E qual é o mal? Cada um tem de olhar por si, pela sua vida. Podes ser o maior adepto do mundo mas, se não colocas a tua própria vida e os teus objectivos pessoais à frente da clubite, então, lamento, mas isso é de alguém desequilibrado.
Eu conheço um jogador do plantel sénior do Benfica já há alguns anos. Começou numa daquelas escolas que o Benfica criou pelo país. Antes disso, jogou no clube da terra e era, tal como o seu pai, um portista dos sete costados. Contudo, foi para lá porque foi de onde surgiu o convite, na altura, apenas isso. Até o pai brincou com a situação, quando soube do convite, no entanto, é mais do que evidente que o que não faria sentido, seria recusar a oportunidade. Era entre ir para a escola do Benfica (onde ia ter várias regalias, incluindo ir treinar regularmente ao Seixal) ou continuar nos iniciados de um clube distrital (bem perto do Porto) e que, provavelmente, nunca passaria disso. Hoje tem a vida feita. Se ele (ou o pai, no caso) tivesse recusado, por ser portista, sabe-se lá onde estaria. Porventura, em lado nenhum!
Digam-me lá, honestamente... isto não entra nas vossas cabeças? Consideram que eu é que estou errado por compreender (e apoiar) este género de decisões?!