Uma das coisas que me deixou preocupado foi a capacidade de Israel, colocar baixo um edifício de 30 andares sem grandes danos de perímetro envolvente.
É inacreditável a precisão e a forma como a destruição acontece. O prédio ruiu como se de uma implosão controlada se tratasse.
Não é só Israel que tem problemas para o futuro. A Europa, a demografia Europeia e a imigração na Europa, no longo prazo terá graves problemas, que em alguns países são já no curto prazo.
É bom revisitarmos a história. É bom lembrarmos as cruzadas, a ocupação da península Ibérica pelos Mouros, a derrota do império Romano, a expansão muçulmana. Vivemos tempos perigosos na Europa, que terá tendência a agudizar-se e o modo de vida ocidental a ser colocado em causa. A transformação política será inevitável e o problema demográfico algo complicado de resolver.
A imigração tem de ser debatida, terá de ter organismos próprios e fiscalização efetiva. Terá de se alargar o âmbito da imigração e produzir políticas que protejam a Europa da forma que queremos que os nossos valores subsistam.
A situação periférica de Portugal tem trazido algumas vantagens nestas questões.
A Europa para já tem problemas na Alemanha e especialmente na França.Mas os emigrantes são oriundos de outras paragens(Tunisia, Marrocos, Algeria).
Sobre a situação Israel-Palestina existe muita desinformação e a simpatia apresentada aos palestinianos reside no facto de os mesmos não terem os mesmos argumentos para se defenderem.
A primeira mentira é que já havia um país chamado Palestina.Ironicamente o plano(Partição de 1948 UN) que dava legitimidade de criação do país Israel era o que dava legitimidade à criação da Palestina como país.
Até aquela data os palestinos estavam lá mas não tinham auto determinação(Inglaterra).
A segunda mentira é que o conflito foi criado por Israel.Não foi. O tal plano foi ratificado por Israel e assinado, os Palestinianos é que recusaram assinar instigados pela Liga Arabe.
Podemos discutir se o plano era justo ou injusto e uma serie de coisas mas factualmente o inicio foi a Liga Arabe que invadiu territorios atribuidos aos Israelitas pela partição 2 dias depois da cessão do protetorado britanico.
A terceira mentira é que Israel como estado quer eliminar a Palestina.Pelo contrario a Palestina é que quer irradicar a existencia de Israel.
O Estado de Israel é muito mais tolerante para a Palestina que a Palestina para os Israelitas.
O que não quer dizer que no Estado de Israel não haja pessoas que queiram ao desaparecimento da Palestina.Efectivamente há mas felizmente é uma minoria no expectro politico(15 a 20%) e a maioria aceita a presença.
Israel despachou Egipcios, Jordanos e Sirios em tentativas de guerras anteriores.Acham que se quisessem não despachavam tambem a Palestina?
Obviamente que sim.Mas a Palestina continua lá.
A quarta mentira é que o Hamas não é a Palestina.É a partir do momento em que foi eleito em Gaza e desde aí não há qualquer liberdade individual nem partidos politicos.Hamas aboliu tudo.
Os extremistas israelitas tem muito menos influencia na politica Israelita que o Hamas porque quase 80% dos palestinianos apoiam a causa Hamas.
A quinta mentira é que Israel é um estado secular.Não é.É um estado religioso que é o estado judaico.
Ou seja há uma influencia religiosa quer na lei quer nas decisões politicas.
Embora 49% dos judeus se identificam como seculares, em termos de legislação a religião é parte integrante.
Pessoalmente não nutro grande afeição pelo Estado de Israel exactamente por ser um Estado religioso(detesto religião e considero a religião o maior retrocesso civilizacional do planeta) mas os muçulmanos fundamentalistas religiosos são ainda piores porque tem uma postura de restrição de liberdades individuais como ponto base.
E podes ter a certeza que Palestina será uma estado muçulmano religioso fundamentalista.
Obviamente que Israel impulsionado pelo sucesso de todas as guerras que teve, aproveita se e vai conquistando territorio, penalizando cada vez mais os Palestinianos pelas suas decisões iniciais.
A Palestina acreditou nos seus "amigos" Liga Arabe mas quando estes foram passados a ferro, abandonaram os Palestinianos a sua sorte e voltaram para os seus territorios...a maioria deles intocados.
Como cidadão do mundo que todos somos, é lamentavel a situação e sinceramente é uma situação sem retorno
