Eu acho que o chega é um partido extremista que só por isso gera apreensão, e consequentemente tambem obriga a que seja falado, logo traz destaque, seja positivo ou negativo, ha sempre um destaque ligado ao extremismo.
Depois o seu cabeça é o Ventura. Quem é o ventura? Um conhecido Benfiquista (e se na minha opinião o chega trabalha para atingir massas, só uma cristina ferreira, um ilustre benfiquista ou o cristiano ronaldo é que poderia tar nesse papel), e que tambem é daqueles papagaios que usa e abusa do interromper e falar por cima dos outros, mas depois usa e abusa tambem do "já não me deixam falar" ou "posso dar a minha opinião sem ser interrompido".
Se a peça fosse o Pedro Guerra, que é outro papagaio igualzinho ao ventura. Só havia uma mudança no discurso, pois iria tar sempre a dizer:
"Ohh sousa martins..."
Posto isto, que efectivamente é a minha opinião sobre o candidato e o modo de debate do candidato. O Chega agarra-se a quê?
A chavões. Agarra-se a ideias de vamos proteger a policia.
Ok, eu concordo com a proteção a policia, alias, acho que todos os partidos concordam com isso. A questão aqui é como?
É muito bonito dizer que ahh e tal, a policia tem que ter meios para isto e para aquilo. Ya concordo totalmente, e tenho a certeza que ninguem discorda, mas como se vai fazer isso? Vai-se americanizar a segurança publica? Isso depois vai trazer mais violencia de retaliações, abusos de força. É isso que realmente o povo quer? A implementação disso obriga a mudar quantas partes da constituição? É viavel isso acontecer? Quem "aceita" essas alterações, vai aceitar?
Isto de querer mudar alguma coisa, até efectivamente se conseguir mudar, tem muito que se lhe diga.
De resto, a que se agarra mais? Falar contra ciganos e outras minorias etnicas. E porquê? Porque por mais poucos que assumam essa forma de pensar publicamente, ha muita mas muita gente a pensar da mesma maneira, porque tem medo porque não confiam, porque não se gosta dessas comunidades, enfim por muitas coisas. Como tal, novamente toca a focar em pontos que muitos não assumem publicamente mas que acabam por achar que "qqr acto contra estas comunidades, eu até bato palmas".
Cortar subsideos? Ya era bom deixar de haver parasitas da sociedade, mas também era bom que a sociedade aceitasse estas pessoas como aceitam outras quaiqueres. Quantos ciganos se vem a trabalhar em cafes? Se a sociedade não aceita, como é que estas pessoas sobrevivem? Roubam?
E podia continuar a enumerar mais casos. A pergunta é possível tornar o populismo em realidade? A mim parece-me que há muitas coisas que podem mudar, mas efectivamente não é com populismos que se resolvem problemas, mas sim com mudanças graduais.