Se os jogadores partem do princípio que o colega X que joga, tem rotação de Champions é "mais fraco" isso é um protótipo de jogador arrogante.
Porque o ser mais fraco ou não para um adepto é uma coisa, para um jogador isso não existe, existe o mostrar ser melhor, percorrer o caminho. Nascer com a presunção de ser leva ao caralho que o foda normalmente e não a uma boa carreira ou pelo menos a chegar onde poderia.
Estão no plantel uns 5 dessa geração, não os vejo a terem essa postura, se calhar estão lá porque não se acham, não lhes assiste uma presunção de craque. E tudo isso pode realmente ter a ver com o tal suporte familiar.
Se não é aposta agora, trabalha, tem 19 anos, não tem 29, não está o mundo e a carreira a fugir-lhe das mãos.
E não é mimando e dando razão às birras que se tornam os profissionais mais capazes e competitivos. A contrariedade, o deparar com a realidade sempre criou seres humanos mais preparados do que as saias da mãe e as calças do pai.
Isso é tão verdade para o trolha, para o cardiologista como para o futebolista.