Marega teve duas boas temporadas no Porto, a primeiras após regressar de Guimarães. Na primeira marca 22 golos no campeonato, na segunda revela-se importante na fase de grupos da Liga dos Campeões, compensando, se assim se admitir, a menor produtividade interna. Esse Marega era titular, pese embora os anticorpos que já então criara. Até porque não havia alternativa indiscutivelmente superior. Com Evanilson a facturar com regularidade, a possível no tempo que dispõe e Taremi a assumir-se como referência ofensiva, um Marega que marque pouco mais de 10 golos no campeonato irrita com mais intensidade. A exibição que fez não foi particularmente distinta de outras. Faltou-lhe o golo naquela oportunidade clamorosa. Tal como falhara um cabeceamento à boca da baliza numa jornada anterior. De momento não tem a importância que chegou a ter, e isso é também visível nas opções do treinador, por conservador que SC possa ser. Recordo que Marega iniciou o percursos sob o comando deste treinador como suplente, entrando na equipa por infelicidade de um dos nossos avançados. Soares e Aboubakar seriam titulares.
Aconselho muita calma aos portistas mais angustiados.
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