Isso tem muito que se lhe diga. Os movimentos feministas, anti-segregacionistas, cívicos, democráticos, etc. etc. etc. não foram recebidos de passadeira vermelha estendida. As alterações de fundo em muitas matérias cívicas, sociais, políticas, ... não se ficaram a dever à bondade reformista de quem na altura detinha o poder, as reformas foram, também elas, conquistadas. Seria uma visão idílica dos processos reformistas. Todas as sociedades têm as suas tensões e convulsões internas, mas isso não significa que se encontrem em declínio ou que atravessem processos de auto-destruição. Poderá ser uma manifestação de vitalidade. A mudança, por natureza, gera discórdia. E a ruptura, estando associada a transformações estruturais, à reconfiguração das instituições, dos hábitos, valores... não implica a destruição das sociedades.Não com a palhaçada que se vê.
Discordo mas eu sou um reformista e não um revolucionário.
É possível a obtenção de direitos sem ser através do circo.
Não acredito que para melhorar uma sociedade a tenhas de destruir ou travestir.
Será sempre o meu ponto de separação.
Estas figuras proeminentes têm o mérito de captar atenções para problemas marginalizados.
Em todo o caso, sobre Sanders, Harris, Obama, AOC... creio não estar a compreender a que circo se refere o colega.
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