem a Alqaeda nem os Mujahedin foram alimentados financeiramente pelas riquezas do Afeganistão. Os segundos nem sequer foram pagos exclusivamente por muçulmanos.
 
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Pinto da Costa vai-te embora
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Não percebo o drama em relação ao Afeganistão, o mundo nunca viveu à mesma velocidade, culturas diferentes implicam resultados civilizacionais diferentes (por muito que custe a alguns perceber isso), se haviam direitos que agora foram subtraídos a minorias afegãs é porque estavam a ser artificialmente mantidos por potências externas, um povo entregue a si mesmo cria a sociedade em que quer viver, podemos até dizer que em alguns casos é o ditador que faz isso por eles, mas quem não quer um ditador tem que estar disposto a lutar por isso.

Nunca fez qualquer sentido a intervenção tal como foi feita, se haviam campos de terroristas no Afeganistão era os bombardear e ir tentando negociar com os Taliban a entrega do Bin Laden como contrapartida para os parar (e isto porque na altura era lá que se acreditava que ele estava), agora uma intervenção no terreno sempre foi completamente escusada e tal como no Iraque criou mais problemas do que resolveu.

Agora a questão que realmente interessa é se daqui vai surgir mais uma corrente migratória, é provável, até porque de certa forma já existia previamente alguma migração ilegal de países do subcontinente indiano e ásia central que entrava pelas mesmas rotas que os refugiados sírios, e o próprio Afeganistão tem um contexto demográfico similar a países como o Egipto e Iraque que vão aumentar imenso a sua população nos próximos 30 a 40 anos, creio que no caso do Afeganistão era de menos de 35 M até mais que 80 M nos próximos 30 anos, um dos maiores crescimentos do mundo, e obviamente que a maior parte dessa gente vem para a Europa porque lá não consegue viver a níveis razoáveis.

Tudo isso terá um impacto ainda difícil de quantificar na Europa, neste momento um Líbano à escala de um continente parece o cenário mais provável embora não necessariamente inevitável, suspeito é que o descobrirmos seja uma tendência irreversível porque não há qualquer capacidade politica que não envolva partidos de extrema direita para simplesmente fechar fronteiras, e essa é também uma solução que cria mais problemas que resolve porque depois levamos com toda a bagagem dessa ideologia, portanto só nos resta esperar que haja uma qualquer alteração profunda de mentalidades dentro do islão nas próximas décadas, especialmente no que se refere às comunidades que a prazo se tornarão dominantes em alguns países europeus, é a única forma disto não acabar mal para toda a gente.
Estás a tocar num problema estrutural da Europa, porque um dos grandes problema é que a UE há muito que perdeu capacidade de reação, e a prova disso é o COVID-19, porque apesar de erros cometidos pela OMS e da falta da transparência por parte das autoridades chinesas, os países ocidentais demoraram bastante reagir e nunca souberam tomar as medidas restritivas que agora estão a tomar, como por exemplo fechar temporariamente as ligações aéreas com a China. Daí o COVID se ter espalhado facilmente e rapidamente pelo mundo.

Outro problema da UE é ter procedido ao seu desarmamento, daí porque a Europa passa o tempo a lamber as botas aos States, porque a partir daí a UE perdeu a sua independência militar. Mas o que se passa no Afeganistão, não é muito diferente do que se passou na Líbia e no Iraque, os States é um pouco como o Cabrita, em tudo em que tocam só fazem m**da, é o Toque de Mierdas. Não se pode forçar países a trocarem de regime só para agradar a nós ocidentais, é preciso respeitar a mentalidade dos povos locais. Eu abomino o comunismo, mas talvez para muitos desses países o comunismo até poderia ser uma solução temporária, porque esses povos necessitam de se livrar dos dogmas religiosos, e dou um exemplo claro a Albânia, que com o Hoxha conseguiu de tal forma reduzir significativamente a influência religiosa, que agora a Albânia sendo um país em que a maioria é muçulmana, é dos países onde a religião tem menor influência a prova disso é que a carne de porco faz parte da gastronomia albanesa, eles consomem bastante álcool, principalmente cerveja e bebidas espirituosas e as mulheres não andam de burca, aliás mal usam o véu. Os seus "irmãos" kosovares por exemplo são mais conservadores no uso do véu e no consumo da carne de porco.

Uma coisa gabo aos talibãs, é que eles lutam pelo aquilo que eles acreditam, daí a facilidade e a aceitação por parte da população local. Então que esta nova geração ocidental, com estes neo-progressismos perderam totalmente a noção dos valores e tradições, não têm ideias próprias e vão consoante o vento. O facto de haver extrema-direita também tem a ver com isso, é que por muita se gosta ou não, os líderes da extrema-direita lutam ferozmente por aquilo que eles próprios acreditam.
 
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